Síndrome do Pânico
A síndrome do pânico ou transtorno do pânico já é considerada um sério problema de saúde; cerca de 2 a 4% da população mundial sofre deste problema. Estatísticas demonstram que atinge mais as mulheres do que os homens, em uma proporção de três para um. O diagnostico é importante, já que boa parte destas pessoas, após passarem por especialidades medicas varias, não tendo sido encontrado ‘nenhum problemas’ , tem seu mal reduzido a termos evasivos como: estafa, nervosismo, etc., sugerindo a ideia de que não há mais o que fazer, concretamente, e que não há tratamento possível para tal problema.
Os sintomas físicos de uma crise do pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. É como se o corpo se preparasse para reagir a algo terrível. Num esforço enorme, o organismo aciona mecanismos de fuga, diante de um perigo iminente e os sintomas podem incluir:
- Vertigem ou fraqueza geral
- Medo de morrer
- Medo de perder o controle
- Medo de fazer algo embaraçoso
- Confusão mental, pensamento acelerado
- Sensação de estar aéreo, sonhando
- Calafrios, ondas de calor, sudorese
- Dificuldade de respirar, boca seca
- Sensação de atordoamento, náusea
- Palpitações, tensão muscular
- Terror, paralisia, sensação de que algo horrivelmente incontrolável esta para acontecer
A crise dura invariavelmente apenas poucos minutos, mas é descrita como uma das situações mais angustiantes que alguém pode experimentar. Se a pessoa tem uma crise como esta outras ocorrerão; na seqüência de crises repetidas, observa-se o aumento da ansiedade e o medo de ter outra crise, e pode atingir níveis tais que o individuo com este mal pode se tornar disfuncional ou mesmo anti-social.Dentre os fatores desencadeantes deste problema está o fator hereditário, o desequilíbrio bioquímico cerebral, e a alta sensibilidade psicológica do individuo.A síndrome do pânico é potencialmente incapacitante, mas pode ser controlada com tratamentos específicos
A Síndrome do Pânico é potencialmente incapacitante, mas pode ser controlada com tratamentos específicos. O tratamento medicamentoso, que restabelece o equilíbrio bioquímico do cérebro numa primeira etapa e num segundo momento a Psicoterapia que reconstrói na pessoa limites de ação para uma vida menos estressante e estratégias que priorizem a busca de maior qualidade de vida e equilíbrio pessoal.
O uso de medicamento como anfetaminas (usadas em dietas emagrecedoras), ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy etc, podem aumentar a atividade geral do organismo e também o medo, promovendo alterações químicas que podem conduzir à Síndrome do Pânico).
As pessoas que têm a síndrome do pânico são, em sua maioria, jovens (21-40 anos) e se encontram em plena atividade profissional. Seu perfil geral de personalidade as caracteriza como sendo extremamente produtivas a nível profissional, com tendência a assumir demasiadas responsabilidades e atividade, são perfeccionistas consigo mesmos, têm dificuldade em lidar com mudanças, erros ou imprevistos, têm grande necessidade de estar no controle das coisas, sentem grande necessidade de aprovação, com auto-expectativas muito altas, têm pensamento rígido, são competentes e confiáveis e tendem a reprimir grande parte dos negativos (como orgulho, irritação), têm tendência a ignorar suas próprias necessidades físicas. Este conjunto de comportamentos tendentes ao stress acentuado do organismo, acaba por produzir um aumento excessivo de certas substancias do cérebro, desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e consequentemente ao aparecimento da Síndrome do Pânico.
O uso de medicamento como anfetaminas (usadas em dietas emagrecedoras), ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy etc, podem aumentar a atividade geral do organismo e também o medo, promovendo alterações químicas que podem conduzir à Síndrome do Pânico).
A Síndrome do Pânico é potencialmente incapacitante, mas pode ser controlada com tratamentos específicos. O tratamento medicamentoso, que restabelece o equilíbrio bioquímico do cérebro numa primeira etapa e num segundo momento a Psicoterapia que reconstrói na pessoa limites de ação para uma vida menos estressante e estratégias que priorizem a busca de maior qualidade de vida e equilíbrio pessoal.
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Por Chirley Sato – Psicóloga CRP/ 04/10289