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Resoluções de Ano Novo… Você já fez as suas?

Estamos nos despedindo de mais um ano… Chegou a hora daquela correria para comprar os presentes, de preparar a ceia e comemorar o fechamento de mais um ciclo. Junto com tudo isso, temos as resoluções de Ano novo. Refletir sobre o ano que passou e planejar aquele que se anuncia é uma prática comum a muitas pessoas. O fim do ano é tempo favorável para novos planejamentos, tomada de decisões, afinal, sempre fazemos nem que seja um breve balanço do ano que passou.

É bastante comum fazer listas enormes com hábitos mais saudáveis que deseja criar ou abandonar aqueles que são prejudiciais, mas nem sempre as famosas listas serão cumpridas à risca. Um estudo realizado na Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra pelo psicólogo britânico Richard Weiseman. comprovou que apenas 10% das pessoas conseguem cumprir as resoluções de fim de ano e ainda, a diferença entre homens e mulheres na hora de definir e colocar em prática suas metas para o ano novo.  Para que as suas não fiquem abandonadas na gaveta e percam toda a motivação inicial, aqui vão algumas dicas que podem ser úteis:

Autoconhecimento

Conheça seus limites, horários, gostos e até onde realmente está disposto a ir para alcançar seu objetivo. Muitas vezes precisará abrir mão, experimentar o novo com o foco de uma vida mais saudável. Muitas resoluções se perdem logo de cara, apesar de toda a animação e esperança ao escrevê-las, ficam pelo caminho, então saiba diferenciar a motivação inicial do propósito em si. Aquilo que realmente vai precisar de um esforço para ser alcançado.

Trace metas reais e alcançáveis

Um dos motivos pelos quais as pessoas desistem na hora de adquirir um hábito saudável é traçar uma meta muito distante e praticamente impossível de realizar ou deixam correr solto e não visualizam mentalmente os passos que precisam dar para que possa parar de fumar, por exemplo. Depois de escolhida a sua meta, tenha certeza de que ela é realmente sua e não está fazendo porque a família, namorado ou pessoas no trabalho acham que você deveria.  Precisa partir de você e somente de você o desejo por mudanças, caso contrário, as chances de desistir no meio do caminho são grandes. É preciso entender o porquê você quer alcançar aquela meta.

Seja o mais específico possível no seu objetivo

Se você procurar pela internet, certamente vai encontrar matérias com as resoluções mais comuns de fim de ano, e “perder peso” está entre elas. Porém esse objetivo isolado pode ser muito vago. Especifique o máximo que puder, trace metas, metas intermediárias e o processo pelo qual você deverá passar até alcançá-las. Destrinche o máximo que puder cada resolução e vá acompanhando sempre até chegar lá.

Foque nos objetivos que são mais importantes para você, aquela velha história, não tente carregar o mundo nas costas. As mudanças exigirão tempo, dedicação e muito esforço, por isso, foque naquelas que realmente lhe trarão mais qualidade de vida.

Considere o tempo que precisará dedicar a esta resolução

Caso queira emagrecer, considere o tempo que precisará para se exercitar mais, ir à feira, preparar suas refeições, etc… Reorganize sua agenda para dar conta de tudo. Você pode lançar mão das tradicionais agendas, planners, e até apps para se organizar e criar um novo hábito.

Monitore seu progresso

Se sua meta é emagrecer, vá avaliando o quanto evoluiu ao longo do processo. Você traçou metas intermediárias, lembra? Então avalie sua evolução! Hoje existem até aplicativos que fazem isso por você. Transformar em gráficos pode ser uma maneira de te motivar ainda mais.

Se você pretende adquirir um hábito saudável como se exercitar mais, emagrecer, parar de fumar, é necessário que você também mude sua forma de pensar, já sabemos que o hábito se cria com a repetição e o treinamento do cérebro.

 

Tirar aquele velho projeto da lista é possível, desde que haja persistência, planejamento e uma vontade genuína de mudar e ter uma vida mais saudável. Felizmente, hoje em dia contamos com vários dispositivos que nos auxiliam e tornam o processo de mudança e adaptação mais fácil. Caso tenha dificuldades, não hesite em buscar ajuda de profissionais: psicólogos, nutricionistas, médicos, grupos de apoio, etc… Vai perceber que no fim, vale a pena.

 

Encerro com este pequeno poema de Drummond sobre Ano Novo:

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.”

Carlos Drummond de Andrade, “Receita de Ano Novo”.


Laís Araújo – Psicóloga CRP 04/46025

Referências Bibliográficas:

Carlos Drummond de Andrade , “Receita de Ano Novo”. Editora Record. 2008.

ANDRADE, D. M. ; REGIS NETO, D. M. . Liberdade e autocontrole. 2011. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

Universidade de Toronto. Disponível em: <http://www.research.utoronto.ca/why-cant-i-keep-my-new-years-resolution/>. Acesso em 05 de dezembro de 2021.

BBC BRASIL. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071228_promessafimdeano_np.shtml . Acesso em 09/12/2021


 

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O QUE SÃO DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS?

Há uma ligação direta entre corpo e mente, mas será possível que nossa mente seja capaz de produzir uma doença física? Falaremos um pouco mais a respeito no post de hoje.

 

VOCÊ SABE O QUE SÃO DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS?

