Category Archives: Artigos

Home / Archive by category "Artigos" ()

TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo


O transtorno obsessivo compulsivo, ou TOC, é uma doença que mina a qualidade de vida de uma pessoa, tornando sua vida um verdadeiro tormento.

Tal transtorno caracteriza-se basicamente pela repetição incontida de gestos, rituais, pensamentos e atividades que seus portadores sabem que não fazem sentido, mas que não conseguem evitar. São compelidos a executá-las, senão são invadidos por uma ansiedade insuportável mesclada a sensações fortíssimas de que algo de terrivelmente mortal vai acontecer a si ou aos que ama. A pessoa “tem” que fazer rituais repetitivos, por mais bizarros que sejam para diminuir a ansiedade e ter “paz”. Veja alguns dos sintomas (podem variar muitíssimo!):

  • Ter pensamentos repetitivos de que pegou AIDS, ou que familiares podem pegar certas doenças;
  • Tempo exagerado para fazer tarefas corriqueiras (conferir a válvula de gás, verificar portas, conferir papéis, contar dinheiro, abrir e fechar coisas repetidamente, etc.)
  • Contar e/ou somar placas de carro sem conseguir parar de fazê-lo;
  • Ficar repetindo o refrão de uma música ou ouvindo-a em sua cabeça inúmeras vezes sem conseguir se desconcentrar
  • Ficar remoendo algo que fez, com medo de ter errado e sido interpretado mal
  • Não tocar em algumas espécies de coisas, que poderiam ter sido tocadas por pessoas doentes
  • Não comer certos tipos de alimentos, ou não ir a determinados lugares por medo de contaminação, etc.

A intromissão indesejável de um pensamento na mente, de forma insistente e repetitiva é um pensamento obsessivo. A pessoa o reconhece como ilógico, é irreal e absurdo, mas não pode controlá-lo. É esta obrigatoriedade de pensamento, quando exagerado e gerador de ansiedade e sofrimento que a torna uma doençaNa luta em evitar o pensamento obsessivo, executando padrões de comportamento absurdos, há extremo desgaste, sofrimento e estresse, e isto pode se repetir inúmeras vezes no dia, criando muitas dificuldades ao dia-a-dia da pessoa, daí sua correlação na diminuição da qualidade de vida.

O TOC é uma doença crônica e se não for tratada pode se tornar incapacitante. O tratamento consiste em terapia medicamentosa e Psicoterapia.

As compulsões são comportamentos repetitivos, intencionais, exibidos pela pessoa em resposta àquela idéia obsessiva; é executada com o objetivo de prevenir o desconforto de algo terrível por acontecer, de neutralizar este acontecimento. Tais atos são ritualísticos, padronizados e ilógicos, mas precisam ser realizados para evitar a catástrofe.


Por: Chirley Sato


		

Hiperatividade: fique atento aos sinais


Certo grau de falta de atenção e “agitação” ocorre normalmente entre as pessoas, entretanto, quando tal desatenção e hiperatividade interferem na funcionalidade relacional do indivíduo, na escola, no trabalho, podemos estar lidando com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Esta doença aparece em cerca de 3 a 5% das crianças em idade escolar (5 a 10 anos), e sua manifestação é de 4 a 9 vezes mais comum no sexo masculino/

O problema se evidencia, mais comumente, quando a criança ingressa na escola, pois seu ajustamento social e escolar fica seriamente prejudicado pela doença

A característica geral; e que a pessoa é muito, mas muito distraída, e excessivamente agitada, bem além do comum, e isto causa problemas de ajustamento e produtividade.

Atente para alguns dos sinais da hiperatividade:

  • Frequência de esquecimento nas atividades diárias
  • Fácil distração por qualquer estímulo
  • Perda frequente de objetos
  • Resistência em executar tarefas que exijam esforço mental prolongado (tarefas escolares, deveres de casa, etc.)
  • Dificuldade em organizar-se em tarefas e/ou deveres
  • Não conclusão de tarefas (deveres inacabados, tarefas domésticas incompletas, deveres profissionais inconclusos)
  • Dificuldade em focar-se em detalhes, comete erros por descuido
  • Fala em exagero
  • Frequentemente hiper-excitada (o)
  • Dificuldade para calar-se ou brincar/trabalhar em silêncio
  • Constante agitação das mãos/pés
  • Dificuldade de ficar parado
  • Responde precipitadamente a perguntas
  • Dificuldade de aguardar a própria vez de falar ou fazer algo
  • Intromissão em assuntos/brincadeiras dos outros

O diagnóstico e tratamento da doença são importantíssimos para que a criança ou adolescente/adulto possa mostrar seu verdadeiro valor e potencial na vida, pois os sintomas deste transtorno inviabilizam a autorrealização e a produtividade.

