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Estresse Profissional

O estresse relacionado com o trabalho está cada dia mais presente em nosso dia a dia. Passamos boa parte de nosso dia dedicado ao ambiente de trabalho. No Brasil, você sabe quais são as profissões que mais levam as pessoas a terem estresse? E por que será que elas são fatores para esse estresse?

 

Os profissionais da saúde, durante toda sua jornada de trabalho, precisam lidar com a vida de outras pessoas, ou seja, está na mão desses profissionais tratar das dores e doenças, além de terem que lidar com perdas ou tratamentos que não são mais capazes de salvar a vida.

 

Os educadores, muitas vezes enfrentam jornadas longas de trabalho, precisam lidar com a individualidade de aprendizado de cada aluno, os comportamentos inadequados que podem aparecer durante as aulas.

 

Os operadores de telemarketing, precisam ficar durante toda a sua jornada recebendo ligações de reclamações e precisam dar uma solução para esse cliente. Muitas vezes precisam fazer ligações inoportunas e saberem receber a resposta da pessoa que está ali do outro lado da linha. Sem contar que precisam muitas vezes lidar com metas que a empresa estabelece.

 

Cargos de liderança também são muito estressantes, pois durante sua jornada de trabalho precisa direcionar sua equipe, lidar com possíveis desavenças dentro dela, entender a dificuldade de cada membro, lidar com metas, o que aumenta em muito o estresse desses trabalhadores

 

Bombeiros e policiais também lidam com estresse durante toda a sua jornada tendo que lidar com incêndios, acidentes e crimes. Por mais que esses profissionais sejam preparados para trabalhar diretamente com isso, o desgaste emocional continua existindo, pois durante seu trabalho sempre precisa lidar com urgências e emergências.

 

Essas são algumas profissões em que se percebe um grande nível de estresse dos profissionais, e que muitas vezes exigem afastamentos. Precisamos cada vez mais cuidar da saúde mental e física de nossos trabalhadores.

 

A psicoterapia é um aliado fundamental para os profissionais aprenderem a lidar com as particularidades de seu ambiente de trabalho, com o objetivo de reduzir ou eliminar o estresse desses trabalhadores, possibilitando então um melhor desempenho profissional e melhoria na qualidade de vida dos mesmos.

 


Equipe de Psicologia - Clínica Basiléia

 

E então? Viu sinais de que você pode estar com estresse por causa do seu trabalho? Procure ajuda e melhor sua saúde mental hoje mesmo!

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SÓ SETEMBRO PRECISA SER AMARELO?

Su1cíd10 ainda é pouquíssimo discutido, mas a estimativa, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que 700 mil pessoas morram desta forma anualmente, representando uma a cada cem mortes registradas.

Vale frisar que os números têm aumentando principalmente entre a população jovem entre 15 e 29 anos, sendo o Su1cíd10 a quarta causa de morte mais frequente, perdendo apenas para acidente de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. 

Países com renda baixa e média abrigam a maior parte da carga suicida global, incluindo o Brasil.

Trata-se de um problema de saúde pública, e infelizmente, pouquíssimos países possuem estratégia nacional de combate à morte voluntária, aqueles que o fazem são considerados desenvolvidos.   

Na maioria dos casos, o Su1cíd10 está associado a algum tipo de transtorno psiquiátrico, como a depressão, esquizofrenia, dependentes de álcool e outras drogas e transtornos de personalidade.

Quando falamos em grupo de risco e fatores de risco, podemos citar: Jovens que fazem uso de álcool e outras drogas, idosos com doenças incapacitantes, ateus, homens, divorciados, término de relacionamentos, brigas na família, perda de emprego, impulsividade, acesso a meios letais, transtornos alimentares, bullying, abuso físico e/ ou sexual etc.

O Su1cíd10 pode ser evitado e para isso, é necessário a criação de programas envolvendo profissionais qualificados, saber tratar as causas específicas básicas que levam uma pessoa a se matar.

Outro ponto importante é levar em consideração as características da sociedade onde as estratégias de prevenção ao suicídio serão aplicadas, pois a maneira que um indivíduo tira a própria vida tem forte ligação com aspectos culturais e acesso. Por exemplo, nas regiões rurais da China e da Índia, a ingestão de pesticidas está em primeiro lugar em relação aos métodos para o suicídio, então qualquer estratégia preventiva deve levar em consideração tais fatores antes de serem implementadas.