Doenças Psicossomáticas são um tipo de desordem física no corpo originada ou agravada pela mente ou por processos emocionais do indivíduo. A dor emocional não nomeada pode tornar-se em uma doença física. As emoções quando não são devidamente trabalhadas e elucidadas, podem influenciar e afetar a harmonia da relação corpo e mente.

Cada pessoa reage de um jeito a uma doença, cada sujeito, independente de sua predisposição genética, sua história de vida ou o contexto em que está inserido, tem uma maneira singular de lidar e somatizar seus traumas.  Diante de alguma crise ou situação traumática, o sujeito pode apresentar sintomas orgânicos, mas que são de cunho emocional. Em face da dificuldade em resolver algum conflito de ordem inconsciente, surgem os sintomas no corpo e as doenças psíquicas. Quando tais conflitos se tornam muito intensos e repetitivos, geram uma tensão, que procura ter vazão na somatização e nas emoções, com o intuito de buscar o equilíbrio psíquico.

O que gera e o que de fato é o tal conflito, muitas vezes não é claro, por isso ressalta-se a necessidade de buscar ajuda profissional, tanto de um médico convencional, para tratar os sintomas físicos, quanto de um psicólogo, para tratar das questões inconscientes e emocionais. Este último, almeja sim o alívio do sintoma, mas principalmente fazer com que o sujeito reconheça, elabore e ressignifique tais sintomas.

Há ainda uma grande dificuldade em compreender e associar um sintoma orgânico (no corpo) a uma causa psicológica, o que dificulta e atrasa o tratamento adequado. O sujeito começa a apresentar diversos sintomas físicos em diferentes partes do corpo, procura ajuda de um médico, faz exames, passa pelo chamado diagnóstico de exclusão e não encontra nenhuma doença ou alteração bioquímica/ orgânica. Continua apresentando os sintomas e pode ser que note o agravamento desses sintomas diante de situações de estresse e /ou pressão emocional, só assim, depois de percorrer um longo caminho é que cogitam a possibilidade de ser uma doença psicossomática.

 


 

CAUSAS:

Qualquer pessoa pode ser atingida, basta ter um gatilho, não importa o que seja. Posso citar: predisposição pessoal, a interação mente e corpo, além da reação do indivíduo frente a situações cotidianas. Doenças como ansiedade, depressão, estresse podem facilitar o aparecimento da somatização, além de situações e eventos da vida que contribuem para o desenvolvimento, tais como: Excesso de trabalho; vítimas de abuso sexual, violência física e psicológica.

 

SINTOMAS:

As doenças psicossomáticas podem se manifestar de diversas formas, tanto em sintomas físicos como psicológicos. São alguns sintomas psicológicos: Irritabilidade, exaustão, falta de interesse por atividades da vida diária, tristeza ansiedade, etc…

Alguns sintomas físicos, embora sejam muito vastos, trago alguns para ilustrar: Alergias, má digestão, fadiga, dores de cabeça, insônia, gastrite, asma, etc…

Vivemos em uma sociedade onde existe pressão por todos os lados: Trânsito caótico, vida corrida, grandes cidades, conflitos familiares, problemas no trabalho… Associado a falta de conhecimento sobre as próprias emoções dificulta e atrasa o tratamento adequado, o corpo não consegue expressar o que não conseguimos ver: desejos, paixões, repressões e assim, surgem os sintomas… Falando especificamente sobre a parte psicológica, o ideal seria buscar ajuda antes mesmo dos sintomas se agravarem ou começarem a atrapalhar suas atividades de vida diária, por isso buscamos aqui democratizar o acesso a psicoterapia. Cuidando da saúde emocional, conhecendo bem sua história de vida, suas emoções e lidando com os conflitos, é possível controlar a forma de reação diante de situações adversas e assim, criando uma espécie de proteção interna.

 


Lais Araujo - Psicóloga CRP 04/46025

 

Cuidar da sua saúde emocional é importantíssimo para encontrar o seu ponto de equilíbrio.

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Por que devemos ficar longe de pessoas tóxicas

Relacionar-se com outras pessoas não é tarefa fácil. Lidar com as diferenças é um desafio, mas não precisa ser doloroso. Para que as conexões sejam saudáveis e prazerosas, como devem ser, é preciso ter, acima de tudo, empatia.

Do contrário, o convívio pode se tornar um verdadeiro pesadelo, e o que era para ser bom acaba se tornando um tormento. Pequenas discussões viram grandes embates, opiniões são reprimidas, sentimentos ignorados e, às vezes, até a liberdade e a saúde são comprometidas.

Esses são alguns sinais que indicam que, talvez, aquela amizade seja tóxica.

De acordo com a psicologia e a psiquiatria, pessoas tóxicas são aquelas que têm uma mentalidade negativa e comportamentos prejudiciais, tanto para os que estão ao seu redor quanto para si mesmas. Elas têm a capacidade de manipular os outros, limitar suas ações e seu desenvolvimento pessoal, além de causarem, continuamente, emoções nocivas.

Pessoas com essas características também tendem a criar complexidade desnecessária e dramatizam situações para se sobressaírem em relação às outras com quem convivem.

Segundo o médico psiquiatra Fúlvio Godinho, estudos mostram que as emoções causadas por pessoas com esse perfil podem ter um impacto negativo e duradouro no cérebro:

“A exposição a alguns dias de estresse compromete a eficácia dos neurônios do hipocampo, uma importante área do cérebro responsável pelo raciocínio e pela memória. Semanas de desconforto emocional causam danos reversíveis às células cerebrais, e meses de angústia podem destruí-las permanentemente”, explica.