O diagnóstico pode ser feito pelo pediatra, psiquiatra ou por psicólogo.

O tratamento envolve o uso de medicação e psicoterapia.

 


Por Chirley Sato – Psicóloga CRP 04/10289


Sintomas Neuróticos de Ansiedade


Os sintomas neuróticos de ansiedade incluem sintomas físicos e psíquicos.

Quando falamos em sintomas psíquicos, correspondem a formas de tensão, apreensão, medo e preocupação que acometem o indivíduo.

Desta forma, a pessoa com esse distúrbio se sente inquieta, com dificuldade de concentração, se irrita muito fácil, sente-se fadigado, mal humorado, como se estivesse prestes a enfrentar uma catástrofe.

Esse transtorno psicológico deixa a pessoa em estado de alerta o tempo todo, apresenta transtornos do sono, não consegue dormir, diz que as preocupações ficam “girando” o tempo todo em sua cabeça.

Estes sintomas podem evoluir para uma crise de angústia ou de pânico de curta duração ou de maior intensidade.

Como sintomas físicos aparecem vertigens, tonturas, náuseas, aperto (nó) na garganta, peso na cabeça, respiração ofegante, palpitações cardíacas, alterações de pressão, dispnéia, suor, tremores pelo corpo, expressão de terror no rosto, complicações gástricas, etc.

Os sintomas neuróticos de ansiedade geralmente se desenvolvem em pessoas portadoras de caráter ansioso, ou seja, pessoas que encaram a vida com apreensão, socialmente inseguras, pessimistas e negativistas.

Situações vivenciais, perdas significativas, problemas conjugais, crises financeiras e outros conflitos mais sérios, ou ainda, doenças físicas, podem precipitar nestas pessoas um quadro clínico de ansiedade, embora em alguns casos, os sintomas apareçam sem que nenhum fator significativo possa ser evidenciado.

A psicoterapia é um dos tratamentos indicados para a ansiedade e em casos mais graves é necessário remédios psiquiátricos. Técnicas de relaxamento e de respiração são estratégias úteis para auxilio e controle das crises de ansiedade.


Fonte: Biologia/ Ecologia


Depressão pós-parto


A depressão pós-parto é surpreendentemente comum. Estima-se que ela afete entre 10 e 20 por cento das mulheres que tiveram bebê. Os sintomas incluem ansiedade, falta de energia e mudanças no padrão de sono e de alimentação.

Depressão é uma doença como outra qualquer, que exige tratamento, incluindo remédios e terapia. Acima de tudo, depressão pós-parto não é culpa da mulher, nem significa rejeição ao bebê.

O que é a depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é bem mais séria do que uma melancolia passageira. A grande maioria das mulheres se sente triste nas primeiras duas semanas depois do parto, no chamado blues puerperal (ou baby blues), mas é uma melancolia que vai embora sozinha.

No caso da depressão pós-parto, a tristeza e a falta de energia não melhoram conforme o tempo passa. A mulher não vê graça em quase nada: as situações prazerosas são cada vez mais raras.

É importante que a mulher ou algum familiar reconheçam logo a depressão, para que ela receba o apoio e o tratamento necessários. Sem tratamento, a depressão pode durar meses e até anos.

Os especialistas não têm uma explicação exata para a depressão pós-parto, mas acreditam que seja uma combinação de fatores hormonais, ambientais, psicológicos e genéticos.

 

Como posso saber se estou com depressão pós-parto?

Veja a seguir uma lista dos sintomas mais comuns da depressão pós-parto. Muitas vezes os familiares e amigos os reconhecem antes da mulher.

Os sinais variam de mulher para mulher. Você pode estar sentindo:

    • Tristeza constante, especialmente na parte da manhã e/ou à noite
    • Sensação de que nada de bom vem pela frente
    • Sensação de culpa e de responsabilidade por tudo
    • Irritabilidade e falta de paciência
    • Vontade de chorar o tempo todo
    • Exaustão permanente, mesmo quando consegue descansar um pouco
    • Dificuldade de se divertir
    • Perda do bom humor
    • Sensação de não conseguir lidar com as circunstâncias da vida
    • Enorme ansiedade em relação ao bebê e busca constante por garantias, por parte de profissionais de saúde, de que ele está bem
    • Preocupação com sua própria saúde, possivelmente acompanhada pelo temor de ter alguma doença grave
    • Falta de concentração
    • Sensação de que o bebê é um estranho e não seu filho
    • Pensamentos negativos demais em relação a você ou ao bebê
    • Vontade de fugir, de sumir

 

Esses sinais são frequentes em muitas mães. É normal ter dias ruins. Mas, se você está tendo esses sentimentos na maioria dos dias, e não parece estar melhorando, você pode estar com depressão pós-parto.

