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Transtorno Bipolar é a doença que mais causa suicídios

Entre 30% e 50% dos brasileiros portadores de transtorno bipolar tentam suicídio. Essa é a estimativa sustentada pela ABTB (Associação Brasileira de Transtorno Bipolar). De acordo com a entidade, dos que tentam se matar, 20% conseguem o objetivo. “De todas as doenças e de todos os transtornos, o bipolar é o que mais causa suicídios”, alerta a presidenta da ABTB, Ângela Scippa.

Segundo a professora de psiquiatria Maria das Graças de Oliveira, da UnB (Universidade de Brasília), existe um risco real de suicídio principalmente nos estados mistos, em que os sintomas de depressão com o de exaltação do humor se misturam.

“É importante dizer que um dos maiores inimigos do paciente é o preconceito”, ressaltou a professora. Ela acrescentou que não é raro verificar pessoas que sofrem com o transtorno evitarem o tratamento porque têm preconceito contra o acompanhamento psiquiátrico e os medicamentos de controle da doença. “Essas pessoas precisam saber que vão viver muito melhor se fizerem o tratamento”, destacou a médica.

O professor de educação física Fernando Carvalho, diagnosticado há 11 com a doença, conta que já chegou a pensar em suicídio. “Tem horas em que a gente se pergunta se tomou uma certa decisão porque estava em um momento de crise ou se foi uma decisão racional. Quando você deixa de acreditar em si mesmo dá vontade de terminar com tudo”, relatou.

O controle do transtorno bipolar é feito com estabilizadores de humor e complementado com terapia comportamental. “Quando a pessoa inicia o tratamento, fica mais atenta ao seu próprio comportamento e aprende a controlar os sintomas. Não existe a cura, mas existe o controle. Com o tratamento à base de medicamentos, o paciente não desenvolve mais os sintomas e assim pode ter uma vida tranquila e controlada”, explicou Ângela.

“O tratamento me deu discernimento para saber quando eu estou mudando de humor. Quando eu tenho uma crise de depressão eu ainda fico muito agressivo, mas eu consigo direcionar a raiva e preservar as pessoas de quem gosto” disse Fernando. Ele acrescentou que “nas situações de crise machucava as pessoas, perdia amigos e namorada. É muito difícil viver nesse conflito”.

Fernando lembrou de uma ocasião em que decidiu suspender o tratamento porque se sentia bem e menos de seis meses depois teve uma crise, na qual expulsou toda a família da sua casa na noite de réveillon. “Meu padrasto nunca mais falou comigo, mesmo depois de pedidos de desculpa. Não dá para deixar o tratamento, as consequências podem ser permanentes”, lamenta.

A tendência do paciente com transtorno bipolar sem tratamento é ter crises cada vez mais intensas, e  com intervalos menores. Maria das Graças alerta que o humor patologicamente alterado refletirá na instabilidade de comportamento, o que se manifesta na vida profissional, social, familiar e acadêmica.

O tratamento na maioria das vezes leva a uma remissão dos sintomas da crise, ou seja, tira o paciente da depressão, da mania ou da hipomania. “Uma vez que saiu da crise, a cada 100 pacientes que interrompem o tratamento, 47 voltam a ter uma nova crise em menos de um ano, e 92 em até dois anos. Como a taxa é muito alta, existe um consenso internacional de que o paciente tem que fazer um tratamento profilático, preventivo, para evitar futuros episódios”, explicou a psiquiatra.

Ela conta que os tratamentos profiláticos diminuem pela metade a chance de novas crises, mas alerta que as pessoas portadoras de transtorno bipolar são muito sensíveis a estressores psicossociais. “A pessoa pode estar bem, e, se morre um ente querido, isso gera um estresse significativo e ela entra em uma nova crise. O medicamento sozinho não consegue resolver o problema.”

Depois de se separar do marido, com quem foi casada por seis anos, a técnica de enfermagem Elizabete Couto, descobriu que ele tinha transtorno bipolar. “Ele teve todo tipo de problema relacionado ao transtorno bipolar, se envolveu com bebida, drogas, fazia barbaridades e depois pedia perdão chorando” relembra.

Ela conta que, depois da separação, o ex-marido foi diagnosticado como portador da doença. “Quando ele foi diagnosticado, nós voltamos, na condição de ele se internar para começar o tratamento. Hoje, ele ainda tem momentos depressivos, muito relacionados a eventos do dia a dia, mas mudou muito se comparado a [às reações que tinha] antes do tratamento”, relatou Elizabete.