“Lidar com o comportamento tóxico de alguém pode ser exaustivo. Resista à tentação de entrar no discurso de reclamações com eles ou se defender de acusações. Preste atenção em como essas pessoas fazem você se sentir.

Às vezes, simplesmente ficar mais ciente de como o comportamento tóxico de alguém afeta você pode ajudá-lo a entender melhor as interações com essa pessoa”, recomenda o profissional.

Para a psicóloga Múria Carla, deve-se ressaltar que todos, em algum momento, agimos de forma tóxica, então deve-se ter cuidado com o termo e com os julgamentos.

“A pessoa tóxica tem comportamentos e atitudes que adoecem quem está convivendo com ela, e isso de uma maneira mais exacerbada, ou seja, de forma exagerada.”

A primeira coisa a ser feita para saber se você está convivendo com uma pessoa tóxica é começar a observar sinais e escutar quem está à sua volta. “Não se isole, não normalize a situação, não se deixe prender, tome a decisão de terminar ou buscar tratamento, peça ajuda profissional e não se culpe”, diz Múria. A psicóloga enfatiza que é necessário buscar ajuda profissional, aprender a olhar mais para si e observar os sinais, aprender a ver o que é funcional ou disfuncional.

 

Culpa e falta de lucidez

A servidora pública Andressa* conta que já viveu um relacionamento de amizade no qual se sentia coagida emocionalmente, apenas por não concordar com algumas atitudes e falas da amiga.

“Ela tentava, a todo momento, mudar minhas opiniões e adequar às dela, fazendo com que eu me sentisse culpada por tudo o que eu falava e sentia. Eu acabava mudando meus pensamentos para agradar essa pessoa e me anulava em quase todas as situações”, relata.

A moça lembra que as manipulações eram sutis, o que a fazia se sentir ainda pior, por não conseguir distinguir o que era real do que era criado pela outra pessoa. “Na época, eu não conseguia fazer nada, só me sentia culpada e triste o tempo inteiro.

Quando eu tentava me impor e questionava as ações dela, ela me dizia que estava magoada e que eu estava tentando mudá-la. Cheguei a questionar a minha própria sanidade, não sabia se estava ficando louca ou se tudo que eu vivia não era só coisa da minha cabeça”, conta Andressa.

“Até que chegou um momento em que ela brigou comigo por um motivo fútil e eu me senti muito humilhada na discussão, não consegui falar nada, só chorar. Foi aí que percebi que estava em uma relação tóxica, na qual era constantemente desrespeitada.

Comecei a ouvir opiniões de amigos do mesmo ciclo e todos eles conseguiram abrir meus olhos diante daquela situação que eu estava vivendo, por isso me distanciei da pessoa”, lembra a jovem, que diz se sentir muito melhor hoje, sem as pressões psicológicas. “Eu me sinto mais leve.”

*Nome fictício a pedido da entrevistada

Atitudes e transtornos

Essas pessoas podem mudar ou devemos modificar a atitude em relação a elas? Para a psicóloga Simone Cursina de Arruda, algumas podem mudar, mas para quem tem desvio de caráter ou transtorno de personalidade, é bem mais difícil de isso acontecer.

“Gosto de sempre dar uma chance de o outro mudar e verificar se é possível uma adaptação na relação.”

Infelizmente, conviver com esses relacionamentos pode causar transtornos mentais. “Em um ambiente tóxico, pode deixar a pessoa suscetível à depressão, criando uma pressão externa que pode deflagrar um quadro de transtorno mental.

É importante enfatizar que uma pressão externa constante pode exaurir os recursos emocionais e desencadear um adoecimento emocional”, explica a psiquiatra Maria Francisca Mauro. Além disso, podem existir outros fatores envolvidos, por isso é necessária a avaliação de um profissional.

De acordo com a psicóloga, o fato de serem deprimidas e ansiosas não elimina, também, a possibilidade de serem tóxicas. “Existem as intencionais, aquelas que de forma premeditada agem provocando mal-estar nas outras.

No entanto, há outras que podem se tornar tóxicas por estarem infelizes, com algum problema na vida, ou por estarem com algum quadro psiquiátrico descompensado (depressão, transtorno bipolar do humor, dependência química, esquizofrenia, etc.).”

 

Cicatrizes

Para a estudante universitária Gabriela*, 23 anos, conviver com a mãe e a tia, que não aceitavam sua orientação sexual, era um desafio e tanto. Todos os dias, ela precisava escutar falas preconceituosas e ofensivas sobre o seu jeito de se vestir e de se portar, desde que era mais jovem.

“Sempre apresentei um comportamento diferente do que elas esperavam, em relação à feminilidade, e fui extremamente reprimida por causa disso. Elas me seguiam na rua, mexiam nas minhas coisas escondidas e faziam muita chantagem emocional, ignorando minhas necessidades e alegando que eu não sabia o que era melhor para mim”, desabafa.

Por muitos anos ela se sentiu incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. “Se eu não fosse validada por elas, parecia que algo horrível ia acontecer comigo”, lembra a jovem, que começou a fazer terapia para conseguir lidar melhor com o comportamento das parentes.

“Quando estava em casa, tinha que me centrar muito para não surtar. Costumava procurar escapes, como fingir que estava trabalhando ou fazendo alguns exercícios”, relata Gabriela.

Durante a pandemia, a estudante acabou optando por se mudar, uma vez que a casa onde morava com a família era pequena e ela temia ter ainda mais problemas de convivência. Ela foi para outro estado e diz não se arrepender.