Se achar que pode estar com depressão pós-parto, converse com alguém. O ideal é falar com um médico, nem que seja o pediatra do seu filho ou o obstetra que acompanhou sua gravidez.

Quanto tempo depois do parto a depressão pós-parto acontece?

A depressão pós-parto costuma aparecer no primeiro mês depois do parto, mas ela também pode surgir a qualquer momento ao longo do primeiro ano do bebê.

Em alguns casos, a mulher está se sentindo bem e se adaptando à vida de mãe, e a depressão aparece. Em outros casos, ela já estava deprimida durante a gravidez, e a chegada do bebê não traz alívio.

 

Existem mulheres mais propensas a ter depressão pós-parto?

Os especialistas ainda não sabem exatamente por que certas mulheres ficam deprimidas e outras não. Porém há certas situações que parecem aumentar o risco de uma depressão pós-parto. São elas:

    • Já ter passado por uma depressão antes ou algum outro problema de saúde mental
    • Ter tido depressão durante a gravidez
    • Não ter família ou parceiro por perto
    • Dificuldades financeiras, no trabalho ou no relacionamento
    • Ter passado por um parto difícil ou complicações de saúde no pós-parto
    • Ter tido um um bebê prematuro ou com problemas de saúde
    • Dificuldade em amamentar
    • Perda de um ente querido, recentemente ou no passado — o nascimento do bebê pode despertar lembranças dolorosas.

Qual é o tratamento da depressão pós-parto?

É importante você saber que, com ajuda, vai se sentir melhor. Lembre-se: ter depressão pós-parto não significa que você não é uma boa mãe para o seu filho, nem representa risco de alguém querer afastar seu filho de você.

Para casos leves de depressão pós-parto, apoio e orientação podem ajudar. Mas, para casos moderados a graves, os tratamentos são os seguintes:

Terapia

Conversar com alguém treinado para lidar com o que você está sentindo pode ser de grande ajuda. Muitas vezes somente a terapia já é suficiente para reverter o quadro, embora, em diversos casos, haja também a necessidade de associar ao tratamento algum tipo de medicação (que só pode ser prescrita por médicos).

Não se intimide em procurar ajuda especializada e encare isso como um ato de amor pelo seu bebê, para que você possa ser a mãe que sempre sonhou ser.

 

Antidepressivos

Os antidepressivos servem para reequilibrar as substâncias químicas no cérebro. Eles atuam para melhorar o seu humor, ajudar no sono e fazer com que você se sinta menos irritável.

Esse tipo de tratamento exige disciplina com horários e costuma levar de duas a quatro semanas para fazer efeito. Não desista por achar que ele não está melhorando em nada sua situação.

Lembre-se de que pode demorar um pouco para que seu corpo se adapte à medicação, e tenha em mente que às vezes a dose ou o tipo do remédio precisam de ajustes conforme a reação do organismo.

Não interrompa o tratamento sem conversar com seu médico antes, mesmo se achar que já está melhor, porque a depressão pode voltar de repente.

Também não se preocupe se estiver amamentando, já que há no mercado remédios compatíveis com o aleitamento materno. Se você notar alguma diferença no comportamento do seu bebê depois do início do tratamento, mencione para o médico que receitou o remédio ou para o pediatra.

É verdade que nem todos os antidepressivos funcionam para todo mundo, e pode haver efeitos colaterais. Em geral eles não provocam dependência, a não ser em casos raros.

 

O que posso fazer para superar a depressão pós-parto?

 

Tente manter uma alimentação saudável

Caso não tenha apetite, procure fazer pequenas refeições regularmente, para que os níveis de açúcar no seu sangue não caiam. Você precisa de energia, assim como seu sistema imunológico.

 

Descanse bastante

Durma quando conseguir, ou simplesmente relaxe. Se alguém puder cuidar do bebê para você, aproveite para tirar uma soneca durante o dia, tome um banho bem relaxante ou escolha uma boa leitura e curta alguns momentos de preguiça.

