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Depressão infantil: desconhecimento, confusão e esquecimento

A depressão infantil é um transtorno que passa despercebido: é esquecido, desconhecido e confundido com outros distúrbios.

Muitas pessoas consideram impossível que uma criança caia nas garras da depressão: “Como as crianças vão ficar deprimidas se elas não têm responsabilidades nem preocupações? Se elas têm tudo…”. Segundo dados de pesquisas recentes, 1 criança em cada 100 e 1 adolescente em cada 33 sofrem de depressão.

O problema mais grave é que apenas 25% das crianças e dos adolescentes com depressão são diagnosticados e tratados. Uma porcentagem tão baixa é consequência do fato de que, muitas vezes, os adultos menosprezam ou ignoram esse problema ou até mesmo são realizados diagnósticos errados. Um diagnóstico errado comum é o que acontece quando a criança é diagnosticada com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) em vez de depressão.

A sintomatologia depressiva vem à tona a partir de certas vulnerabilidades pessoais ou se reflete em certas vulnerabilidades pessoais. Ou seja, por não possuírem algumas habilidades sociais, emocionais ou cognitivas e em situações que podem exigir alto desempenho se levarmos em consideração o nível da pessoa, nesse caso da criança, ela pode se sentir incapaz de responder, bloqueada. Tudo isso gera uma forte carga de estresse e uma cadeia de emoções de valência negativa, como a tristeza, a falta de sentido, a inutilidade, a fragilidade, o vazio ou o perigo, entre muitas outras.

“A depressão é uma prisão na qual você é tanto o prisioneiro quanto o cruel carcereiro.”
-Dorthy Rowe-

O que caracteriza uma criança deprimida?

Da tristeza ao transtorno depressivo há um amplo espectro. A tristeza, a ansiedade, a hostilidade e a raiva são emoções normais, adaptativas e compreensíveis, necessárias em certos momentos e que podem se refletir em comportamentos. Por exemplo, o medo é a emoção do perigo e a tristeza é a emoção da perda. Não são emoções prejudiciais em si: elas nos ajudam a nos adaptarmos ao o que acontece ao nosso redor, a ficarmos seguro se sentimos perigo ou a escrever uma história, a nossa história, na qual toda perda acaba recebendo um sentido.

Menina com sintomas de depressão infantil

Não se pode categorizar as emoções como doenças. Todas as crianças e todos os adolescentes ficam tristes em algum momento, inclusive já chegaram a sentir sintomas de depressão, mas um transtorno depressivo é mais do que isso.

É importante saber distinguir entre tristeza e uma possível depressão infantil. Para isso, deve-se levar em consideração a frequência, a intensidade e a duração dos comportamentos, assim como do mal-estar das crianças, como isso interfere na sua rotina (se é que interfere), se a criança apresenta irritabilidade, pouco apetite, problemas para dormir, agitação e sintomas psicofisiológicos ou motores.

Na depressão infantil são frequentes a raiva e a irritabilidade, ao passo que em adultos costumam aparecer a tristeza e o desconsolo. Outro sintoma diferente nas crianças é a agitação. No caso dos adultos com depressão ocorre diminuição da velocidade motora e mental, ao passo que nas crianças é comum uma maior ativação (por isso, em certa medida, a confusão no diagnóstico com TDAH). Devido a essa mudança de sintomatologia, a depressão infantil passa despercebida ou se confunde com outro tipo de problema de comportamento.

Muitas crianças vão a consultas porque não têm vontade de fazer coisas, estão muito irritadas, bravas, apresentam somatizações (dores de cabeça, dores de barriga, vômitos, diarreias, etc.). A informação mais confiável que podemos obter em relação aos pensamentos e às emoções da criança é através dela mesma. Os adultos do seu meio, em contrapartida, poderão informar melhor sobre comportamentos observáveis e momentos específicos.

 Alguns fatores de vulnerabilidade são a falta de habilidades sociais, um déficit na solução de problemas, o isolamento social, um autoconceito negativo, dificuldades interpessoais com familiares ou colegas e atitudes disfuncionais com pensamentos de culpa. É frequente que o estado emocional no qual estão se alimente da “ruminação” de certos pensamentos, como “Tudo dá errado comigo, eu sou um desastre, a vida não vale a pena, é tudo culpa minha”.
“Lembre-se sempre de que você é maior que as suas circunstâncias, você é mais do que qualquer coisa que possa acontecer com você.”
-Anthony Robbins-

Menino sofrendo de depressão infantil

Teoria do desamparo aprendido e a depressão infantil

Estamos criando crianças indefesas. Um dia são recompensadas e no outro castigadas pelo mesmo comportamento. Acontecem fatos ao seu redor e ninguém lhes explica suas origens. Não são colocados limites nem se ensina a tolerar e a lidar com a frustração. É muito importante transmitir para as crianças que para conseguir o que gostamos é preciso se esforçar, esperar, dedicar tempo, trabalhar, errar e tentar de novo.