O distanciamento ajudou na relação com a mãe, mas ela conta que as cicatrizes dos anos que se passaram fizeram com que a forma de enxergar a si mesma fosse prejudicada. “Mesmo com a distância, eu ainda sou muito influenciada pela minha família, ainda tenho muito medo de me expressar e, às vezes, fico paranoica achando que estão com raiva de mim, mesmo eu não tendo feito nada”, completa.

*Nome fictício a pedido da entrevistada

 

Outros caminhos

Distanciar-se parece a melhor opção para quem vive um relacionamento tóxico. Mas e quando esse afastamento não é possível? Um bom exemplo pode ser visto em algumas relações familiares, quando as pessoas moram na mesma casa e não existe outra opção a não ser a convivência diária e, por vezes, desgastante.

No trabalho, esse tipo de situação também pode ocorrer. Nesses casos, é importante estabelecer limites e deixar claro para a outra pessoa que as suas necessidades e espaços devem ser respeitados, assim como você respeita os dela. Veja, a seguir, algumas dicas dadas pelo psiquiatra Fúlvio Godinho:

– Defina limites: envolve decidir o que você vai ou não tolerar. Comunique esses limites com clareza e cumpra-os.
– Mude sua rotina: embora possa não parecer justo ser você quem tem de mudar, muitas vezes, vale a pena para o seu próprio bem-estar. Mudar de rotina pode ajudá-lo a evitar ser arrastado para conversas estressoras.
– Incentive-os a buscar ajuda: muitas vezes, é difícil entender por que as pessoas se comportam de maneiras tóxicas, mas pode ser útil considerar que elas podem estar lidando com alguns desafios pessoais que os estão levando a um ataque. Isso não desculpa o comportamento problemático, mas pode ajudar a explicá-lo. A psicoterapia pode ajudar as pessoas a identificarem comportamentos nocivos e aprenderem a gerenciar suas emoções e reações de maneiras mais saudáveis.
– Evite intimidade: recomenda-se manter as interações superficiais com a outra pessoa. Seja claro sobre como você está e explique que não está disposto a se envolver.

Sou tóxico? E agora?

  • Reconheça a própria toxicidade de forma genuína e não por manipulação ou mesmo por conveniência. A autoajuda precisa, primeiramente, estar baseada não na vantagem, mas na capacidade de reconhecer as próprias fraquezas e inseguranças.
  • Faça uma auto-observação dos comportamentos e reações. Peça feedback de pessoas de grupos diferentes para saber se isso é geral ou com pessoas específicas.
  • Terapia é importante para ter maior consciência sobre o próprio comportamento — o que leva você a ser assim? Que experiências teve na vida que levaram a eles? Que habilidades serão necessárias desenvolver para um melhor relacionamento com o outro?
  • Peça perdão e se perdoe, se necessário. Médicos, psiquiatras e psicólogos podem — e vão — ajudar nesse processo de mudança.
  • O acolhimento da família também é muito importante.

 

Problema on-line

Denominada por muitos de terra sem lei ou terra de ninguém, a internet deixa os usuários vulneráveis a críticas, xingamentos e até ameaças. Segundo a psiquiatra Laura Campos Egídio, assim como devemos nos atentar para o que assistimos, lemos e consumimos, também precisamos filtrar com quem interagimos on-line.

“As críticas, notícias ruins, xingamentos, sempre existiram, antes mesmo de a internet surgir. A questão é que tudo ficou mais rápido, viável e simples”, diz. “Você é o que come, o que lê e o que acompanha. Tudo isso é absorvido! Apenas filtre quem você segue”, complementa a médica, pós-graduada em psiquiatria.

A sugestão da psiquiatra é bloquear essa ou essas pessoas. Opiniões contrárias às suas sempre existirão e está tudo bem nisso. “Se for apenas críticas ou opiniões contrárias às suas, é válida uma autoavaliação.

Nesse caso, agradeça o feedback e reflita. A forma como encaramos as críticas também é muito importante.”

Para a médica, existem diversas explicações, teorias e motivos para essas atitudes horríveis nas redes sociais. “Por exemplo, são pessoas infelizes, com baixa autoestima, frágeis ou que sentem que os valores e opiniões foram violados e precisam ser defendidos.”

Laura conta que no seu perfil do Instagram sempre há seguidores reclamando de pessoas tóxicas na internet e na vida real. “Também já sofri críticas e comentários. Aprendi a bloquear. A cada comentário negativo, existem centenas de positivos.”

A terapeuta Mônica Maia, 43 anos, teve um relacionamento amoroso abusivo há sete anos. “Percebi que era tóxico, mas não queria acreditar.

Tinha medo de estar errada ou exagerando. Estava sempre justificando internamente os comportamentos dele”, diz. “Às vezes, banalizamos e ignoramos os nossos sentimentos e, principalmente, subjugarmos a nossa intuição.”

Ela relata como era o comportamento da pessoa. “Elogiava meu trabalho, minhas conquistas, mas, em outro momento, colocava em dúvida a minha competência e capacidade. Falava que eu era chata e ninguém me suportava.

Invalidava a minha imagem, demonstrava desprezo, mas, em seguida, arrependia-se. Falava mal dos meus comportamentos e dizia que era para o meu bem; fazia parecer que não seria nada sem ele.”