 

Exercite-se

Pode ser a última coisa que você tenha vontade de fazer neste momento, mas ter alguma atividade física vai ajudar você a se sentir melhor, tanto mental como fisicamente.

Você pode entrar em alguma aula de ginástica, por exemplo.Mas, se não for possível, só de sair para uma caminhada você já verá benefícios.

 

Encontre-se com outras mães

A vida de uma mãe recente já pode ser bastante solitária, e o sentimento de solidão é pior ainda quando se convive com a depressão. Procure conhecer outras mães que estão na mesma fase de vida — é bom saber que não é só você que vive determinadas situações, como o cansaço de cuidar de um bebezinho.

 

Não seja dura consigo mesma

Você está doente e precisa de tempo e espaço para se recuperar. Não se sobrecarregue de tarefas domésticas que não sejam urgentes e adie as “grandes” decisões por enquanto. Permita-se alguns mimos.

 

Aceite ajuda

Deixe que amigos e familiares façam tarefas por você, e peça ajuda especialmente ao seu parceiro.

 

Há como prevenir a depressão pós-parto?

Não se sabe se é possível prevenir a depressão pós-parto. Alguns médicos podem receitar antidepressivos imediatamente depois do parto em casos de risco.

Tratar a depressão durante a gravidez também pode colaborar para evitar ou abrandar uma eventual depressão pós-parto.

Caso você já tenha tido depressão pós-parto uma vez, avise o obstetra ainda durante o pré-natal. Há boas chances de você ter depressão de novo. E, se tiver, você não será pega tão de surpresa e poderá procurar ajuda mais cedo.


Fonte: Baby Center

8 sinais de que você pode estar com depressão


Só para se ter a dimensão desse mal que assola o mundo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse total, a grande maioria é de mulheres. No Brasil, a estimativa é de que a cada 10 pessoas, pelo menos uma sofra com depressão.

Para ajudar a identificar esse mal e fazer com que mais pessoas se recuperem desse transtorno mental, separamos abaixo, alguns sintomas que ajudam a identificar a depressão.

Segundo médicos especialistas no assunto, se você apresentar pelo menos 5 desses sintomas, especialmente o humor deprimido, durante a maior parte do dia e por, pelo menos, duas semana, é possível que você esteja sofrendo com depressão. Então vale prestar atenção e ficar atento ao sinais!

Veja, abaixo, alguns sinais de que você pode estar com depressão:

1. Alteração de humor

1

Estar sempre deprimido, triste, desanimado ou, simplesmente, desinteressado com tudo são sinais alarmantes, se persistirem durante semanas e se forem realidade durante a maior parte do dia. Normalmente, pessoas que podem estar com depressão não conseguem ver o lado bom das coisas, mesmo quando algo grandioso acabou de acontecer com elas. Isso porque depressivos tendem a dar mais atenção ao aspecto ruim dos eventos. Autoestima baixa e sentimento constante de incapacidade também podem ser sinais de que a depressão está por perto.


2. Desinteresse

2

Perder o interesse por coisas que antes costumavam ser prazerosas também pode ser um sinal de depressão. É preciso ficar atento a esse sintoma, que pode ser manifestar nos âmbitos familiar, profissional, sexual e até mesmo com atividades relacionadas ao lazer.


3. Problemas relacionados ao sono

Dormir demais ou de menos podem também ser sinais alarmantes. Isso porque é um sintoma comum da depressão problemas relacionados aos dois extremos do sono, como acordar no meio da noite e ter dificuldades de voltar a dormir ou sentir sonolência excessiva durante todo o tempo.


4. Alterações no apetite

4

Da mesma forma que com relação ao sono, a perda ou o aumento do apetite podem ser sinais de depressão. Ainda não está claro para os especialistas do assunto porque isso acontece, mas, conforme estudos, se a alteração do apetite persistir por, no mínimo, duas semanas, as chances da pessoa estar com depressão aumentam muito.


5. Ganho ou perda de peso

Como reflexo da mudança no apetite, a alteração do peso, tanto para mais quanto para menos, em um curto período, pode ser sinal de depressão.


6. Dificuldade de concentração

6

É possível enfrentar a falta de concentração por diversos motivos ao longo da vida, mas é fato que a depressão também tem esse efeito. A doença também afeta a capacidade de tomar decisões e de racionar claramente. A depressão, dessa forma, pode prejudicar bastante o trabalho e os estudos.