 Esse aprendizado se dá através das experiências pessoais, mas se dermos tudo pronto, essas ricas experiências serão reduzidas a sua mínima expressão.
É quando surgem os problemas de comportamento, explosões de raiva, instabilidade no estado de espírito, falta de controle de impulsos e um longo etcétera.

Os diferentes elementos (comportamentos, objetos, pessoas…) assumem o valor que damos a eles e esse valor também depende do esforço e do sacrifício que foram realizados para conquistá-los. Ao longo dos anos, e à medida que crescemos, nós aprendemos a estabelecer relações entre os nossos atos e as consequências que eles têm.

Isso é fundamental porque é o que nos dá a sensação de controle e possibilita a autoeficácia. É claro que nem tudo está nas nossas mãos, mas podemos, sim, fazer muitas coisas para conduzir a nossa vida. Se as crianças não perceberem essa relação, elas se sentirão desamparadas. Se não aprenderem os possíveis resultados que existem diante dos seus atos e se as consequências forem aleatórias ou difusas, elas se sentirão completamente perdidas.

Nas teorias do desamparo aprendido, foi demonstrado que a coisa mais importante é a percepção, ou seja, perceber que o que nós fazemos tem consequências sobre o que receberemos posteriormente.

Por exemplo, se percebermos que o esforço é uma coisa importante para conquistar os nossos objetivos, então o esforço vai aparecer nos nossos atos, mas se a criança perceber que os resultados dependem da sorte, vai assumir a crença de que agir é inútil e desnecessário, ela vai se tornar um ser vulnerável.

Para prevenir a depressão infantil, as crianças precisam sentir que o que elas fazem tem consequências esperadas para o meio e para elas mesmas.

Crenças disfuncionais na depressão infantil

As crenças disfuncionais são valores sobre os quais a nossa autoestima se apoia. As crianças aprendem distorções nas suas próprias crenças desde pequenas, por exemplo “Se você não for o primeiro, será um perdedor e se você for um perdedor, você não vale nada”. Dessa maneira, condicionamos a nossa interpretação da realidade e de nós mesmos. Quando uma criança coloca sua própria autoestima em ideias impossíveis, mais cedo ou mais tarde, está condenada a se sentir frustrada, deprimida, incompetente ou inútil porque sempre haverá alguém mais esperto ou mais bonito, porque os erros são inevitáveis e porque não se pode satisfazer todo mundo.

As crianças precisam aprender desde pequenas a ponderar. Não é preciso ser a perfeição absoluta nem o desastre completo. Não podemos estar cem por cento em todos os momentos, mas também não podemos deixar tudo de lado. A vida não é em branco e preto, o cinza existe e por isso haverá momentos e áreas da nossa vida nas quais é preciso estabelecer prioridades. Por exemplo, na época de provas as crianças vão aprender que é o momento de dedicar mais tempo aos estudos e, ao terminar essa época, poderão desfrutar por mais tempo dos seus amigos, da sua família e do ambiente em que vivem.

É importante aprender a priorizar responsabilidades e a lidar com o tempo com base nas próprias decisões e nas suas consequências.

Menina com plantas e animais no cabelo

Suicídio na infância

A depressão é um dos principais fatores que antecipam o suicídio, e acabar com os mitos em relação a esse tema é uma tarefa fundamental para preveni-lo. 72% das crianças e dos adolescentes deprimidos têm ideias suicidas. No caso das crianças, essas ideias podem existir mesmo que elas não as verbalizem. Muitos desejos infantis não são expressados por meio de palavras, e sim por meio de outras formas de comunicação, como brincadeiras ou desenhos.

Como adultos, é importante aprender a “ler nas entrelinhas” o que as crianças expressam.

A seguir vamos identificar alguns dos mitos que existem em relação à depressão infantil:

  • “O suicídio vem de família” – Em muitos casos, se um dos pais ou algum familiar se suicidou, acredita-se que a criança apresenta mais chances de também tentar tirar a própria vida. É verdade que ela teve um modelo errado de enfrentamento, mas o suicídio não é geneticamente determinado. Será preciso conversar com a criança e principalmente falar de maneira clara. É muito importante não silenciar o acontecimento nem silenciar os desejos e os sentimentos da criança. Será preciso conversar com uma linguagem adaptada à idade dela, utilizando explicações concretas que ela seja capaz de entender. É fundamental encontrar de maneira conjunta soluções para os problemas pelos quais a criança busca a morte como um saída libertadora.

