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Autismo em Meninas: Como Saber se Minha Filha Tem Autismo?

Criança Não Entende o 'Não'?

Como Saber se Minha Filha Tem Autismo? Sinais, Diagnóstico e Próximos Passos

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode se manifestar de formas diferentes em meninas e meninos, o que torna o diagnóstico um desafio. Muitas vezes, os sinais em meninas são mais sutis, o que pode levar a um diagnóstico tardio. Se você tem dúvidas sobre o desenvolvimento da sua filha, este artigo vai te ajudar a identificar os sinais e entender o processo diagnóstico.


 

1. Sinais de Autismo em Meninas

O autismo afeta a comunicação, interação social e comportamento, mas em meninas, os sintomas podem se apresentar de maneira diferente. Alguns sinais incluem:


 

Comunicação e Interação Social

  • Dificuldade em iniciar ou manter conversas
  • Pouco contato visual
  • Preferência por brincar sozinha
  • Dificuldade em interpretar expressões faciais e emoções alheias
  • Uso de linguagem muito formal ou “robótica”

 

Comportamento e Interesses

  • Movimentos repetitivos (balançar as mãos, girar objetos)
  • Apego a rotinas e resistência a mudanças
  • Interesse intenso por assuntos específicos
  • Sensibilidade elevada a barulhos, texturas e luzes

 


Adaptação e Camuflagem

  • Meninas autistas muitas vezes desenvolvem estratégias para “camuflar” suas dificuldades sociais, imitando o comportamento das outras crianças, o que pode dificultar o diagnóstico.

 

2. Quando Buscar Avaliação Profissional?

Se sua filha apresenta alguns desses sinais e você percebe dificuldades em sua adaptação social, acadêmica ou emocional, o ideal é buscar uma avaliação profissional. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e qualidade de vida da criança.

 


3. Como Funciona o Diagnóstico?

A avaliação para autismo envolve:

  • Entrevista com os Pais: Questionários e histórico de desenvolvimento.
  • Observação Clínica: Análise do comportamento da criança em diferentes contextos.
  • Escalas Padronizadas: Aplicação de testes para identificar características do TEA.
  • Avaliação Neuropsicológica: Para analisar funções cognitivas e emocionais.

Os profissionais que podem realizar essa avaliação incluem neuropsicólogos, pediatras especializados, psiquiatras infantis e neurologistas.

 


4. O Que Fazer Após o Diagnóstico?

Se o diagnóstico de TEA for confirmado, algumas intervenções podem ajudar no desenvolvimento da sua filha:

  • Terapia Comportamental (ABA): Ajuda na comunicação, habilidades sociais e autonomia.
  • Fonoaudiologia: Para trabalhar dificuldades na linguagem e na comunicação.
  • Terapia Ocupacional: Auxilia na regulação sensorial e desenvolvimento motor.
  • Apoio Escolar: Adaptação do ensino para melhor aprendizado.
  • Suporte Emocional: Psicoterapia para lidar com desafios emocionais.

O autismo em meninas pode passar despercebido devido à forma como os sintomas se manifestam. Se você tem dúvidas sobre o desenvolvimento da sua filha, uma avaliação especializada pode trazer respostas e abrir caminhos para intervenções eficazes.

Na Clínica de Psicologia Basiléia, oferecemos avaliações neuropsicológicas e suporte especializado para crianças com TEA. Agende uma consulta e cuide do desenvolvimento da sua filha com o apoio de profissionais experientes!


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Terapias para Crianças Autistas: Abordagens Eficazes para o Desenvolvimento Infantil

Terapias para Crianças Autistas: Abordagens Eficazes para o Desenvolvimento Infantil


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta o desenvolvimento neurológico de uma criança, impactando sua comunicação, interação social e comportamento. Para promover um desenvolvimento saudável e auxiliar na adaptação ao mundo ao seu redor, existem diversas terapias eficazes que podem ser aplicadas conforme as necessidades individuais de cada criança.


1. Intervenção Comportamental Aplicada (ABA)

A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma das abordagens mais utilizadas no tratamento do autismo. Baseada em princípios da psicologia comportamental, a ABA trabalha com reforços positivos para incentivar comportamentos adequados e reduzir comportamentos desafiadores. É altamente personalizada e pode ser aplicada em diversos ambientes, como casa, escola e clínicas especializadas.


2. Terapia Ocupacional

A terapia ocupacional ajuda crianças autistas a desenvolverem habilidades motoras finas e grossas, além de melhorar a regulação sensorial. Crianças com TEA frequentemente apresentam dificuldades em processar estímulos sensoriais, e essa terapia auxilia na adaptação a diferentes texturas, sons e movimentos, proporcionando mais autonomia no dia a dia.


3. Fonoaudiologia

Muitas crianças autistas enfrentam desafios na comunicação verbal e não verbal. A fonoaudiologia trabalha a fala, a compreensão da linguagem e a comunicação alternativa, ajudando na expressão e interação social. O uso de métodos como o Picture Exchange Communication System (PECS) pode ser benéfico para crianças não verbais.


4. Integração Sensorial

Essa terapia é voltada para crianças com hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais. Através de atividades estruturadas, o terapeuta ajuda a criança a lidar melhor com informações sensoriais, reduzindo desconfortos e promovendo respostas mais adaptativas ao ambiente.


5. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC pode ser aplicada especialmente para crianças autistas de nível 1 (autismo leve), ajudando-as a lidar com emoções, ansiedade e desafios sociais. O terapeuta auxilia na identificação de padrões de pensamento e comportamento, promovendo maior adaptação às situações do cotidiano.


6. Musicoterapia

A música tem um impacto positivo no desenvolvimento de crianças autistas. A musicoterapia trabalha a comunicação, interação social e expressão emocional através do som, facilitando a aprendizagem e a conexão com os outros de forma lúdica e prazerosa.


7. Equoterapia

A equoterapia, que utiliza cavalos como parte do tratamento, contribui para o desenvolvimento motor, equilíbrio e interação social da criança. O contato com os animais também proporciona uma experiência terapêutica e relaxante.


8. Terapia Mediacional com Pais

Os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de seus filhos. Essa abordagem ensina os familiares a aplicarem técnicas terapêuticas no cotidiano, fortalecendo o vínculo e promovendo avanços mais rápidos na adaptação da criança.


Conclusão

O tratamento para crianças autistas deve ser individualizado e multidisciplinar, combinando diferentes terapias conforme as necessidades da criança. O acompanhamento precoce e contínuo faz toda a diferença no desenvolvimento e qualidade de vida da criança e de sua família.

Se você busca acompanhamento profissional para seu filho, entre em contato com a Clínica de Psicologia Basiléia e conheça nossas abordagens especializadas para o TEA.


Por: Equipe da Clínica Basiléia
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