A técnica de enfermagem ainda contou que, antes do tratamento, foi agredida pelo marido. “Ele era totalmente perturbado, ouvia vozes, arrumava antipatia com todo mundo, era agressivo, me agredia, arrumava confusão com as pessoas da rua, vizinhos, sempre ficava comigo a parte de resolver os problemas da família e limpar a barra dele”.

 


 

Fonte: Dr Drauzio Varella

 


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Clínica de Psicologia Basiléia 

Crie filhos sem limites e te “arrancarão os olhos”. A grande importância de um “NÃO” na hora certa

Na criação de filhos, por vezes, a falta de limites impostos pelos pais pode vir a jogar contra eles próprios.

Quando você se encontra diante do momento de educar seus filhos, você tem muitas dúvidas, especialmente quando se trata de marcar os limites. Pode acontecer que você tenha dúvidas e sinta que não é um bom pai ou mãe quando toma certas decisões para estabelecer seus padrões. Algumas das perguntas que você pode fazer são do tipo: Estou fazendo certo? Eu tomei a decisão certa? Por que sinto que minha decisão não é a correta?

O que é e não é um limite?

Muitos pais vêem os limites como algo negativo porque pensam que, ao colocá-los, não levam em conta a opinião de seus filhos, mas o limite de palavras nada mais é do que ensiná-los. Estabelecer limites não significa que você fique zangado com seus filhos; o que você está fazendo é ajudá-los a aprender alguma coisa.

Quando você estiver fazendo o árduo trabalho de educar, mais de uma vez, você terá que dizer “não” para coisas que você acha que não pode fazer ou deveria fazer, e desta forma, você ensina a criança que nem sempre as coisas não são alcançadas no momento que se quer. A educação também significa que certos comportamentos ou decisões terão consequências que devem ser aceitas e corrigidas. Para aprender isto, não é necessário gritar com seu filho, simplesmente, mostre-lhe de uma maneira calma e clara o que você quer transmitir a ele e, claro, evite ameaças que você nunca realizará. É importante sempre cumprir o que for dito na frente das crianças.

Papai, você me compra esse doce?

Imagine que seu filho lhe peça para comprar um presente, mas você considera que não é a hora de fazê-lo, então diga a ele que não vai comprá-lo. Nesse momento, seu filho, cheio de raiva, começa a chorar e chutar. Você está envergonhado porque as pessoas estão assistindo, então, para parar de se comportar dessa maneira, você compra o doce. Seu filho para de chorar e você pode continuar com o que estava fazendo.

Com este exemplo, o que você quer mostrar é que, se você ceder ao pedido do seu filho, ele vai parar de chorar e você vai parar de sentir vergonha porque todo mundo estava te olhando, mas a criança aprende que se ela usar esse mesmo tipo de comportamento numa próxima vez, alguma coisa ele vai conseguir.

Patterson e sua armadilha de reforço negativo

Patterson explica muito bem o que mostramos no exemplo anterior e como é muito mais fácil para os pais cederem aos pedidos de seus filhos. Mas, você deve saber que, a longo prazo, esse tipo de comportamento será repetido com mais frequência e o problema será muito maior.

A armadilha do reforço negativo de Patterson explica que quando em situações como esta os pais cedem, pais e filhos, se sentem melhor, pais, porque fazem as crianças se acalmarem e não incomodar mais, e as crianças, porque conseguem o que querem , mas, desta forma, aumentam a probabilidade de que as birras sejam mais frequentes ao longo do tempo.

No curto prazo, obtêm-se resultados positivos, mas, a longo prazo, os resultados podem não ser tão bons porque a criança aprende a manipular seus pais através de tais birras e os usará com mais frequência. Outra consequência negativa será que o comportamento das crianças será incontrolável, a menos que consigam o que querem.

As conseqüências da falta de limites

Quando você não impõe limites aos seus filhos, eles geralmente não toleram frustrações, têm dificuldade em se controlar e não cumprem muito bem as regras; Eles tendem a manipular os outros e fazem com que se sintam mal por conseguir o que querem. Eles tendem a ser impertinentes, exigem privilégios, não são constantes nem se esforçam, não têm paciência, não são muito colaborativos, têm problemas de comportamento tornando-se agressivos e podem até quebrar as coisas.

Quando nos defrontamos com um distúrbio comportamental (negatividade, quebra de regras), geralmente temos diante de nós uma criança cuja educação não tem limites, e é ela e não seus pais, quem comanda e decide.

Se você não educar ele, quem será?