 

  • “Quem muito fala nunca faz, é para chamar a atenção”Nunca se deve considerar como certo que não existe a possibilidade de consumação do ato. Para os pais, é difícil encarar que seu filho tem o desejo de tirar a própria vida, mas longe de se evitar o problema, o mais urgente é enfrentá-lo. Pensar que não vai acontecer, mas agir como se pudesse acontecer.

 

  •  “A decisão é irrevogável” Considerar que as ideias de suicídio que a criança tem não podem mudar é outro erro. Os sentimentos são ambivalentes, a insatisfação e o medo estão misturados junto com a avaliação positiva da morte. Por isso é tão importante ficar atento aos sinais verbais e comportamentais que vão nos permitir intervir a tempo.

 

  •  “Um suicida vai ser um suicida a vida toda” Os desejos são passageiros, na maioria das vezes as crianças se arrependem e inclusive sentem vergonha disso. É preciso dedicar tempo para conversar sobre as emoções e normalizar o fato de ter sentimentos contraditórios. Na vida ocorrem experiências muito difíceis, mas a partir delas é possível obter muitos aprendizados.

 

  •  “Falar do suicídio leva à sua consumação” Transformar o suicídio em tabu pode ser uma das piores ações. Conversar sobre o tema alivia o mal-estar e permite que a pessoa se expresse. Ter empatia, normalizar e tentar compreender é a prioridade para encontrar soluções.

 

  •  “Quem se suicida tem um transtorno mental” – Outro erro frequente é pensar que para ter vontade de tirar a própria vida a pessoa necessariamente sofre de algum problema psicológico. Embora a depressão seja um fator de risco para o suicídio, há uma grande porcentagem de suicídios de caráter impulsivo em adolescentes sem transtornos mentais.

O que fazer em caso de depressão infantil?

Nas intervenções psicológicas, o objetivo é abordar os fatores de risco e os comportamentos problemáticos que estão associados à depressão da criança. A intervenção envolve a criança, a família e o meio em que vivem. Com a criança ou o adolescente são trabalhadas diferentes habilidades de enfrentamento, maneiras de solucionar problemas, e é dada grande importância ao aprendizado de como processar a informação e como lidar com o mal-estar emocional. A intenção é transformar os pensamentos automáticos negativos e as autoavaliações que a criança pode fazer de si mesma e do mudo que mantenham o estado emocional em que se encontra.

Mãe ajudando filho com depressão infantil

Aos pais são fornecidas orientações para que consigam lidar com o comportamento dos seus filhos, estimular a escuta com empatia, controlar a raiva, evitar o conflito, comunicar as mensagens e os sentimentos de forma efetiva, aprender a tomar decisões e mudar formas de interagir entre os membros da família.

Na prevenção da depressão em crianças é fundamental que a incondicionalidade do amor esteja presente. Nunca devemos condicionar o carinho a uma ação ou a uma característica específica da criança.

É positivo que o amor seja percebido como incondicional, como um vínculo que vai sobreviver a qualquer circunstância que aparecer.
Além disso, é preciso que existam regras sensatas e aplicadas de maneira coerente, o reforço de comportamentos adequados, a espera pelas recompensas, o exercício da motivação intrínseca, a firmeza em relação aos processos de coerção e o estabelecimento de uma boa comunicação.

“Embora o mundo esteja cheio de sofrimento, também está cheio de superação.”
-Helen Keller-

 


Fonte: A Mente é Maravilhosa

Seu filho apresenta algum sintoma de Depressão Infantil? Procure ajuda hoje mesmo! Nossa equipe está à sua disposição!

 

 

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Geração floco de neve: jovens adultos que não sabem ouvir ‘não’

O termo “Geração floco de neve”, que ganhou popularidade no meio político, se refere aos jovens adultos que não admitem ser contrariados e está até no dicionário.

Não é fácil ouvir um não, receber críticas ou aceitar que o outro pense de modo diferente do seu. Mas tudo isso é essencial para que os relacionamentos cresçam de forma saudável. Parece conteúdo de um livro de autoajuda? Talvez.

Embora o tema esteja, de fato, se tornando cada vez mais frequente nos exemplares que chegam às livrarias de todo o mundo, o público ao qual eles tentam falar parece nem perceber que é com ele. No último ano, recebeu até nome: geração floco de neve — ou os jovens adultos que não aceitam ser contrariados.