Mônica sempre foi independente, mas, nessa relação, não se percebia assim. “Eu me sentia burra, ignorante, humilhada e envergonhada. Escondia dos outros, pois não podia demonstrar fraqueza”, afirma.

Questionava-se como uma mulher estudada e culta poderia se deixar levar por um homem tóxico. “Era quase inadmissível saber o que era um relacionamento assim e assumir que estava em um. Você se desequilibra a ponto de pensar que tudo de errado que o outro fez foi culpa sua.”

Depois de uma traição, ela conseguiu abrir os olhos. “Entrei em depressão e fiz terapias, pois, mesmo depois do término, continuei sofrendo ações tóxicas por parte dele. Também me fechei para outros relacionamentos.”

 


 

Fonte: Correio Braziliense




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Mitomania: como reconhecer uma pessoa que tem compulsão por mentir

Para além das brincadeiras tradicionais de 1º de abril, o hábito de mentir cotidianamente pode constituir um distúrbio psicológico

Em 1º de abril é comemorado o Dia da Mentira. A data é dedicada a brincadeiras divertidas (ou nem tanto) entre amigos e familiares. No entanto, quando alguém cultiva o hábito de contar histórias fantasiosas é necessário investigar se não se trata de um caso de mitomania – transtorno psicológico em que a pessoa possui uma tendência compulsiva por mentir.

Uma das grandes diferenças do mentiroso esporádico ou tradicional para o mitômano, é que, no primeiro caso, a pessoa mente para ter proveito ou tirar vantagem em alguma situação, enquanto o mitômano mente com o objetivo de aliviar alguma dor psicológica.

Nos casos de mitomania, o ato de mentir é praticado para que a pessoa se sinta confortável com a própria vida, pareça mais interessante ou tenha assuntos que se encaixem em um grupo social na qual ela não se sente capaz de entrar. O problema, frequentemente, prejudica a vida de quem o apresenta, pois sentimentos de culpa e vergonha por enganar os outros ou de medo em ser descoberto são constantes.

“A mitomania é muito mais praticada pela classificação de pessoas psicopatas do que necessariamente pelas pessoas com veemência mental neuróticas. É uma condição orgânica e por isso de ordem psiquiátrica, mas constante e perene. Envolve frieza na mentira, adulação, bajulação e falsidade, onde todas são integralmente intencionais”, afirma o psicólogo Alexander Bez.

Para perceber se uma pessoa é mitômana, é possível observar alguns sinais como: o mitômano sente culpa ou medo de ser descoberto; as histórias tendem a ser muito felizes ou muito tristes; conta grandes casos sem motivo aparente ou ganho; respondem de forma elaborada a perguntas rápidas; fazem descrições extremamente detalhadas dos fatos; as histórias o fazem parecer herói ou a vítima e, muitas vezes, repetem versões diferentes das mesmas histórias.

O tratamento da mitomania é feito por meio de sessões psiquiátricas e psicológicas, nas quais o profissional que acompanha o caso ajuda a pessoa a entender quais são os motivos que levam à criação das mentiras. Busca-se esclarecer e entender o porquê desta vontade surgir para que o paciente possa iniciar uma mudança de hábitos. Em alguns casos, cabe também cabe o tratamento com antidepressivos e ansiolíticos.


Fonte: Metropoles

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Como a terapia de casal pode ajudar

Está com problemas no amor? Esqueça aquela história de que “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”

Veja como a Terapia de Casal pode ajudar a melhorar seu relacionamento!

A vida não é como um comercial de margarina. Cada novo ciclo na rotina de um casal é um prato cheio para uma crise, e uma boa conversa nem sempre é capaz de solucionar todos os conflitos. Por isso, a ajuda especializada pode ser a solução para melhorar a relação – ou terminá-la de vez.

Embora a principal função do terapeuta seja facilitar a comunicação entre o casal, é comum que problemas de dinheiro, traição, criação de filhos e descontentamento sexual levem muita gente a buscar a terapia. E a maioria deixa para pedir ajuda quando a bomba está prestes a estourar. Quem afirma é a terapeuta de família e casal Clarissa Trindade Sant´Anna.

– São poucos que procuram em momento de prevenção, ou quando está iniciando o conflito – explica ela.

A diminuição da admiração e sobretudo do desejo sexual foram os motivos que levaram a secretária-executiva de 59 anos que pediu para não ser identificada a querer dar fim a um casamento de 24 anos. Na época com 45, ela se sentia realizada como profissional, mãe e dona de casa, mas estava longe de se sentir feliz na cama. Decidida pela separação, começou a fazer terapia para tentar tornar menos amargo o sabor do fim.

– Quando ele se deu conta de que não tinha mais jeito, que eu já estava certa do que queria, parou de ir nas consultas – comenta.

O episódio a fez perceber que sua iniciativa pode ter sido tardia:

– Tem de buscar ajuda quando o sentimento começa a mudar – afirma.

No caso dos dentistas Aline, 27, e Rafael Altmann, 32, a história foi outra. Eles começaram a terapia individualmente, cada um por causa própria, até que seus psicólogos recomendaram que consultassem juntos. Iniciaram o tratamento em julho passado. Para a Aline, foi natural falar sobre o relacionamento, pois ela já tinha vínculo com a psicóloga.

Rafael também não teve muito receio: sendo da área da saúde, entendia que o psicólogo era um profissional capaz de fazer diagnósticos e trazer soluções pontuais.

