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Terapia de casal funciona?

Esse é um questionamento que muitos casais em crise tem se feito. Essa pergunta está rodeada de esperança por uma vida a dois repleta de amor, respeito e cumplicidade.

No entanto, uma boa relação conjugal não se baseia numa fórmula mágica que resolve todos os problemas num estalar de dedos. Por isso, um relacionamento pode ser bem complicado. Em certos momentos, o casal encontra-se perdido sobre o que fazer para melhorar a relação. E, nesses casos, poderia lançar mão da terapia de casal.

Primeiramente, a construção de um bom relacionamento é realizada diariamente. Envolve investimento de ambos em muitas habilidades que configuram o que pode ser chamado de atitude de relacionamento.

Posteriormente, esse investimento envolve comunicação assertiva, engajamento em atividades prazerosas para o casal, flexibilidade, dentre outros. Desse modo, a terapia de casal se apresenta como ferramenta que auxilia na mediação e intervenção na resolução de problemas.

Dessa forma, você deve estar se perguntando: – Terapia de casal? Sim, buscar tratamento com um terapeuta de casais pode melhorar a relação do casal e, até mesmo, evitar um divórcio.

Mas como ajudar meu parceiro a compreender a necessidade da Terapia de Casal?

Evidentemente que não se pode forçar alguém a frequentar as sessões de terapia, mas uma das coisas que podem ajudar no processo é, antes do início do tratamento propriamente dito, o companheiro ter a oportunidade de se informar um pouco mais sobre a necessidade da Terapia de Casal.

Isto pode ser feito lendo sobre profissionais experientes e qualificados ou mesmo assistindo a vídeos explicativos sobre o assunto. Desta maneira, o cônjuge resistente pode superar as próprias inseguranças e preconceitos existentes em si mesmo, e compreender a importância da ajuda psicológica para a vida afetiva do casal.

 


 

Clínica de Psicologia Basiléia

O que fazer quando o parceiro não quer fazer terapia de casal?

Apesar de ser uma alternativa eficaz para relacionamentos em crise, a Terapia de Casal ainda é vista como um tabu por algumas pessoas. Muitas vezes, o cônjuge sugere esta possibilidade como uma maneira de correção de problemas no relacionamento, mas é podado por um companheiro ou companheira relutante.

O que ocorre em casos assim, é que a discussão pela busca por ajuda gere outras brigas, pois pode haver resistência de uma das partes que não assume a necessidade do processo terapêutico, “jogando” assim a responsabilidade para o outro.

Algumas vezes é difícil que ambos os parceiros se disponham as sessões de Terapia de Casal, sendo comum a busca pela Psicoterapia Individual com foco no relacionamento. Neste caso, umas das partes recebe orientações a respeito de situações difíceis da vida a dois, o que também se converte bastante eficaz nestes casos.

Quem deve fazer terapia de casal?

A terapia de casal é um recurso que pode ser útil para qualquer tipo de relacionamento romântico, de qualquer idade. Não há distinção entre casais jovens ou idosos, homo ou heterossexuais, namorados ou casados.

Da mesma forma, a terapia pode ser voltada para conflitos passados ou atuais, assim como uma maneira de auxílio para enfrentar situações de estresse e prevenir problemas maiores na relação a dois.

Como é a psicoterapia para casais?

A terapia para casais pode trazer muitos benefícios para a vida conjugal a partir do momento em que os cônjuges trabalhem habilidades de negociar e aprender a equilibrar as diferenças individuais dentro da relação, de compartilhar responsabilidades e desenvolver estratégias para manter e fortalecer o compromisso, se esse for o desejo deles.

Ela é efetiva e tem sido cada vez mais procurada pelas pessoas. Antes de finalizar um relacionamento, muitas vezes duradouro, converse com seu companheiro. Ponderem juntos sobre a possibilidade de fazer uma terapia de casal para elucidar melhor as questões de insatisfação e procurar um manejo possível para elas.

O acompanhamento psicológico do casal é um importante instrumento de ampliação da consciência e amadurecimento do relacionamento no sentido de uma vida mais harmônica e funcional. Em alguns processos terapêuticos, o casal pode chegar a decidir que o melhor caminho para si é não continuar como casal. Isto significa que a terapia não obteve êxito?

Não, pois se essa é a decisão que trará mais liberdade e satisfação para a vida de cada uma das partes envolvidas, então ela pode ser uma alternativa viável para os clientes. Nesses casos, a terapia de casal pode promover um suporte para que esse momento de ruptura e reorganização da vida ocorra de maneira amigável para ambos.

Em um espaço de sigilo e respeito, o casal será acolhido por um psicólogo que poderá escutar de forma ativa às queixas e demandas do casal, atuando como mediador e facilitador do diálogo, além de ajudar o casal a reconhecer suas necessidades e motivos de conflito.

Com o auxílio do profissional, o casal será capaz de entender melhor o papel de cada um dentro da relação que ambos estabeleceram, assim como cada um pode atuar na solução dos problemas que identificaram.

Vale ressaltar que ao profissional terapeuta não cabe tomar qualquer decisão sobre a vida do casal ou julgar as situações colocadas pelo casal durante o processo terapêutico. Através da terapia, o casal se tornará capaz de tomar a decisão e o direcionamento que julgarem melhor para si mesmos.

Apesar de realizar as sessões de forma conjunta, durante a terapia, cada indivíduo se tornará capaz de identificar as próprias angústias de forma separada, permitindo que o casal prossiga a dois com maior flexibilidade e tranquilidade.

Como tornar as sessões ainda mais proveitosas?

Um processo de atendimento psicológico exige interesse e esforços de ambas as partes presentes na conversa. Obviamente, o profissional fará de tudo para ajudá-los a se expressarem sobre temas íntimos e, até mesmo, inconvenientes de serem compartilhados. Ainda assim, é possível já ir preparado para obter um aproveitamento maior desses momentos.