Teresa Rosillo, psicóloga, disse em uma entrevista que “os pais esqueceram de dizer às crianças que eles, os pais,  são quem mandam”. É bastante comum encontrar casas onde as crianças são as pessoas que tomam decisões e os adultos se adaptam a elas e aos seus caprichos.

Você não deve esquecer que, uma das principais funções como pai, é educar para que seus filhos possam se auto-regular, mas para isso, primeiro deve haver alguém que estabeleça regras do lado de fora: os pais. Isto implica que você tem que ensinar-lhes o que é certo ou errado, aceitar quando lhes é dito para não fazer algo, ser paciente e esperar e, ensinar-lhes o que é frustração e como dominar esse sentimento.

Não, educar uma criança não é fácil, mas, como pai, é você quem deve assumir essa tarefa.

 

Artigo extraído de despiertacultura


 

Fonte: Pensar Contemporâneo

 


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Clínica de Psicologia Basiléia 

Estamos num ponto em que precisamos de menos Whatsapp e mais abraços

Certamente a tecnologia, as redes sociais, as mensagens instantâneas se
tornaram um excelente recurso para nos manter conectados com o mundo,
especialmente com as pessoas de nossa afeição, aqueles que não temos
disponibilidade para ter perto quando as necessitamos expressamente, no
entanto, isso não deve ser, em nenhum caso, algo para nos isolar em um mundo
cibernético e nos fazer esquecer as coisas importantes e detalhes que nos
alimentam a alma.

As visitas inesperadas, os abraços, os olhares expressivos … a presença,
devem ser as coisas que sigam mantendo valor, não devemos nos contentar com
emoticons e rótulos em fotos como mecanismos de contato e proximidade. As
redes sociais estão tendo um boom tão grande que, assim como nos aproximam
dos que estão longe, incluindo pessoas que nunca vimos, além de algumas fotos,
elas também nos afastam das pessoas que estão ao nosso lado.

É cada vez mais comum ver pessoas em lugares públicos que não se
comunicam, que não se olham nos olhos, que estão concentradas em uma tela
de um telefone celular. Devemos voltar ao hábito de dar carinho de maneira
presencial, prestando atenção em quem fala conosco, sem fazer intervalos para
checar o celular.

É necessário viver cada momento e realmente desfrutar dele, além de estar
ciente de capturar uma foto de algo que provavelmente nem exista, apenas para
compartilhá-lo com pessoas que não estão necessariamente interessadas em
nossas vidas. Devemos aprender a amar e aceitar a nós mesmos para além de
um número de gostos, não devemos viver buscando a aprovação dos outros
para nos sentirmos bem conosco e menos dispostos a transmitir algo que muitas
vezes não somos parados.

A tecnologia e tudo o que ela traz de mãos dadas é muito benéfica, quando
sabemos como usá-la, limitá-la e abrir espaço para ela em nossas vidas até
certo ponto, sem que ela se torne o centro de nossa atenção.

Não devemos negligenciar nossos relacionamentos pessoais, não podemos
substituir beijos, abraços, carícias, nada que recebemos por meio de um
dispositivo eletrônico, aproveitemos a tecnologia e usemos-a em nosso favor,
não contra nós, porque quando nos acostumamos a sentir através de uma tela,
perderemos o gosto pela magia que só a presença pode nos oferecer.

Abrace, beije, sinta, sussurre em seu ouvido, delicie-se com uma conversa, perca-se rapidamente, enrosque seus pés com a pessoa que você ama, observe seus gestos, ouça sua voz, sinta, se alimente do contato que nutre e usa o resto os recursos quando você não tem outra opção, não o contrário.

Por: Sara Espejo – Rincón del Tibet


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Clínica de Psicologia Basiléia 

Não se lamente por envelhecer, é um privilégio negado a muitos!

Envelhecer é um privilégio, uma arte, um presente. Somar cabelos brancos, arrancar folhas no calendário e fazer aniversário deveria ser sempre um motivo de alegria. De alegria pela vida e pelo que estar aqui representa.

Todas as nossas mudanças físicas são reflexo da vida, algo do que nos podemos sentir muito orgulhosos.

Temos que agradecer pela oportunidade de fazer aniversário, pois graças a ele, cada dia podemos compartilhar momentos com aquelas pessoas que mais gostamos, podemos desfrutar dos prazeres da vida, desenhar sorrisos e construir com nossa presença um mundo melhor…

As rugas nos fazem lembrar onde estiveram os sorrisos

As rugas são um sincero e bonito reflexo da idade, contada com os sorrisos dos nossos rostos. Mas quando começam a aparecer, nos fazem perceber quão efêmera e fugaz é a vida.