 

Comunicação mais eficiente após seis meses

De cara, esse entendimento facilitou o trabalho dos terapeutas (o casal é atendido por uma dupla de psicólogos, um homem e uma mulher), e instaurou um clima de descontração, fazendo cada sessão parecer um bate-papo entre amigos. Seis meses de sessões conjuntas já fizeram a dupla acreditar que sua comunicação está mais eficiente. Ela está falando mais sobre as situações do cotidiano que antes guardava para si. Ele está procurando não ser tão ríspido em situações desagradáveis.

Questionados sobre a dica que dariam para quem pensa em fazer terapia de casal, eles brincam com a situação:

– É bom saber se o psicólogo atende pelo convênio e o preço da consulta (risos). E é preciso pensar sobre as queixas que serão discutidas – complementam.

 

Quando eles puxam a frente

A mudança da posição da mulher no mercado de trabalho influenciou para que se modificassem muito as relações familiares e amorosas. Segundo Helena Centeno Hintz, psicóloga do Domus – Centro Terapia de Casal e Família, o fato de a mulher trabalhar fora e ser, muitas vezes, a provedora do lar, deixou os homens mais comprometidos na divisão das tarefas domésticas. Isso exigiu deles a tomada de atitude e novas posições dentro da família.

– Na terapia, não se retoma a vida que se tinha no início do casamento, por exemplo. Mas é possível encontrar novas formas de se relacionar. Pode-se mudar os objetivos, diminuir as incomodações – afirma Helena.

Foi assim que o casal Caciano Marques, 31, e Daiana Petroli, 29, conseguiu reencontrar o equilíbrio que buscava: eles adotaram novas estratégias para resolver velhos problemas. Estavam vendo a relação desmoronar por falta de diálogo. E não era por menos: depois de ter a primeira filha, Daiana entrou em uma crise depressiva da qual não conseguia sair. Só tinha vontade de dormir, não conversava, estava sem iniciativa. Arrastada pelo marido até o consultório das terapeutas Patrícia Vidal e Clarissa Carvalho, ela aceitou na marra participar das sessões de terapia. Era isso ou correr o risco de perder o amor de sua vida.

– Eu queria ficar com ele, queria salvar nosso casamento, mas estava totalmente sem condições de cuidar de mim, quem dirá dele.

Conforme o tempo foi passando, Daiana foi se abrindo para o tratamento. Aceitou fazer terapia individual também, passou a administrar as questões que atrapalhavam sua autoestima e, por consequência, foi recuperando a alegria. No andamento, conseguiu ajustar aspectos do comportamento dele que também lhe desagradavam. Os primeiros passos, as terapeutas fazem questão de relembrar:

– Ela trocou as lágrimas por sorrisos, está se arrumando mais, está se reorganizando. Esse ano, eles tiraram as primeiras férias juntos e trocaram alianças – dizem, orgulhosas, Clarissa e Daiana.

 

 HORA DE AJUDA

 

NASCIMENTO DE FILHOS

Mudanças na estrutura familiar podem abalar as relações. A chegada do primeiro filho, por exemplo, costuma impactar a vida a dois. Neste período, muitos casais deixam de lado a relação em nome da prole. A dica é procurar ajuda aos primeiros sinais de conflito.

 

SEXO RUIM OU INEXISTENTE

A falta de satisfação sexual com o parceiro(a) é uma das queixas mais recorrentes na terapia de casal. Muitas vezes, essa é apenas a ponta do iceberg. A perda de intimidade ou a diminuição do desejo podem ser armadilhas pregadas pela rotina e pela acomodação.

 

 PROBLEMAS FINANCEIROS

É comum que falta de dinheiro, dívidas, desemprego ou insatisfação profissional respinguem nos relacionamentos. Pare para pensar se a reorganização emocional não ajudará a colocar as finanças também em dia.

 

 DIVÓRCIO

Separação representa perda, e geralmente é dolorida para um dos lados, pelo menos. Fazer terapia pode tornar menos traumático esse período e evitar desentendimentos.

 

 TRAIÇÃO

Conversas e troca de mensagens por redes sociais e aplicativos de comunicação muitas vezes abalam a confiança e comprometem a cumplicidade de um casal. Nem sempre a terapia ajuda a perdoar, mas a proposta é fazer com que os casais vivam menos em luta e mais realizados com as suas escolhas.

Fonte: Helena Centeno Hintz, psicóloga do Domus – Centro Terapia de Casal e Família, e Clarissa Trindade Sant´Anna, Patrícia Vidal e Clarissa Carvalho, terapeutas de família e casal

 

HISTÓRIAS DE CINEMA

O que assistir sobre terapia de casal

Divã para dois

Kay (Meryl Streep) e Arnold Soames (Tommy Lee Jones) estão casados há 30 anos. O relacionamento entre eles caiu na rotina e há tempos não tem algum tipo de romantismo. Querendo mudar a situação, Kay agenda para ambos um fim de semana de aconselhamento com o dr. Feld (Steve Carell), que passa a lhes dar conselhos sobre como reavivar a chama da paixão.

 

A História de Nós Dois

Após 15 anos o casamento de Ben (Bruce Willis) e Katie Jordan (Michelle Pfeiffer) entra em crise. Assim, eles se separam na mesma época em que seus filhos Josh (Jake Sandvig), de 12 anos, e Erin (Colleen Rennison), de 10, estão em um acampamento de verão. Separados, cada um tenta recomeçar sua vida em cantos neutros, aproveitando o período para avaliar e refletir sobre a vida que tiveram juntos, com seus altos e baixos, e tentam concluir se ainda há algo de sólido nesta relação que permita uma reaproximação.