A professora universitária Myrian del Vecchio tem percebido novos “integrantes” dessa população de poucos anos para cá na sala de aula. “Não devemos rotular uma geração, mas esta parece ter uma sensibilidade muito aflorada. Tenho alunos de 19, 20 anos, que não aceitam críticas, deixam de fazer trabalhos porque dizem estar deprimidos ou têm receio de enfrentar determinadas tarefas”, conta.

Um exemplo: na disciplina de redação, do curso de jornalismo da UFPR, Myrian costuma compartilhar leituras jornalísticas com a turma. São textos de autores renomados, como Eliane Brum (uma das mais premiadas jornalistas brasileiras) e Truman Capote, do clássico livro-reportagem “A Sangue Frio”.

Em geral, o conteúdo das obras é denso (tratam de temas como assassinatos, pobreza extrema, doenças mentais), mas essencial de ser abordado. E, segundo Myrian, muitos alunos não suportaram as leituras, ou se negaram a fazer os exercícios sobre as obras. “É claro que isso não se aplica à maioria, mas a realidade dura tem chocado bastante. Só que, querendo ou não, isso faz parte do jornalismo”, diz.

A psicanalista Juliane Kravetz explica que é comum algumas situações gerarem angústia, mas é importante tentar enfrentá-las. “Se torna um problema quando a pessoa passa a usar sua sensibilidade ou sintoma de depressão para mascarar algo que realmente pode ajudar em seu crescimento pessoal”, afirma.

Origem do termo é política

O termo ganhou popularidade há pouco mais de um ano no meio político, quando partidários da direita passaram a se referir à oposição como “pobres flocos de neve” durante as polêmicas acaloradas sobre o Brexit e as eleições norte-americanas (que tiveram como protagonistas Donald Trump e Hillary Clinton).

Mas bastou pouco tempo para que a crítica logo ultrapassasse as barreiras políticas e fosse adotada ao vocabulário dos cidadãos mundo afora.

O Dicionário Collins foi o primeiro a adotar o termo à lista de palavras do ano no início de novembro de 2016. Em seguida, o de Cambridge também acrescentou o significado de “geração floco de neve” em seu material.

Para Ulisses Natal, coordenador adjunto do curso de psicologia da PUCPR, estas são formas de traduzir as relações sociais e pessoais da modernidade. “É o espelho de como está a sociedade.”

O culpado é sempre o outro

Não é fácil admitir o próprio erro ou aceitar uma opinião contrária porque essas são questões que afetam o ego. Basta surgir uma situação que desperte um conflito de crenças (ou mesmo que desafie as potencialidades do indivíduo) para que os dedos em riste tomem o lugar da autoavaliação.

“É muito fácil colocar a culpa no outro, mas é essencial refletir sobre as próprias frustrações de forma racional. A nota baixa que você recebeu é mesmo culpa do professor? Tem problema se alguém não concorda com o que você diz?”, questiona Natal.
Para ele, a raiz do problema está na falta de frustrações sofridas durante a infância. “As crianças precisam se frustrar. Quando os pais dizem sim para tudo, elas crescem achando que ninguém deve lhes impor limites”, diz.

Mas há esperança. Os dois especialistas são unânimes sobre como lidar com a frustração na vida adulta: o único modo é entender mais de si mesmo. “É preciso entender que a satisfação não precisa ser completa. Quando se tem a plenitude, não há mais nada a ser buscado”, afirma Kravetz.

Narcisimo?

A dificuldade em admitir o próprio erro ou aceitar críticas construtivas, segundo a psicanalista, é uma forma de narcisismo exacerbado. “As pessoas falam muito de diversidade [de opiniões], mas caem em um discurso vazio, porque não aceitam ser contestadas”, comenta.

Já a professora não enxerga essa mudança como um sintoma do personagem do mito grego, que morreu ao ficar obcecado com a própria beleza. “Vejo como um receio, uma autodefesa. A gente tem que ir quebrando aos poucos essa capa protetora em que esses jovens se envolveram. Pode levar um tempo, mas acredito no amadurecimento durante o processo.”

*Originalmente publicado no jornal Gazeta do Povo.

 


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Um artista japonês desenha as emoções que todos nós sentimos, mas não conseguimos expressar em palavras

Existem estados emocionais que nos dominam completamente. Há momentos em que experimentamos emoções muito intensas que dificilmente conseguiremos expressar em palavras.

O que quer que digamos é simplesmente mero eufemismo, muito  aquém da emoção incomensurável que estamos experimentando.

O escritor Julio Cortázar resumiu perfeitamente: “As palavras nunca são o bastante quando o que tem que ser dito transborda a alma”.

O artista japonês, autor das imagens a seguir, representou, através de suas ilustrações, muitas dessas emoções e sensações que todos nós experimentamos em algum momento da vida, mas para as quais não há palavras que as definam perfeitamente.