Como consequência, frequentemente isso nos faz sentir desajustados e incômodos quando, na verdade, deveria ser um motivo de alegria. Como é possível que nos entristeça ter a oportunidade de fazer aniversário?

Porque temos medo de que, ao envelhecermos, percamos capacidades. Porque pensamos na velhice como um castigo, de maneira pejorativa e humilhante. Do mesmo modo, fazer aniversário nos faz olhar para trás e nos expõe ao que fizemos durante nossa vida.

Dizer obrigado por cada ano completo

Deveríamos agradecer à vida pela oportunidade de permanecer e de ter a capacidade e a consciência de desfrutar. Que sentido tem nos lamentarmos e nos queixarmos por termos possibilidades? Não é verdade que daríamos o que fosse para ter aqueles que perdemos do nosso lado? Por que não colocamos vontade na vida e deixamos de dissimular nosso caminhar?

Fazer aniversário deveria ser um motivo de alegria. Cada dia conta com 1440 minutos de novas opções, de maravilhosos pensamentos, de centenas de matizes em nossos sentimentos. Cada segundo nos faz mais capazes de experimentar e de aproveitar todas as opções que surgem ao nosso redor.

Cada ano é uma medalha, uma oportunidade para acumular lembranças, para fazer nossos os instantes, para soprar as velas com força e orgulho. Deseje continuar cumprindo sonhos, segundos, minutos, horas, dias, meses e anos… E, sobretudo, poder celebrá-los com a vida e com as pessoas que o rodeiam.

QUANTOS ANOS TENHO?

Tenho a idade em que as coisas se olham com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.

Tenho os anos em que os sonhos começam a se acariciar com os dedos e as ilusões se tornam esperança.

Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma louca labareda, ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão desejada. E outras, é um remanso de paz, como o entardecer na praia.

Quantos anos tenho? Não preciso de um número marcar, pois meus desejos alcançados, as lágrimas que pelo caminho derramei ao ver minhas ilusões quebradas…
Valem muito mais do que isso.

O que importa se fizer vinte, quarenta, ou sessenta!
O que importa é a idade que sinto.

Tenho os anos que preciso para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pelo atalho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus desejos.

Quantos anos tenho? Isso a quem importa!
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto.

– José Saramago –

Entre a infância e a velhice há um instante chamado vida

Não se lamente por envelhecer. A vida é um presente que nem todos temos o privilégio de desfrutar. É um frasco de suspiros, de tropeços, de aprendizagens, de prazeres e de sofrimentos. Por isso, em si mesma, é maravilhosa.

E também por isso é imprescindível aproveitar cada momento, fazê-lo nosso, nos sentirmos afortunados. Acumular juventude é uma arte que consiste em fazer com que seja mais importante a vida dos anos do que os anos de vida.

Não é tão importante se somamos cabelos brancos, rugas ou se nosso corpo nos pede trégua a cada manhã. O que verdadeiramente é relevante é crescer, porque no final das contas, fazer aniversário é inevitável, mas envelhecer é opcional.

 


 

Fonte: A Mente es Maravilhosa


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5 maneiras de incentivar a bondade infantil

“Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como ela trata suas crianças”
(Nelson Mandela)

O ideal na educação infantil é ensinar a criança a ser uma pessoa boa, gentil e prestativa. Se conseguirmos isto, estaremos contribuindo para o seu desenvolvimento e sucesso no futuro.

Se uma criança é capaz de manter um ambiente de paz e não criar problemas gerados pelo egoísmo ou agressividade, será amado por todos e crescerá com uma autoestima saudável.

As crianças bondosas têm mais sensibilidade para tratar as pessoas, o mundo e os animais; isso tudo resulta em um mundo muito melhor.

saiba como estimular a bondade infantil

Claro que não é uma tarefa fácil, por isso hoje falaremos sobre cinco chaves que ajudarão a construir a bondade infantil.

1- Gratidão

Ensinar aos nossos filhos a importância da gratidão é como construir o primeiro andar de um grande castelo. As palavras mágicas (por favor e obrigado) lhe abrirão todas as portas, pois serão o seu melhor cartão de visita.

          A gratidão é o primeiro passo para que a bondade e a compaixão fluam naturalmente.

A criança precisa saber e entender que a gratidão gera bons sentimentos e reciprocidade, e assim perceberá o valor de tudo o que tem e consegue alcançar.

2- A solidariedade transforma o mundo, o torna mais digno

          Solidariedade é dar o que temos, não o que sobra.