 

Sr. e Sra. Smith

Jane e John Smith, interpretados por Brad Pitt e Angelina Jolie, contam detalhes explosivos de sua vida. Vítimas de amor à primeira vista, os dois vivem numa casa cinematográfica. Mas a paixão já não é mais a mesma _ situação que dura até serem contratados para uma mesma missão secreta que poderá reacender a chama dessa paixão.

 

Websérie Porta dos Fundos _ Sessão de Terapia

O casal de atores e roteiristas Gregório Duvivier e Clarisse Falcão participa de uma sessão de terapia para falar sobre problemas conjugais. Com humor e sarcasmo, eles remetem a questões da história para explicar seus problemas de relacionamento.

 



Fonte: GZH


 

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Como a terapia de casal pode ajudar
Está com problemas no amor? Esqueça aquela história de que "em briga de marido e mulher ninguém mete a colher" Veja como a Terapia de Casal pode ajudar a melhorar seu relacionamento! A vida não é como um comercial de margarina. Cada novo ciclo na rotina de um casal é ...
terapia de casal
A terapia de casal é um tipo de psicoterapia voltado para duas pessoas envolvidas em um relacionamento afetivo e que buscam formas de solucionar conflitos e/ou melhorar a dinâmica do relacionamento. Trata-se de um espaço de fala e de escuta, em que, com o auxílio de um profissional psicólogo especialista, ...
A melhor hora para começar é quando o casal identifica uma dificuldade na relação a dois e que não está conseguindo resolver ou teme que piore. Afinal, a terapia pode ser curativa ou preventiva. A terapia de casal pode ocorrer de forma preventiva, pelo interesse de ambos em melhorar algum ponto específico de ...
A terapia de casal serve tanto para casais em união estável, noivos, namorados e uniões homoafetivas. Não é necessário ter uma formalização civil para fazer o acompanhamento. Trata-se de uma forma saudável e madura de tentar lidar com as diferenças e buscar um maior companheirismo na relação, ou mesmo trabalhar ...
Algumas das principais razões pelas quais os casais procuram um profissional para melhorar a relação são: brigas em excesso; traição sexual e emocional; agressões físicas, emocionais e psicológicas; traição da confiança; falta de comprometimento de um dos cônjuges; transições durante a vida, como chegada de filhos novos, filhos adolescentes e ...
A terapia de casal tem como principal objetivo ser um espaço de sigilo, respeito e não de julgamento, a fim de acolher os clientes em suas demandas e especificidades individuais e enquanto sistema de relação afetiva, casal. A partir desse acolhimento, o psicólogo utiliza técnicas e estratégias para auxiliar o casal a ...
Um processo de atendimento psicológico exige interesse e esforços de ambas as partes presentes na conversa. Obviamente, o profissional fará de tudo para ajudá-los a se expressarem sobre temas íntimos e, até mesmo, inconvenientes de serem compartilhados. Ainda assim, é possível já ir preparado para obter um aproveitamento maior desses momentos. Aqui vão ...
A terapia para casais pode trazer muitos benefícios para a vida conjugal a partir do momento em que os cônjuges trabalhem habilidades de negociar e aprender a equilibrar as diferenças individuais dentro da relação, de compartilhar responsabilidades e desenvolver estratégias para manter e fortalecer o compromisso, se esse for o desejo deles. Ela é efetiva e ...
A terapia de casal é um recurso que pode ser útil para qualquer tipo de relacionamento romântico, de qualquer idade. Não há distinção entre casais jovens ou idosos, homo ou heterossexuais, namorados ou casados. Da mesma forma, a terapia pode ser voltada para conflitos passados ou atuais, assim como uma ...
Apesar de ser uma alternativa eficaz para relacionamentos em crise, a Terapia de Casal ainda é vista como um tabu por algumas pessoas. Muitas vezes, o cônjuge sugere esta possibilidade como uma maneira de correção de problemas no relacionamento, mas é podado por um companheiro ou companheira relutante. O que ...
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Evidentemente que não se pode forçar alguém a frequentar as sessões de terapia, mas uma das coisas que podem ajudar no processo é, antes do início do tratamento propriamente dito, o companheiro ter a oportunidade de se informar um pouco mais sobre a necessidade da Terapia de Casal. Isto pode ...
Esse é um questionamento que muitos casais em crise tem se feito. Essa pergunta está rodeada de esperança por uma vida a dois repleta de amor, respeito e cumplicidade. No entanto, uma boa relação conjugal não se baseia numa fórmula mágica que resolve todos os problemas num estalar de dedos ...

Psiquiatras alertam para ‘tsunami’ de problemas de saúde mental em meio ao isolamento


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Como lidar com a ansiedade e o isolamento durante a pandemia

O surto de coronavírus pode fazer você se sentir sozinho, isolado, estressado e ansioso. Se você precisa ficar em casa, algumas dicas podem ajudá-lo a lidar com a ansiedade de maneira mais efetiva e assertiva. 

1. Socializar

 

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Imagem de Anastasia Gepp por Pixabay

 

 

A socialização é fundamental, especialmente se você se sentir isolado. Sentir-se conectado com os outros afasta a solidão e o estresse .

Primeiro, troque o termo “distanciamento social” por “distanciamento físico”. Lembre-se de que ainda estamos todos conectados, mesmo que estejamos separados.