Não sabemos bem a sua identidade, pois ele se identifica apenas como avogado6 no Twitter.

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Fonte: Revista Pazes

Dificuldade para lidar com as emoções? Conte conosco! 

 

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    Os 10 princípios básicos para educar os filhos, segundo o psicólogo Laurence Steinberg

    O desafio de criar os filhos tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisadas. Foram tantas e tão diversas as receitas surgidas ao longo dos últimos anos que os pais , ao fim e ao cabo, ficaram desnorteados.

    Afinal , o que funciona? Existem fórmulas que se aplicadas com critério , vão criar ambiente favorável para os filhos se tornarem em adultos emocionalmente equilibrados e com chance de ser produtivos e felizes?

    O psicólogo Laurence Steinberg, da Temple University, um dos profissionais mais conceituados dos E.U.A, acredita ter encontrado um denominador na quase infindável bateria de pesquisas e reflexões entre pais e filhos. Num esforço extraordinário de síntese de meio século de pesquisas comportamentais , Steinberg resumiu em 10 princípios básicos toda a gama de atitude e reações que os pais devem se condicionar a ter em relação aos filhos.

    Parece simples demais, mas por trás desse enunciado ergue-se uma das mais consistentes propostas de educação infantil surgida nos últimos anos. As ideias de Steinberg estão expostas no seu livro,” The 10 basic Principles of Good Parenting”( Os Dez Principios Básicos para Educar os Filhos), lançado em 2004 nos EUA,onde se tornou imediato sucesso entre pais e especialistas.

     

    1. As atitudes do dia-a-dia são mais importantes que os conselhos.

    Os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo.

     

    2. Demonstre afeto incondicional pelo seu filho.

    Isso não o tornará mimado.
    É muito saudável abraçar e beijar os filhos,independentemente da idade.

     

    3. Envolva-se com a vida de seu filho.

    A falta de monitoramento aumenta os riscos deles se envolverem com drogas, álcool, delinquência e gravidez precoce.

     

    4. Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.

    A técnica que funciona em certa idade é um desastre em outra.

     

    5.  Estabeleça regras e limites desde cedo.02

    Com o tempo,eles ajudam o seu filho a administrar o seu próprio comportamento.

     

    6. Encoraje o seu filho a se tornar independente.

    Muitos pais,erroneamente ,associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.

    7. Seja coerente.

    Se as regras do jogo mudam a cada dia ,ou são esquecidas, a culpa pelo mau comportamento é dos pais,não da criança.

     

    8. Evite castigos físicos e agressões verbais.

    A punição é necessária,mas acompanhada de violência ela tem efeito nocivo a curto e a longo prazo.

     

    9. Explique as suas decisões e ouça o ponto de vista do seu filho.

    Ele aceitará as suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.

     

    10. Trate seu filho com respeito.

    A criança trata os outros da forma como é tratada pelos pais.

     


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    Vou ao psicólogo e não estou louco

    “Vou ao psicólogo e não estou louco. Além disso, louco é um rótulo figurativo desqualificador que ninguém deveria usar para denominar as pessoas com problemas mentais. Eu vou ao psicólogo para ele me ajudar a trocar a minha lâmpada, que parece estar queimada pelas circunstâncias.

    Vou ao psicólogo porque preciso colocar meus pensamentos em ordem, gerir minhas emoções e aprender a viver melhor. Vou porque me faz sentir bem, porque me ajuda a adquirir recursos para enfrentar a vida e buscar o bem-estar.

    Conheço o som das pedras batendo nos meus pés e obstruindo meu caminho, conheço a sensação abrasadora de não encontrar sentido para a vida, de não poder colocar nome nos sentimentos, de não parar de pensar que tudo pode dar errado, de não encontrar saída no beco da vida”. 

    Este poderia ser o discurso de qualquer pessoa que faz terapia. Não importam os motivos que levem você a fazer terapia, NÃO HÁ NADA NEGATIVO EM FAZER ISSO. Muito pelo contrário, é preciso muita coragem para dar o passo e permitir que um profissional te ajude a desatar os seus nós mais íntimos.

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    O estigma da saúde mental

    Ir à terapia é algo visto com maus olhos. Na verdade, se você vai, parece que a sociedade aponta o dedo para você. No entanto, muitos profissionais observam que não é preciso ter câncer no útero para ir ao ginecologista. Por que não vamos ao psicólogo quando nos sentimos mal (ou seja, ansiosos, angustiados ou bloqueados)?

    Talvez porque superar certos problemas não seja tão fácil como tomar um comprimido. Talvez porque vivemos na sociedade das soluções rápidas e da busca da pílula da felicidade. Talvez porque desdenhamos com muita facilidade da importância de falar sobre uma dor interna à qual não sabemos colocar um nome.