Como em todos os aspectos da vida, somos o exemplo para nossos filhos, devemos ensinar-lhes o valor de compartilhar e ajudar os mais necessitados desde a infância.

Por isso, participe de projetos conjuntos destinados a resolver problemas da comunidade, faça trabalhos humanitários, de modo que a sua vida seja um exemplo de como melhorar a vida dos outros. O compromisso social é uma motivação muito importante e nós, como adultos e professores, temos o dever de ensinar.

saiba como estimular a bondade infantil

3- Eduque a mente e o coração

Este é outro tijolo a partir do qual cimentaremos a capacidade das crianças serem benevolentes. As crianças devem aprender a reconhecer e controlar as suas emoções.

O objetivo da inteligência emocional é cultivar a bondade, fazendo-a crescer com empatia e amor. As emoções servem como motivação, mas também como um ponto de partida para uma boa comunicação, na qual o respeito e o reconhecimento pelo outro estarão sempre presentes.

4- O valor do esforço e da colaboração

Sabemos perfeitamente que as crianças são capazes de colaborar e ficam muito animadas com isso. Então, sempre que possível, devemos deixá-las cooperar com as tarefas e ensiná-las que todo esforço tem sua recompensa.

saiba como estimular a bondade infantil

5- A mente que se abre para uma ideia nunca voltará ao seu tamanho original

Educar nossas crianças, ensinar-lhes os valores morais e cultivar seus conhecimentos é colocar o mundo ao seu alcance. Podemos dizer que “se não sabem que podem chegar até lua, não vão tentar alcançá-la; então dê-lhes uma escada”.

saiba como estimular a bondade infantil

É muito importante dar às nossas crianças a oportunidade de crescer, cultivando no seu coração a bondade infantil, a compaixão e a empatia. Dessa forma, iremos promover a sua felicidade e o seu bem-estar, e é claro, do resto do mundo também.


Fonte: A Mente é Maravilhosa

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Como ter sucesso ao resolver conflitos

Ter sucesso ao resolver conflitos depende, basicamente, da capacidade de regular o estresse e da habilidade de controlar as emoções. Aprender a resolver conflitos de forma saudável aumentará a compreensão do outro, gerará confiança e fortalecerá o relacionamento, seja do tipo que for.

Mas, para obter a resolução saudável e bem sucedida de conflitos, é fundamental controlar o estresse e se conhecer. Quando as pessoas não reconhecem os seus próprios sentimentos e se deixam levar pelo estresse, só se pode prestar atenção a um número muito limitado de emoções. Além disso, nestas condições, as pessoas não são capazes de compreender nem mesmo as suas próprias necessidades, o que tornará muito mais difícil comunicar-se com os outros.

Por isso, para ter sucesso ao resolver conflitos, é preciso aprender e praticar duas habilidades básicas essenciais: a habilidade de reduzir rapidamente o estresse na hora certa e a habilidade de permanecer confortável o suficiente com as próprias emoções para reagir de forma construtiva, mesmo em uma discussão.


Reduzir o estresse: pilar básico para resolver conflitos

Ser capaz de gerenciar e aliviar o estresse no momento é a chave para manter-se equilibrado e centrado, e para manter o controle. As pessoas que não são capazes de manter o controle sobre si mesmas sentem-se oprimidas em situações de conflito e são incapazes de responder de uma forma saudável.

O estresse interfere na capacidade de resolver conflitos, limitando a capacidade de ler com precisão a comunicação não-verbal do outro, a capacidade de ouvir o que o outro está realmente dizendo, a capacidade de ser consciente dos próprios sentimentos, a capacidade de conhecer as próprias necessidades e a capacidade de comunicar de forma clara o que precisa.

 A melhor maneira de aliviar e reduzir o estresse de forma rápida e confiável é através dos sentidos e da estimulação sensorial: um cheiro, um sabor, um som, uma imagem, acariciar ou apertar algo; todo mundo tem um truque para relaxar e se acalmar. Como cada pessoa reage de forma diferente a estes estímulos, é necessário que cada um encontre o que lhe tranquiliza e seja capaz de evocá-lo ou aplicá-lo quando necessário.


Consciência emocional: segunda habilidade fundamental para resolver conflitos

A consciência emocional é a chave para a compreensão de si mesmo e dos outros. Aquele que não sabe como se sente ou porque se sente dessa maneira não será capaz de se comunicar de forma eficaz ou de resolver conflitos.