​ Como posso ajudá-lo? Uma pergunta simples, mas que pode fazer a diferença. Colocar-se disponível para ouvir e conversar pode fazer a diferença para uma pessoa com ideação suicida.

Caso não se sinta capaz de lidar com o problema, busque ajuda de profissionais qualificados. Existem serviços especializados para auxiliá-lo, como o CVV (Centro de Valorização da Vida) que oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio, o atendimento é gratuito sob total sigilo, eles atendem 24 horas por dia através de telefone, e-mail, chat e Skype.

Ligue 188 ou entre no site do CVV e encontre a melhor opção para você (www.cvv.org.br), existem ainda os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que podem auxiliá-lo em casos de transtornos psiquiátricos e os CAPS AD, para atendimento específico.  Para acesso aos serviços, as pessoas podem ir diretamente às unidades. 

E claro, busque um psicólogo que é um profissional capacitado para atendê-lo.  A psicoterapia pode ser uma grande aliada para a prevenção do suicídio, caso seja necessário, procure também um psiquiatra para um tratamento medicamentoso. O mais importante é discutir sobre o assunto e saber quais dispositivos acionar para prevenir a violência auto infligida.

 


Equipe de Psicologia - Clínica Basiléia

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Depressão na adolescência

A Depressão na Adolescência é real!

As pessoas têm sempre essa ideia de que depressão é doença de adulto, não tem sido o cenário que estamos vendo nos últimos anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é “a maior causa de doença e de incapacidade de meninos e meninas entre 10 e 19 anos”.

Há 35 anos aproximadamente, depressão era considerada “coisa de jovem adulto”. Pouco se falava de uma criança ou adolescente deprimido. Por quê? Porque se imaginava que o desgaste e as responsabilidades recém adquiridos como: entrada na faculdade, ingresso no mercado de trabalho, ou a constituição de uma família, aumentassem consideravelmente o nível de ansiedade, o que poderia acarretar em crises de pânico e quadros depressivos. Mas o que vemos hoje são adolescentes cada vez mais deprimidos e ansiosos.

Com a pandemia de COVID- 19, adolescentes ficaram confinados em casa por dois anos, uma mudança radical na rotina. O convívio social é fundamental para esta fase de desenvolvimento e formação da personalidade.

Por mais que houvesse contato virtual com amigos, não é a mesma coisa. Há um buraco enorme, tanto nas crianças quanto nos adolescentes. Agora estamos presenciando o retorno às escolas. Muitos adolescentes não estão completamente adaptados, se sentem desconfortáveis e perdidos.

A adolescência é um momento de convívio muito intenso, com grupos, com outras pessoas, uma fase de preparação para a vida adulta. Geralmente é o momento onde os jovens começam a explorar um pouco mais o mundo, aprendem a tomar atitude.

A pandemia veio e deixou um buraco e o que estamos vendo é uma crescente falta de proatividade.

Atualmente, os jovens não estão sabendo como lidar com o mundo real, porque ficaram dentro de casa, muitas vezes com jogos que simulam a realidade, se relacionando com outras pessoas virtualmente, o que não substitui de forma alguma a necessidade imediata das pessoas trocarem experiências, do aprendizado, do contato com o outro. Então temos adolescentes que não sabem pegar um ônibus, por exemplo, só sabem usar aplicativos de transporte, onde não precisa ter esse contato, nem o traquejo social.

É necessário treinar um pouco mais as habilidades sociais desses jovens e que os pais fiquem atentos aos sintomas de depressão na adolescência, tais como: queda no desempenho escolar, irritabilidade, alterações no sono, perda ou ganho de peso, tendência a se isolar, sentimento de angústia, ideação suicida, automutilação, histórico familiar, além de sintomas como dores no corpo e dores de cabeça.

Depressão na adolescência é uma questão de saúde pública, traz grande prejuízo social, além de ser uma das doenças mais debilitantes. É necessário cuidar da saúde mental dos nossos jovens e caso perceba alguns dos sintomas acima, não hesite em buscar ajuda especializada.

 


Equipe de Psicologia - Clínica Basiléia

 

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5 dicas comprovadas para afastar a tristeza e ajudar você a viver uma vida feliz

Sabia que dá pra aplicar dicas simples para afastar a tristeza?

Você sabe que estar sozinho é uma parte normal de nossas vidas cotidianas. Vamos falar a verdade, todos nós já estivemos lá.