    Acontece que temos uma enorme sensação de invulnerabilidade em relação aos problemas psicológicos. As dificuldades emocionais nos parecem secundárias e, por isso, não nos permitimos aprofundá-las. Além de que fazer isso parece um sinal de fraqueza.

    Nós levamos as mãos à cabeça quando a infecção é mais difícil de curar, mas não nos damos conta de que, obviamente, se tivéssemos atendido os sintomas e os sinais que nos indicavam que algo não estava completamente bem a tempo, então a dor não teria sido estendida dessa maneira.

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    Temos que ser muito corajosos para não ignorar uma pontada no estômago das nossas emoções. É preciso ter muita coragem para abrir a nossa mente e o nosso interior a um profissional. É preciso ter muita coragem para reconhecer que há algo que temos que mudar.

    É preciso ser incrivelmente forte para ter a coragem de se transformar e de trabalhar em si mesmo. Reconhecer isso e nos dar a oportunidade de gerir as nossas expectativas é uma conquista psicológica.

    Porque em muitos casos as perguntas são as que encontram a chave do nosso avanço. Porque o apoio de um psicólogo é fundamental na hora de dar coerência às nossas dificuldades e, assim, articular a sua superação. Nem sempre que precisamos de terapia temos um transtorno mental, e a psicologia não é baseada no senso comum.

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    O que conseguimos através da psicologia na terapia vai mais além de uma escuta ordinária. Não é uma conversa íntima. Trata-se de trocar a lâmpada de um quadro equilibrado que se estabiliza a partir da objetividade.

    Os conhecimentos e as técnicas têm sua referência em estudos científicos, o que confere solidez ao processo terapêutico.

    Aí está a chave do mérito psicológico, em acompanhar profissionalmente a busca de respostas, na criação de perguntas, no conhecimento das emoções, pensamentos, qualidades, recursos e padrões falhos. Portanto, este é um caminho maravilhoso para quem tem coragem de desbravá-lo.

     


    Fonte: A Mente é Maravilhosa

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    Entendendo a Dislexia

    Dificuldades de ler, soletrar ou até mesmo identificar as palavras mais simples, falta de atenção ou má alfabetização, podem ser sintomas de dislexia.

    Antigamente, era relacionada ao sistema visual, a qual seria responsável pela inversão de letras, contudo, mais tarde, foi possível identificar este mito, pois as crianças disléxicas não lêem de trás para frente, sua dificuldade está no sistema linguístico.

    A dislexia não é doença, é um distúrbio genético e neurobiológico de funcionamento do cérebro para todo processamento linguístico relacionado à leitura, ocorrendo falhas nas conexões cerebrais.

    Dessa forma, a pessoa disléxica tem dificuldade para associar o grafema (símbolos, letras) ao fonema (sons que elas representam) e não consegue organizá-los mentalmente numa sequencia coerente. A leitura oral é caracterizada por omissões, distorções e substituições de palavras, além de uma leitura lenta e silábica. A compreensão da leitura também é afetada.

    Destacam-se nessas crianças, o pensamento, compreensão e a razão, habilidades intelectuais que não são atingidas pela dislexia. Isso produz um paradoxo: dificuldades persistentes experimentadas por pessoas muito inteligentes ao aprender a ler. A criança pode se destacar em determinadas áreas, como esportiva, artística e musical, levando em conta que o problema está na linguagem expressiva e não no pensamento. Portanto, a criança sabe exatamente o que quer dizer, a dificuldade está em buscar a palavra certa.

     O tratamento é realizado por meio de exercícios de assimilação de fonemas, desenvolvimento de vocabulário e acompanhamento de psicólogo e fonoaudiólogo. Estudos sugerem que se tratada ainda cedo na vida escolar, uma criança pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas quase desaparecerem.

    A identificação precoce é importante, porque o cérebro é muito mais plástico nas crianças pequenas e potencialmente mais maleável para um redirecionamento dos circuitos neurais. Além disso, quando uma criança é deixada para trás, ela terá de recuperar milhares de palavras não lidas para alcançar seus colegas que continuam à frente. Igualmente importante é que, uma vez estabelecido um padrão de falha na leitura, muitas crianças sentem-se derrotadas, perdem o interesse pela leitura e desenvolve algo que frequentemente evolui para uma perda de sua autoestima, situações de isolamento, ansiedade, insegurança, timidez excessiva, medo de se expor e até mesmo uma aversão à escola, gerando efeitos negativos na personalidade caso não ocorra um acompanhamento adequado. Contudo, com a identificação precoce, possibilitará as implicações emocionais quase inexistentes.