Embora o conhecimento dos próprios sentimentos possa parecer simples, muitas pessoas ignoram certas emoções, como a raiva, a tristeza e o medo. No entanto, a capacidade de gerenciar conflitos depende da conexão com esses sentimentos.

A consciência emocional é um fator chave na resolução de conflitos, pois ajuda a gerenciar os próprios sentimentos de forma adequada, sustentando a base do processo de comunicação necessária para solucionar divergências .

A consciência emocional lhe ajuda a entender o que realmente está incomodando as outras pessoas, a entender a si mesmo (incluindo o que realmente lhe preocupa), a se manter motivado até que o conflito seja resolvido e a se comunicar de forma clara e eficaz.

 


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Depressão infantil: desconhecimento, confusão e esquecimento

A depressão infantil é um transtorno que passa despercebido: é esquecido, desconhecido e confundido com outros distúrbios.

Muitas pessoas consideram impossível que uma criança caia nas garras da depressão: “Como as crianças vão ficar deprimidas se elas não têm responsabilidades nem preocupações? Se elas têm tudo…”. Segundo dados de pesquisas recentes, 1 criança em cada 100 e 1 adolescente em cada 33 sofrem de depressão.

O problema mais grave é que apenas 25% das crianças e dos adolescentes com depressão são diagnosticados e tratados. Uma porcentagem tão baixa é consequência do fato de que, muitas vezes, os adultos menosprezam ou ignoram esse problema ou até mesmo são realizados diagnósticos errados. Um diagnóstico errado comum é o que acontece quando a criança é diagnosticada com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) em vez de depressão.

A sintomatologia depressiva vem à tona a partir de certas vulnerabilidades pessoais ou se reflete em certas vulnerabilidades pessoais. Ou seja, por não possuírem algumas habilidades sociais, emocionais ou cognitivas e em situações que podem exigir alto desempenho se levarmos em consideração o nível da pessoa, nesse caso da criança, ela pode se sentir incapaz de responder, bloqueada. Tudo isso gera uma forte carga de estresse e uma cadeia de emoções de valência negativa, como a tristeza, a falta de sentido, a inutilidade, a fragilidade, o vazio ou o perigo, entre muitas outras.

“A depressão é uma prisão na qual você é tanto o prisioneiro quanto o cruel carcereiro.”
-Dorthy Rowe-

O que caracteriza uma criança deprimida?

Da tristeza ao transtorno depressivo há um amplo espectro. A tristeza, a ansiedade, a hostilidade e a raiva são emoções normais, adaptativas e compreensíveis, necessárias em certos momentos e que podem se refletir em comportamentos. Por exemplo, o medo é a emoção do perigo e a tristeza é a emoção da perda. Não são emoções prejudiciais em si: elas nos ajudam a nos adaptarmos ao o que acontece ao nosso redor, a ficarmos seguro se sentimos perigo ou a escrever uma história, a nossa história, na qual toda perda acaba recebendo um sentido.

Menina com sintomas de depressão infantil

Não se pode categorizar as emoções como doenças. Todas as crianças e todos os adolescentes ficam tristes em algum momento, inclusive já chegaram a sentir sintomas de depressão, mas um transtorno depressivo é mais do que isso.

É importante saber distinguir entre tristeza e uma possível depressão infantil. Para isso, deve-se levar em consideração a frequência, a intensidade e a duração dos comportamentos, assim como do mal-estar das crianças, como isso interfere na sua rotina (se é que interfere), se a criança apresenta irritabilidade, pouco apetite, problemas para dormir, agitação e sintomas psicofisiológicos ou motores.

Na depressão infantil são frequentes a raiva e a irritabilidade, ao passo que em adultos costumam aparecer a tristeza e o desconsolo. Outro sintoma diferente nas crianças é a agitação. No caso dos adultos com depressão ocorre diminuição da velocidade motora e mental, ao passo que nas crianças é comum uma maior ativação (por isso, em certa medida, a confusão no diagnóstico com TDAH). Devido a essa mudança de sintomatologia, a depressão infantil passa despercebida ou se confunde com outro tipo de problema de comportamento.

Muitas crianças vão a consultas porque não têm vontade de fazer coisas, estão muito irritadas, bravas, apresentam somatizações (dores de cabeça, dores de barriga, vômitos, diarreias, etc.). A informação mais confiável que podemos obter em relação aos pensamentos e às emoções da criança é através dela mesma. Os adultos do seu meio, em contrapartida, poderão informar melhor sobre comportamentos observáveis e momentos específicos.