Ficamos deprimidos quando falhamos em nossos exames, quando somos rejeitados pela pessoa que amamos ou quando alguém muito próximo a nós morre.

Isso é apenas parte da vida.

Mas a depressão, no entanto, pode ser mais fatal do que simplesmente a solidão. Isso pode gerar consequências ao longo da vida que podem arruinar sua autoestima, saúde e bem-estar no processo.

Bem, hoje é seu dia de sorte, porque eu vou compartilhar com você algumas ótimas dicas para ajudá-lo a afastar a tristeza constante (e que pode evoluir para um estado depressivo) para que você possa tirar o máximo proveito das suas atividades diárias.

Então, dito isso, vamos às dicas para afastar a tristeza:

 

Dica # 1. Você recebe do sol suficiente?

Você sabia que a falta de exposição à luz solar é responsável pela secreção do hormônio chamado melatonina, que pode desencadear um desânimo e/ou uma condição letárgica?

A melatonina é produzida apenas no escuro. O que ele faz é baixar a temperatura do corpo e fazer você se sentir lento.

Portanto, se você estiver sempre trancado em seu quarto (com as cortinas fechadas), é difícil evitar ficar na cama.

Esta é a razão pela qual muitas pessoas sofrem de depressão com muito mais frequência no inverno do que nas outras estações.

É simplesmente porque as noites são mais longas.

Se você não pode se dar ao luxo de tomar sol, sempre pode iluminar seu quarto com luzes mais brilhantes para ajudar a compensar a escuridão.

 

Ou…

 

Você pode almoçar fora do escritório para variar e fazer caminhadas frequentes no início da tarde, em vez de dirigir seu carro por curtas distâncias.

As escolhas são infinitas. É realmente com você.

 

 

Dica # 2. Mantenha-se ocupado e inspire-se para afastar a tristeza

É mais provável que você supere qualquer sensação de depressão se você se mantiver ocupado com as atividades que mais gosta.

Faça coisas que você ama.

Se você está com pouco dinheiro, pode se envolver em coisas simples, como dar um passeio no parque, praticar esportes, ler livros ou participar de qualquer atividade pela qual tenha paixão e que gostaria de seguir.

Além disso, defina uma meta.

Não importa quão difícil ou desencorajadora a vida possa ser, permaneça firme e tenha uma crença inabalável de que você é capaz de fazer o que quiser.

Com esse tipo de atitude positiva, você alcançará uma disposição alegre para vencer a depressão.

 

 

Dica # 3. Dê um tempo. Sente-se e relaxe.

Ouça uma música suave que você gosta. Mergulhe em um bom banho quente. Basta fazer uma pausa na sua carga de trabalho estressante e passar o dia apenas se divertindo com as coisas que você ama.

Em outras palavras, vá se divertir. A vida é muito curta!

 

 

Dica # 4. Mantenha uma dieta saudável e mantenha-se em forma.

afastar a tristeza dieta saudável

Evite alimentos com muito açúcar, cafeína ou álcool.

Açúcar e cafeína podem proporcionar um breve momento de energia; mas mais tarde trarão problemas de ansiedade, tensão e internos.

O álcool, por outro lado, é um depressor. Muitas pessoas bebem álcool para simplesmente “esquecer seus problemas“.

Tudo o que eles estão fazendo é agravar suas condições no processo.

Além disso, você sabia que exercitar-se regularmente é um “inimigo” vital da depressão?

Simplesmente porque permite que seu corpo produza mais endorfinas do que o habitual.

Às vezes, as endorfinas são chamadas de “produtos químicos felizes” devido às suas propriedades redutoras de estresse e indutoras de felicidade.

 

 

Dica # 5. Tenha uma vida social fora do trabalho.

afastar a tristeza socialize

Nenhum homem é uma ilha. Seu círculo íntimo de amigos está lá para lhe dar apoio moral.

Passar tempo e se envolver em atividades valiosas com eles pode lhe dar uma sensação muito satisfatória.

 

 

Dica extras para afastar a tristeza

  • Nunca subestime o poder do toque. O que quero dizer é … não é tão bom quando alguém dá um tapinha nas suas costas e lhe dá palavras de encorajamento nos momentos mais difíceis?
  • Abrace alguém hoje.
  • Estabeleça laços estreitos com sua família e amigos.

O amor e o cuidado expressados ​​por outras pessoas podem aumentar tremendamente seu sistema imunológico e afastar doenças.

O melhor de tudo é que você viverá uma vida mais segura e feliz.