    É importante ressaltar que não se fala em ‘cura’ em relação à dislexia, mas muito pode ser feito. Com o apoio e o ensino adequados, muitas das dificuldades serão contornadas, e outras se tornarem menores, embora não desapareçam totalmente podem se tornar leitores competentes. Uma vez que haja entendimentos e compreensão da dislexia, os sintomas e tratamentos passam a ter um sentido diferente.

    Devemos ter claro que a leitura não se dá naturalmente em todas as crianças, para as crianças disléxicas […] a leitura, que parece ser algo que as outras crianças atingem sem esforço nenhum, é algo além do seu alcance […] Frustram-se e desapontam-se. Abrangendo todo contexto familiar […] (SHAYWITZ, 2006 p. 19).

    Um dos primeiros sinais indicativos da dislexia pode ser descoberto através dos familiares observando alguns sinais. O primeiro sinal indicativo da dislexia pode ser um atraso na fala.

     Como regra geral, as crianças dizem suas primeiras palavras por volta de 1 ano e as primeiras frases por volta de 1 ano e 6 meses a 2 anos. As crianças vulneráveis à dislexia talvez não comecem a pronunciar as primeiras palavras antes de cerca de 1 ano e 3 meses de vida e talvez não pronunciem frases antes de completar 2 anos. (SHAYWITZ, 2006, p. 83).

    Quando a criança começa a falar, e continuam as dificuldades na pronúncia além do tempo normal, podem ser características de outro sinal precoce. Por volta dos 5 ou 6 anos, a criança deve ter poucos problemas para pronunciar a maioria das palavras corretamente.

    As crianças com dislexia costumam apontar ao invés de falar e podem frustrar-se com o fato de não conseguirem dizer a palavra que têm em mente. Pode manifestar sintomas como dores abdominais, de cabeça ou transtornos de comportamento, pelo esforço de lutar contra as dificuldades. Em geral, ela é considerada desatenta, preguiçosa, sem vontade de aprender, o que cria uma situação emocional que tende a se agravar, especialmente em função da injustiça que possa vir a sofrer.

    Entretanto, reagirá a elogios e encorajamentos como qualquer outra criança. Sendo importante o reconhecimento das suas dificuldades e um acompanhamento adequado, os quais permitirão que a criança acompanhe a classe, sem prejuízo do seu rendimento e evitarão prejudicar seu desenvolvimento emocional.

     

    Aos pais ou responsáveis:

    • É necessário lembrar que carinho é tão importante quanto o acompanhamento profissional. Converse bastante com a criança, tente expressar sentimentos. Quando é demonstrado interesse real, sua criança desejará contar a você sobre o que ela faz e pensa.
    • Focalize sempre o que ela faz melhor e encoraje-a a fazê-la.
    • Faça elogios por ela tentar fazer algo que considera difícil e não a deixe desistir.
    • Ressalte sempre as respostas corretas e não as erradas, valorizando seus acertos.
    • Tranquilize sua criança. Embora ela tenha dificuldades de aprendizagem, ela é inteligente. Não deixe a criança sentir que o seu valor como pessoa está relacionado ao seu desempenho escolar.
    • Evite colocar a criança em situações que realcem suas dificuldades, esclareça que as pessoas são diferentes e que todas têm dificuldade para certas coisas e facilidade para outras.
    • Não exerça pressão sobre ela a ponto de amedrontá-la com a perspectiva de não passar de ano ou desapontar você.

    Sempre que possível, procure ajuda especializada.

    “O maior obstáculo que impede uma criança disléxica de explicar seu potencial e de perseguir seus sonhos é a ampla ignorância sobre a verdadeira natureza da dislexia”. SHAYWITZ (2006 p. 78).


    Referência:

    SHAYWITZ, S. Entendendo a Dislexia. Um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2006.


    *O conteúdo do texto acima é de responsabilidade do autor e não necessariamente retrata a opinião da página e seus editores.


    Fonte: Psicologias do Brasil

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    Clínica de Psicologia Basiléia 

    Os psicólogos são pessoas que traduzem pensamentos e emoções

    Os psicólogos são responsáveis por estudar o comportamento das pessoas. Eles as ajudam a traduzir os seus pensamentos e emoções e entender os seus problemas. Eles conseguem compreender o significado do que o paciente está tentando transmitir.

    Jacques Lacan, psicanalista francês, propôs que o inconsciente é estruturado como uma linguagem. O inconsciente seria aquele lugar onde boa parte dos nossos desejos, medos e emoções estão armazenados. Assim, de acordo com certas correntes filosóficas, os psicólogos seriam responsáveis por fornecer às pessoas que chegam ao seu consultório recursos suficientes para que possam se conscientizar desses aspectos inconscientes.