Aqui vão algumas dicas que ajudarão a obter benefícios mais rapidamente da terapia de casal. Lembre-se de que, apesar de ser difícil tratar de certas questões, é só a partir da reflexão e da busca efetiva por soluções que podemos mudar, como:

  • evite mentir para o psicólogo, lembre-se que ele está ali para ajudar;
  • leve a sério as sessões, seja pontual e fale o que achar necessário;
  • procure aplicar na prática as resoluções tiradas dos encontros.

Principais objetivos da terapia de casal

A terapia de casal tem como principal objetivo ser um espaço de sigilo, respeito e não de julgamento, a fim de acolher os clientes em suas demandas e especificidades individuais e enquanto sistema de relação afetiva, casal.

A partir desse acolhimento, o psicólogo utiliza técnicas e estratégias para auxiliar o casal a reconhecer e expressar seus sentimentos, angústias e insatisfações. Existem diversas abordagens que dão sustentação para a terapia de casal, mas cada psicólogo conduz sua prática a partir de uma abordagem própria. Dessa maneira, o modo como a intervenção ocorre varia de acordo com a escolha de cada terapeuta.

O que podemos identificar de traços comuns na terapia conjugal é o esforço do psicólogo em devolver o que o cliente apresenta no setting terapêutico para ele mesmo de maneira mais esclarecida. A partir desse olhar profissional sobre o que é trazido pelos clientes, um espaço de ressignificação das experiências se abre, o que viabiliza mudanças.

Por se tratar de um processo terapêutico em conjunto, tanto demandas individuais como do casal surgem e são trabalhadas no sentido da resolução de conflitos.

Podemos considerar então que, o principal objetivo da terapia de casal é trabalhar a relação a dois para que cada um assuma o que diz respeito a si mesmo e caminhe na vida conjugal com mais liberdade, tendo uma postura ativa e consciente de elucidação e resolução de situações da vida.

Muitas vezes as questões de conflito do casal dizem respeito ao próprio sistema de valores e crenças distintos onde cada um foi educado. Reconhecer as diferenças que advêm da história familiar de cada um pode auxiliar a respeitar as respectivas famílias de origem que também integram o novo sistema familiar do casal.

Esse trabalho de identificação de diferenças e construção de um novo núcleo familiar vem a serviço de dar lugar para os familiares de cada um dos cônjuges e minimizar conflitos com as famílias de origem. Como consequência, o casal tem mais liberdade e autonomia na sua nova configuração de família, seja de casal com ou sem filhos.

Mudanças no ciclo de vida do casal, muitas vezes vividos como momentos de crise na relação a dois, podem ser acompanhados na terapia. Assim, existe a oportunidade de rever esses momentos de mudanças como oportunidades de crescimento e reorganização da dinâmica da vida a dois.

A perda de filhos e adoecimento de algum dos cônjuges, por exemplo, também são situações que merecem atenção e cuidado especial, onde muitas questões são mobilizadas requisitando mais de um dos cônjuges que de outro.

Falhas de comunicação parecem estar na base de grande parte dos conflitos e insatisfações do casal. Quando esse problema é identificado e, apesar de esforços conjuntos, não se consegue chegar a uma medida mais resolutiva, a terapia tem grande valor.

Dentro do setting terapêutico, o casal encontra um ambiente protegido e de acolhimento para identificar a origem dos problemas de comunicação e trabalhar formas mais efetivas. Existem momentos onde questões individuais podem estar interferindo numa boa comunicação do casal.

A história pessoal e familiar de cada indivíduo também traz aspectos que se misturam e interferem na vida a dois, o que pode ser cuidado na terapia de casal. Ela de casal melhora a comunicação, resgata objetivos comuns, elucida a presença de competições, auxilia no enfrentamento e superação de infidelidades ou traições e pode trabalhar a questão da vida sexual conjugal.

Em situações onde questões da ordem da sexualidade estão envolvidas, o auxílio profissional se torna de fundamental importância, uma vez que essa é uma das bases de uma vida conjugal saudável.

Quando a vida sexual do casal está prejudicada, seja por disfunções sexuais de algum dos companheiros, seja por questões de desejo e procura, esse é um fator de peso para se considerar o auxílio do psicólogo. No caso de disfunções sexuais, pode ser necessário que algum dos cônjuges também precise de um acompanhamento especializado mais direcionado, além da terapia de casal.

A longo prazo, problemas na vida sexual podem levar a uma fragilização e rompimento de vínculos, diminuição da autoestima, estresse elevado, inseguranças, ou mesmo a situações de infidelidade e quebra de confiança. Mesmo nessas situações, existe a possibilidade desse vínculo ser reconstruído, se assim o casal o desejar.

Projetos de vida desencontrados ou dessemelhantes, distanciamento entre os cônjuges e desequilíbrios nas tarefas do cotidiano (desde questões financeiras, até fatores da organização da vida diária) são situações que geram problemas e, a longo prazo, podem desgastar a relação, trazendo mágoas e ressentimentos.

Identificar essas diferenças e traçar objetivos em comum, reconhecendo o que une o casal, é uma das intervenções possíveis de serem realizadas. Saber manejar as tarefas, reconhecer o lugar e o trabalho de cada um e equilibrar as responsabilidades, são medidas que auxiliam na redução do estresse e promovem vínculos mais saudáveis para a vida a dois.

A terapia de casal visa identificar, acolher e repensar formas de intervir e solucionar situações de sofrimento comum a ambos do casal. Esse processo deve ser estabelecido através do desenvolvimento dos recursos do próprio casal, favorecendo o equilíbrio dinâmico da vida a dois.

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