 Alguns fatores de vulnerabilidade são a falta de habilidades sociais, um déficit na solução de problemas, o isolamento social, um autoconceito negativo, dificuldades interpessoais com familiares ou colegas e atitudes disfuncionais com pensamentos de culpa. É frequente que o estado emocional no qual estão se alimente da “ruminação” de certos pensamentos, como “Tudo dá errado comigo, eu sou um desastre, a vida não vale a pena, é tudo culpa minha”.
“Lembre-se sempre de que você é maior que as suas circunstâncias, você é mais do que qualquer coisa que possa acontecer com você.”
-Anthony Robbins-

Menino sofrendo de depressão infantil

Teoria do desamparo aprendido e a depressão infantil

Estamos criando crianças indefesas. Um dia são recompensadas e no outro castigadas pelo mesmo comportamento. Acontecem fatos ao seu redor e ninguém lhes explica suas origens. Não são colocados limites nem se ensina a tolerar e a lidar com a frustração. É muito importante transmitir para as crianças que para conseguir o que gostamos é preciso se esforçar, esperar, dedicar tempo, trabalhar, errar e tentar de novo.

 Esse aprendizado se dá através das experiências pessoais, mas se dermos tudo pronto, essas ricas experiências serão reduzidas a sua mínima expressão.
É quando surgem os problemas de comportamento, explosões de raiva, instabilidade no estado de espírito, falta de controle de impulsos e um longo etcétera.

Os diferentes elementos (comportamentos, objetos, pessoas…) assumem o valor que damos a eles e esse valor também depende do esforço e do sacrifício que foram realizados para conquistá-los. Ao longo dos anos, e à medida que crescemos, nós aprendemos a estabelecer relações entre os nossos atos e as consequências que eles têm.

Isso é fundamental porque é o que nos dá a sensação de controle e possibilita a autoeficácia. É claro que nem tudo está nas nossas mãos, mas podemos, sim, fazer muitas coisas para conduzir a nossa vida. Se as crianças não perceberem essa relação, elas se sentirão desamparadas. Se não aprenderem os possíveis resultados que existem diante dos seus atos e se as consequências forem aleatórias ou difusas, elas se sentirão completamente perdidas.

Nas teorias do desamparo aprendido, foi demonstrado que a coisa mais importante é a percepção, ou seja, perceber que o que nós fazemos tem consequências sobre o que receberemos posteriormente.

Por exemplo, se percebermos que o esforço é uma coisa importante para conquistar os nossos objetivos, então o esforço vai aparecer nos nossos atos, mas se a criança perceber que os resultados dependem da sorte, vai assumir a crença de que agir é inútil e desnecessário, ela vai se tornar um ser vulnerável.

Para prevenir a depressão infantil, as crianças precisam sentir que o que elas fazem tem consequências esperadas para o meio e para elas mesmas.

Crenças disfuncionais na depressão infantil

As crenças disfuncionais são valores sobre os quais a nossa autoestima se apoia. As crianças aprendem distorções nas suas próprias crenças desde pequenas, por exemplo “Se você não for o primeiro, será um perdedor e se você for um perdedor, você não vale nada”. Dessa maneira, condicionamos a nossa interpretação da realidade e de nós mesmos. Quando uma criança coloca sua própria autoestima em ideias impossíveis, mais cedo ou mais tarde, está condenada a se sentir frustrada, deprimida, incompetente ou inútil porque sempre haverá alguém mais esperto ou mais bonito, porque os erros são inevitáveis e porque não se pode satisfazer todo mundo.

As crianças precisam aprender desde pequenas a ponderar. Não é preciso ser a perfeição absoluta nem o desastre completo. Não podemos estar cem por cento em todos os momentos, mas também não podemos deixar tudo de lado. A vida não é em branco e preto, o cinza existe e por isso haverá momentos e áreas da nossa vida nas quais é preciso estabelecer prioridades. Por exemplo, na época de provas as crianças vão aprender que é o momento de dedicar mais tempo aos estudos e, ao terminar essa época, poderão desfrutar por mais tempo dos seus amigos, da sua família e do ambiente em que vivem.

É importante aprender a priorizar responsabilidades e a lidar com o tempo com base nas próprias decisões e nas suas consequências.

Menina com plantas e animais no cabelo

Suicídio na infância

A depressão é um dos principais fatores que antecipam o suicídio, e acabar com os mitos em relação a esse tema é uma tarefa fundamental para preveni-lo. 72% das crianças e dos adolescentes deprimidos têm ideias suicidas. No caso das crianças, essas ideias podem existir mesmo que elas não as verbalizem. Muitos desejos infantis não são expressados por meio de palavras, e sim por meio de outras formas de comunicação, como brincadeiras ou desenhos.