Em seguida, considere “socialização distante”.

Você ainda pode se reunir com amigos e familiares online ou no telefone. Existem aplicativos que facilitam as conversas cara a cara. Envie e-mails e textos. Entre em contato nas mídias sociais. Pegue o telefone e diga oi.

Procure on-line por serviços religiosos e eventos culturais. Muitas organizações estão oferecendo encontros digitais. Veja algumas opções:

Oitava Igreja Presbiteriana

Igreja Batista Central

Compartilhe seus sentimentos com os outros. A conversa ajuda você a se sentir menos sozinho e com mais suporte.

 

2. Passe um tempo de qualidade com a família

 

Com as crianças em casa da escola e da faculdade e os parceiros trabalhando em casa, é uma oportunidade única para um tempo de qualidade em família.

Faça essas atividades para as quais você nem sempre tem tempo. Jogar jogos de tabuleiro. Fazer quebra-cabeças. Cozinhem juntos. Tenham conversas profundas e relaxadas enquanto tiver a oportunidade.

3. Faça uma pausa nas notícias

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Imagem de Jan Vašek por Pixabay

 

O ciclo de notícias de 24 horas pode aumentar a ansiedade . Dê a si mesmo um limite. Fique com o que você precisa saber e o que está acontecendo em sua comunidade.

Tente limitar a entrada de notícias para 30 a 60 minutos ou 1-2 atualizações por dia. Isso deve ser suficiente para ser informado.

Fique com 1-2 fontes de notícias confiáveis. Percorra rapidamente o gatilho e manchetes e fotos. Leia apenas o que é relevante para você.

Se você tiver problemas para desanexar, peça a um amigo para filtrar o que está por aí e fornecer apenas as atualizações necessárias.

 

4. Mude sua mentalidade

Imagem de Shahariar Lenin por Pixabay

 

Evite pensar muito nos cenários futuros ou na pior das hipóteses. Previsão pode desencadear ansiedade. Em vez de dizer: “Eu nunca vou me recuperar”, diga a si mesmo: “Vou superar isso.”

Tente a atenção plena. Assista a vídeos sobre meditação guiada e ioga . Existem muitos aplicativos para download que você pode usar para lidar com a ansiedade.

Pratique gratidão. Estudos sugerem que encontrar algo para agradecer todos os dias melhora o humor. Então anote algo. Talvez sejam os socorristas e os funcionários que nos mantêm seguros. Talvez seja família, amigos e o teto sobre sua cabeça.

5. Mantenha-se ocupado para lidar com a ansiedade

Imagem de Firmbee por Pixabay

 

Aproveite o ritmo mais lento e o tempo livre. Tente um novo hobby. Aprenda um novo idioma.

Faça algo que lhe dê um senso de propósito ou realização. Assuma o que está adiando, como limpeza de primavera, finanças ou papelada.

Tocar música edificante . Sintonize programas de TV e filmes que o distraem dos eventos atuais. Faça coisas que fazem você se sentir bem.

6. Vá ao ar livre

 

O ar fresco e os exercícios ajudam na solidão e no estresse . Passar um tempo na natureza e se exercitar libera substâncias químicas benéficas para o cérebro, para melhorar o humor.

Dê um passeio, se puder. Mesmo que seu estado o exija ficar em casa, você pode sair. Apenas mantenha uma distância saudável dos outros.

 

7. Ajude outros

 

Ajudar os outros beneficia a todos. Ao dar suporte, você obtém uma sensação de controle e propósito.

Pode ser tão simples quanto um telefonema ou texto dizendo: “Como você está? Pensando em você. Nós vamos superar isso. Saber que alguém está pensando em você faz maravilhas.

Se você não estiver abrigado ou em quarentena , ofereça comida a outras pessoas que não podem sair de casa. Encontre uma organização local que esteja recebendo doações.

 

8. Tome uma atitude

Imagem de Klaus Hausmann por Pixabay

 

Faça algo sobre as coisas que você tem controle.

Faça o que puder para se manter seguro e saudável. Siga as diretrizes do Ministério da Saúde sobre como proteger a si e aos outros.

Se você está preocupado com as contas, seja proativo. Ligue para as empresas de cartão de crédito ou o banco. Muitas empresas oferecem horários flexíveis ou pagamentos mais baixos.

 

9. Tenha uma rotina

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

 

Agora não é hora de relaxar, dormir ou fazer dieta . Um bom autocuidado compensa a ansiedade e o estresse.

Coma bem. Faça caminhadas se puder. Durma de 6 a 8 horas por noite. Tente respiração profunda, alongamento, meditação e ioga .

Tenha uma rotina diária. Tenha um despertar regular e hora de dormir. Arranje tempo para exercício e relaxamento.

 

10. Tente uma nova perspectiva

 

Esta é uma situação única, mas é temporária. Muitas pessoas estão com um cronograma mais lento no momento. Não há problema em diminuir o ritmo também.

 

11. Obter ajuda para lidar com a ansiedade

 

Se você estiver com ansiedade, converse com um conselheiro profissional. Eles podem oferecer sessões por telefone ou online. Você também pode participar de um grupo de suporte online.

Se você teve ansiedade antes do surto de coronavírus e seus sentimentos de medo e pânico estão piorando, é importante que você procure seu médico ou terapeuta.

Um profissional é a melhor pessoa para ajudá-lo neste momento de crise.

 

Conte com a gente para guiar você na jornada para lidar com a ansiedade.

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