    Não podemos mudar nada sem entendermos a situação”.
    -Carl Jung-

     

    Características que ajudam a traduzir pensamentos e emoções

    Os psicólogos têm diferentes características que lhes permitem traduzir os pensamentos e emoções dos seus pacientes para uma linguagem que seja de fácil entendimento. Aqui mostraremos algumas dessas qualidades:

    • Empatia: é a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Quando o psicólogo consegue se colocar no lugar do paciente, compreende de que forma e por que os problemas o afetam.
    • Comunicação: Paul Watzawick, um psicólogo austríaco, diz que a comunicação é a base do relacionamento que temos com os outros. Através dela, o psicólogo é capaz de traduzir o que o paciente pensa e sente.
    • Saber escutar: os psicólogos devem estar atentos ao que os pacientes dizem, para não perder informações importantes. Precisa ter autoconhecimento para separar os problemas dos pacientes em relação aos seus, para introduzir a menor contaminação possível na comunicação.

    Apoio emocional na terapia

    A linguagem não verbal

    Os gestos, as expressões, o tom de voz e as posturas também explicam como nos sentimos. Dessa forma, podemos transmitir informações muito valiosas das quais não estamos conscientes e que, portanto, não introduzimos no nosso discurso.

     Além disso, a expressão dos pensamentos e das emoções sofre com as limitações próprias da linguagem. Para decifrá-los, os psicólogos observam os seus pacientes. Por exemplo, a expressão facial que demonstram quando estão falando sobre um determinado problema, a maneira como se sentam ou as mudanças no olhar.

    O tom de voz é outro delator. Por exemplo, o tom da voz muda quando se fala sobre determinados assuntos? O paciente faz pausas? Fica em silêncio ou a sua respiração se altera? O volume da voz aumenta ou diminui? Todos os aspectos que listamos são importantes, pois ajudam o psicólogo a traduzir as ideias, as representações da realidade e os sentimentos dos pacientes.

    Quais técnicas os psicólogos mais usam?

    Abaixo, listaremos as técnicas mais utilizadas pelos psicólogos em uma consulta:

    • Técnicas cognitivas: Aaron Beck, um psiquiatra americano, propôs que existe uma relação entre os pensamentos e os sentimentos de uma pessoa e que eles podem ser reestruturados. O psicólogo os identifica e ajuda a restruturá-los como uma maneira de traduzi-los para uma linguagem relevante para o paciente.
    • O desenho ou a pintura: eles tornam o inconsciente consciente. Dessa forma, o psicoterapeuta ajuda a traduzir as ideias e emoções do paciente. Quando é difícil traduzir as emoções em palavras, elas podem ser demonstradas através do desenho.
    • Através da fala: O terapeuta reconhece os pensamentos e as emoções das pessoas quando estão conversando com elas.

    Homem fazendo terapia

    • Através do comportamento: o terapeuta leva em conta como o paciente age durante a terapia e como ele descreve seu comportamento fora dela. Por exemplo, ele se mostra agressivo, desinteressado, animado, muito emocionado?
    • Linguagem não verbal: em muitos casos, os psicólogos ajudam a traduzir pensamentos e emoções porque prestam muita atenção em como nos expressamos de maneira não verbal. Prestam atenção ao conteúdo, mas não se esquecem de levar em conta os gestos, a expressão facial e a postura corporal.
    • Trazendo o inconsciente à luz: a maioria dos psicólogos acredita que o inconsciente se manifesta de diferentes maneiras, como nos sonhos, na arte, nos erros ao falar ou nos esquecimentos. O psicólogo está atento a esse tipo de acontecimento, apontando-o para o paciente/cliente. É ele, em última análise, quem lhes dará sentido.
    • Psicodrama: é uma técnica criada por Jacob Levy Moreno na qual os pacientes representam/encenam o que acontece com eles. Mais tarde, o psicólogo ajuda o paciente a interpretar as representações, entendendo que elas foram capazes de manifestar alguns dos conteúdos do seu inconsciente.
    Em muitos casos, os psicólogos atuam como uma espécie de espelho, sinalizando as expressões que foram capturadas no paciente/cliente para que ele as interprete.

    Por outro lado, podem auxiliar na organização do discurso, deixando que em todos os momentos a iniciativa seja realizada pelo paciente/cliente e atuando como um tipo de suporte, para que o processo não perca a continuidade. É dessa forma que os psicólogos ajudam a traduzir os nossos pensamentos e emoções, para que possamos intervir sobre eles de forma consciente.

     


    Fonte: A Mente é Maravilhosa

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