 

Precisa de um empurrãozinho para colocar em prática? Fale com a gente. Estamos juntos nesta jornada!

Agora, experimente essas 5 dicas e veja como elas funcionam. Deixe seu comentário logo aqui abaixo!

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Depressão infantil: desconhecimento, confusão e esquecimento

A depressão infantil é um transtorno que passa despercebido: é esquecido, desconhecido e confundido com outros distúrbios.

Muitas pessoas consideram impossível que uma criança caia nas garras da depressão: “Como as crianças vão ficar deprimidas se elas não têm responsabilidades nem preocupações? Se elas têm tudo…”. Segundo dados de pesquisas recentes, 1 criança em cada 100 e 1 adolescente em cada 33 sofrem de depressão.

O problema mais grave é que apenas 25% das crianças e dos adolescentes com depressão são diagnosticados e tratados. Uma porcentagem tão baixa é consequência do fato de que, muitas vezes, os adultos menosprezam ou ignoram esse problema ou até mesmo são realizados diagnósticos errados. Um diagnóstico errado comum é o que acontece quando a criança é diagnosticada com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) em vez de depressão.

A sintomatologia depressiva vem à tona a partir de certas vulnerabilidades pessoais ou se reflete em certas vulnerabilidades pessoais. Ou seja, por não possuírem algumas habilidades sociais, emocionais ou cognitivas e em situações que podem exigir alto desempenho se levarmos em consideração o nível da pessoa, nesse caso da criança, ela pode se sentir incapaz de responder, bloqueada. Tudo isso gera uma forte carga de estresse e uma cadeia de emoções de valência negativa, como a tristeza, a falta de sentido, a inutilidade, a fragilidade, o vazio ou o perigo, entre muitas outras.

“A depressão é uma prisão na qual você é tanto o prisioneiro quanto o cruel carcereiro.”
-Dorthy Rowe-

O que caracteriza uma criança deprimida?

Da tristeza ao transtorno depressivo há um amplo espectro. A tristeza, a ansiedade, a hostilidade e a raiva são emoções normais, adaptativas e compreensíveis, necessárias em certos momentos e que podem se refletir em comportamentos. Por exemplo, o medo é a emoção do perigo e a tristeza é a emoção da perda. Não são emoções prejudiciais em si: elas nos ajudam a nos adaptarmos ao o que acontece ao nosso redor, a ficarmos seguro se sentimos perigo ou a escrever uma história, a nossa história, na qual toda perda acaba recebendo um sentido.

Menina com sintomas de depressão infantil

Não se pode categorizar as emoções como doenças. Todas as crianças e todos os adolescentes ficam tristes em algum momento, inclusive já chegaram a sentir sintomas de depressão, mas um transtorno depressivo é mais do que isso.

É importante saber distinguir entre tristeza e uma possível depressão infantil. Para isso, deve-se levar em consideração a frequência, a intensidade e a duração dos comportamentos, assim como do mal-estar das crianças, como isso interfere na sua rotina (se é que interfere), se a criança apresenta irritabilidade, pouco apetite, problemas para dormir, agitação e sintomas psicofisiológicos ou motores.

Na depressão infantil são frequentes a raiva e a irritabilidade, ao passo que em adultos costumam aparecer a tristeza e o desconsolo. Outro sintoma diferente nas crianças é a agitação. No caso dos adultos com depressão ocorre diminuição da velocidade motora e mental, ao passo que nas crianças é comum uma maior ativação (por isso, em certa medida, a confusão no diagnóstico com TDAH). Devido a essa mudança de sintomatologia, a depressão infantil passa despercebida ou se confunde com outro tipo de problema de comportamento.

Muitas crianças vão a consultas porque não têm vontade de fazer coisas, estão muito irritadas, bravas, apresentam somatizações (dores de cabeça, dores de barriga, vômitos, diarreias, etc.). A informação mais confiável que podemos obter em relação aos pensamentos e às emoções da criança é através dela mesma. Os adultos do seu meio, em contrapartida, poderão informar melhor sobre comportamentos observáveis e momentos específicos.