Como adultos, é importante aprender a “ler nas entrelinhas” o que as crianças expressam.

A seguir vamos identificar alguns dos mitos que existem em relação à depressão infantil:

  • “O suicídio vem de família” – Em muitos casos, se um dos pais ou algum familiar se suicidou, acredita-se que a criança apresenta mais chances de também tentar tirar a própria vida. É verdade que ela teve um modelo errado de enfrentamento, mas o suicídio não é geneticamente determinado. Será preciso conversar com a criança e principalmente falar de maneira clara. É muito importante não silenciar o acontecimento nem silenciar os desejos e os sentimentos da criança. Será preciso conversar com uma linguagem adaptada à idade dela, utilizando explicações concretas que ela seja capaz de entender. É fundamental encontrar de maneira conjunta soluções para os problemas pelos quais a criança busca a morte como um saída libertadora.

 

  • “Quem muito fala nunca faz, é para chamar a atenção”Nunca se deve considerar como certo que não existe a possibilidade de consumação do ato. Para os pais, é difícil encarar que seu filho tem o desejo de tirar a própria vida, mas longe de se evitar o problema, o mais urgente é enfrentá-lo. Pensar que não vai acontecer, mas agir como se pudesse acontecer.

 

  •  “A decisão é irrevogável” Considerar que as ideias de suicídio que a criança tem não podem mudar é outro erro. Os sentimentos são ambivalentes, a insatisfação e o medo estão misturados junto com a avaliação positiva da morte. Por isso é tão importante ficar atento aos sinais verbais e comportamentais que vão nos permitir intervir a tempo.

 

  •  “Um suicida vai ser um suicida a vida toda” Os desejos são passageiros, na maioria das vezes as crianças se arrependem e inclusive sentem vergonha disso. É preciso dedicar tempo para conversar sobre as emoções e normalizar o fato de ter sentimentos contraditórios. Na vida ocorrem experiências muito difíceis, mas a partir delas é possível obter muitos aprendizados.

 

  •  “Falar do suicídio leva à sua consumação” Transformar o suicídio em tabu pode ser uma das piores ações. Conversar sobre o tema alivia o mal-estar e permite que a pessoa se expresse. Ter empatia, normalizar e tentar compreender é a prioridade para encontrar soluções.

 

  •  “Quem se suicida tem um transtorno mental” – Outro erro frequente é pensar que para ter vontade de tirar a própria vida a pessoa necessariamente sofre de algum problema psicológico. Embora a depressão seja um fator de risco para o suicídio, há uma grande porcentagem de suicídios de caráter impulsivo em adolescentes sem transtornos mentais.

O que fazer em caso de depressão infantil?

Nas intervenções psicológicas, o objetivo é abordar os fatores de risco e os comportamentos problemáticos que estão associados à depressão da criança. A intervenção envolve a criança, a família e o meio em que vivem. Com a criança ou o adolescente são trabalhadas diferentes habilidades de enfrentamento, maneiras de solucionar problemas, e é dada grande importância ao aprendizado de como processar a informação e como lidar com o mal-estar emocional. A intenção é transformar os pensamentos automáticos negativos e as autoavaliações que a criança pode fazer de si mesma e do mudo que mantenham o estado emocional em que se encontra.

Mãe ajudando filho com depressão infantil

Aos pais são fornecidas orientações para que consigam lidar com o comportamento dos seus filhos, estimular a escuta com empatia, controlar a raiva, evitar o conflito, comunicar as mensagens e os sentimentos de forma efetiva, aprender a tomar decisões e mudar formas de interagir entre os membros da família.

Na prevenção da depressão em crianças é fundamental que a incondicionalidade do amor esteja presente. Nunca devemos condicionar o carinho a uma ação ou a uma característica específica da criança.

É positivo que o amor seja percebido como incondicional, como um vínculo que vai sobreviver a qualquer circunstância que aparecer.
Além disso, é preciso que existam regras sensatas e aplicadas de maneira coerente, o reforço de comportamentos adequados, a espera pelas recompensas, o exercício da motivação intrínseca, a firmeza em relação aos processos de coerção e o estabelecimento de uma boa comunicação.

“Embora o mundo esteja cheio de sofrimento, também está cheio de superação.”
-Helen Keller-

 


Fonte: A Mente é Maravilhosa

Seu filho apresenta algum sintoma de Depressão Infantil? Procure ajuda hoje mesmo! Nossa equipe está à sua disposição!

 

 

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