 Alguns fatores de vulnerabilidade são a falta de habilidades sociais, um déficit na solução de problemas, o isolamento social, um autoconceito negativo, dificuldades interpessoais com familiares ou colegas e atitudes disfuncionais com pensamentos de culpa. É frequente que o estado emocional no qual estão se alimente da “ruminação” de certos pensamentos, como “Tudo dá errado comigo, eu sou um desastre, a vida não vale a pena, é tudo culpa minha”.
“Lembre-se sempre de que você é maior que as suas circunstâncias, você é mais do que qualquer coisa que possa acontecer com você.”
-Anthony Robbins-

Menino sofrendo de depressão infantil

Teoria do desamparo aprendido e a depressão infantil

Estamos criando crianças indefesas. Um dia são recompensadas e no outro castigadas pelo mesmo comportamento. Acontecem fatos ao seu redor e ninguém lhes explica suas origens. Não são colocados limites nem se ensina a tolerar e a lidar com a frustração. É muito importante transmitir para as crianças que para conseguir o que gostamos é preciso se esforçar, esperar, dedicar tempo, trabalhar, errar e tentar de novo.

 Esse aprendizado se dá através das experiências pessoais, mas se dermos tudo pronto, essas ricas experiências serão reduzidas a sua mínima expressão.
É quando surgem os problemas de comportamento, explosões de raiva, instabilidade no estado de espírito, falta de controle de impulsos e um longo etcétera.

Os diferentes elementos (comportamentos, objetos, pessoas…) assumem o valor que damos a eles e esse valor também depende do esforço e do sacrifício que foram realizados para conquistá-los. Ao longo dos anos, e à medida que crescemos, nós aprendemos a estabelecer relações entre os nossos atos e as consequências que eles têm.

Isso é fundamental porque é o que nos dá a sensação de controle e possibilita a autoeficácia. É claro que nem tudo está nas nossas mãos, mas podemos, sim, fazer muitas coisas para conduzir a nossa vida. Se as crianças não perceberem essa relação, elas se sentirão desamparadas. Se não aprenderem os possíveis resultados que existem diante dos seus atos e se as consequências forem aleatórias ou difusas, elas se sentirão completamente perdidas.

Nas teorias do desamparo aprendido, foi demonstrado que a coisa mais importante é a percepção, ou seja, perceber que o que nós fazemos tem consequências sobre o que receberemos posteriormente.

Por exemplo, se percebermos que o esforço é uma coisa importante para conquistar os nossos objetivos, então o esforço vai aparecer nos nossos atos, mas se a criança perceber que os resultados dependem da sorte, vai assumir a crença de que agir é inútil e desnecessário, ela vai se tornar um ser vulnerável.

Para prevenir a depressão infantil, as crianças precisam sentir que o que elas fazem tem consequências esperadas para o meio e para elas mesmas.

Crenças disfuncionais na depressão infantil

As crenças disfuncionais são valores sobre os quais a nossa autoestima se apoia. As crianças aprendem distorções nas suas próprias crenças desde pequenas, por exemplo “Se você não for o primeiro, será um perdedor e se você for um perdedor, você não vale nada”. Dessa maneira, condicionamos a nossa interpretação da realidade e de nós mesmos. Quando uma criança coloca sua própria autoestima em ideias impossíveis, mais cedo ou mais tarde, está condenada a se sentir frustrada, deprimida, incompetente ou inútil porque sempre haverá alguém mais esperto ou mais bonito, porque os erros são inevitáveis e porque não se pode satisfazer todo mundo.

As crianças precisam aprender desde pequenas a ponderar. Não é preciso ser a perfeição absoluta nem o desastre completo. Não podemos estar cem por cento em todos os momentos, mas também não podemos deixar tudo de lado. A vida não é em branco e preto, o cinza existe e por isso haverá momentos e áreas da nossa vida nas quais é preciso estabelecer prioridades. Por exemplo, na época de provas as crianças vão aprender que é o momento de dedicar mais tempo aos estudos e, ao terminar essa época, poderão desfrutar por mais tempo dos seus amigos, da sua família e do ambiente em que vivem.

É importante aprender a priorizar responsabilidades e a lidar com o tempo com base nas próprias decisões e nas suas consequências.

Menina com plantas e animais no cabelo

Suicídio na infância

A depressão é um dos principais fatores que antecipam o suicídio, e acabar com os mitos em relação a esse tema é uma tarefa fundamental para preveni-lo. 72% das crianças e dos adolescentes deprimidos têm ideias suicidas. No caso das crianças, essas ideias podem existir mesmo que elas não as verbalizem. Muitos desejos infantis não são expressados por meio de palavras, e sim por meio de outras formas de comunicação, como brincadeiras ou desenhos.

Como adultos, é importante aprender a “ler nas entrelinhas” o que as crianças expressam.

A seguir vamos identificar alguns dos mitos que existem em relação à depressão infantil:

  • “O suicídio vem de família” – Em muitos casos, se um dos pais ou algum familiar se suicidou, acredita-se que a criança apresenta mais chances de também tentar tirar a própria vida. É verdade que ela teve um modelo errado de enfrentamento, mas o suicídio não é geneticamente determinado. Será preciso conversar com a criança e principalmente falar de maneira clara. É muito importante não silenciar o acontecimento nem silenciar os desejos e os sentimentos da criança. Será preciso conversar com uma linguagem adaptada à idade dela, utilizando explicações concretas que ela seja capaz de entender. É fundamental encontrar de maneira conjunta soluções para os problemas pelos quais a criança busca a morte como um saída libertadora.

 

  • “Quem muito fala nunca faz, é para chamar a atenção”Nunca se deve considerar como certo que não existe a possibilidade de consumação do ato. Para os pais, é difícil encarar que seu filho tem o desejo de tirar a própria vida, mas longe de se evitar o problema, o mais urgente é enfrentá-lo. Pensar que não vai acontecer, mas agir como se pudesse acontecer.

 

  •  “A decisão é irrevogável” Considerar que as ideias de suicídio que a criança tem não podem mudar é outro erro. Os sentimentos são ambivalentes, a insatisfação e o medo estão misturados junto com a avaliação positiva da morte. Por isso é tão importante ficar atento aos sinais verbais e comportamentais que vão nos permitir intervir a tempo.

 

  •  “Um suicida vai ser um suicida a vida toda” Os desejos são passageiros, na maioria das vezes as crianças se arrependem e inclusive sentem vergonha disso. É preciso dedicar tempo para conversar sobre as emoções e normalizar o fato de ter sentimentos contraditórios. Na vida ocorrem experiências muito difíceis, mas a partir delas é possível obter muitos aprendizados.

 

  •  “Falar do suicídio leva à sua consumação” Transformar o suicídio em tabu pode ser uma das piores ações. Conversar sobre o tema alivia o mal-estar e permite que a pessoa se expresse. Ter empatia, normalizar e tentar compreender é a prioridade para encontrar soluções.

 

  •  “Quem se suicida tem um transtorno mental” – Outro erro frequente é pensar que para ter vontade de tirar a própria vida a pessoa necessariamente sofre de algum problema psicológico. Embora a depressão seja um fator de risco para o suicídio, há uma grande porcentagem de suicídios de caráter impulsivo em adolescentes sem transtornos mentais.

O que fazer em caso de depressão infantil?

Nas intervenções psicológicas, o objetivo é abordar os fatores de risco e os comportamentos problemáticos que estão associados à depressão da criança. A intervenção envolve a criança, a família e o meio em que vivem. Com a criança ou o adolescente são trabalhadas diferentes habilidades de enfrentamento, maneiras de solucionar problemas, e é dada grande importância ao aprendizado de como processar a informação e como lidar com o mal-estar emocional. A intenção é transformar os pensamentos automáticos negativos e as autoavaliações que a criança pode fazer de si mesma e do mudo que mantenham o estado emocional em que se encontra.

Mãe ajudando filho com depressão infantil

Aos pais são fornecidas orientações para que consigam lidar com o comportamento dos seus filhos, estimular a escuta com empatia, controlar a raiva, evitar o conflito, comunicar as mensagens e os sentimentos de forma efetiva, aprender a tomar decisões e mudar formas de interagir entre os membros da família.

Na prevenção da depressão em crianças é fundamental que a incondicionalidade do amor esteja presente. Nunca devemos condicionar o carinho a uma ação ou a uma característica específica da criança.

É positivo que o amor seja percebido como incondicional, como um vínculo que vai sobreviver a qualquer circunstância que aparecer.
Além disso, é preciso que existam regras sensatas e aplicadas de maneira coerente, o reforço de comportamentos adequados, a espera pelas recompensas, o exercício da motivação intrínseca, a firmeza em relação aos processos de coerção e o estabelecimento de uma boa comunicação.

“Embora o mundo esteja cheio de sofrimento, também está cheio de superação.”
-Helen Keller-

 


Fonte: A Mente é Maravilhosa

Seu filho apresenta algum sintoma de Depressão Infantil? Procure ajuda hoje mesmo! Nossa equipe está à sua disposição!

 

 

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