7. Cansaço constante

7

Energias reduzidas e cansaço frequente também podem ser sinais de depressão, especialmente se não estiverem relacionados a esforços físicos. Isso porque, para os depressivos, o simples ato de levantar de manhã e se vestir pode ser cansativo.


8. Pensamentos sobre morte

Pensar constantemente sobre morte e, às vezes, chegar ao extremo de tentar suicídio são outros sintomas indicativos de depressão. Segundo especialistas, a motivação para a morte, no caso dos depressivos, pode mudar de acordo com cada paciente. Muitas pessoas, por exemplo, pensam no suicídio como uma forma de desistir diante de obstáculos tidos como impossíveis ou, simplesmente, como uma forma de interromper o estado emocional doloroso.

Caso esteja apresentando algum desses sintomas, procure ajuda!

Basiléia – Psicologia Clínica: (31) 9-8309-6659

 


Fonte: Segredos do Mundo

 

Salvar

Dislexia


A Dislexia é um tipo de incapacidade de aprendizado, baseada no cérebro, que especificamente prejudica a capacidade da pessoa ler. Os indivíduos com dislexia geralmente têm uma capacidade de leitura em níveis significativamente menores do que o esperado, apesar de terem inteligência normal.

A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.

Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado “analfabetismo funcional” que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.

Pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.


Fatores que Influenciam a Dislexia

Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente.

São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto. No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras.

Por que isso ocorre? Existiriam assim fatores que influenciam ou determinam ou afetam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de palavras, a saber:

• Familiaridade;

• Freqüência;

• Idade da aquisição;

• Repetição;

• Regularidade de correspondência entre ortografia-som ou grafema-fonema;

• Interações.


Há tratamento para a dislexia?

O principal foco do tratamento para dislexia deve ser nos problemas específicos de aprendizado da pessoa afetada. O curso usual do tratamento é modificar os métodos de ensino e ambiente educacional para atender às necessidades específicas da pessoa com dislexia.


Fonte: CopacabanaRunners

Como o estresse crônico afeta seu corpo e mente


Pode ser por causa de problemas financeiros ou o peso de cuidar de um parente doente. Pode ser seu trabalho ou o tráfego. Seja qual for a causa, todos parecemos estressados hoje em dia. Atualmente sabemos que o estresse crônico pode causar mudanças de curto e longo prazo, tanto na mente como no corpo. Quanto melhor entendermos como o estresse nos afeta, mais saberemos como lidar melhor com ele.

Muito antes dos humanos aprenderem como dirigir carros para o trabalho, nossos corpos já estavam desenvolvidos para lidar com ataques de predadores. Quando sentimos perigo, nosso corpo rapidamente libera na corrente sanguínea hormônios como adrenalina, a qual eleva a frequência cardíaca, aumenta nossa atenção e causa outras mudanças para nos preparar para o perigo iminente. Estresse era, e ainda é, crucial para a sobrevivência.

Porém, o estresse para o qual nos adaptamos a lidar é o do tipo curto e intenso, como fugir antes de ser devorado por um urso. A vida moderna frequentemente nos dá pouco tempo entre períodos de estresse para nosso corpo se recuperar. Esse estresse crônico eventualmente cobra um preço tanto mental como físico.

Sabe-se há muito tempo que os níveis de pressão sanguínea e colesterol aumentam em pessoas estressadas. Estudos agora relacionam o estresse crônico com problemas cardiovasculares, como hipertensão, doença das artérias coronárias e AVC.

dor-de-cabeca

O sistema imunológico também é afetado pelo estresse. Dra. Esther M. Sternberg, do National Institute of Mental Health, diz que faz sentido para o sistema imunológico se preparar para curar feridas potenciais em caso de estresse. Porém, estresse crônico pode prejudicar o sistema imunológico. Pesquisas têm mostrado que feridas em pessoas sob grande estresse saram mais lentamente. Cuidadores de pessoas com doença de Alzheimer, que frequentemente estão sob grande estresse são mais susceptíveis e gripes e resfriados.

Certos hormônios que são liberados quando você está estressado, como cortisol e catecolaminas, têm sido relacionados aos efeitos de longo prazo do estresse. Dra. Esther diz: “Se você estiver liberando muito cortisol e suas células do sistema imunológico estão banhadas em altos níveis de hormônios do estresse, elas não funcionarão direito”.

Estudos em animais, e de imagens do cérebro em pessoas, têm mostrado que estresse crônico pode ter um efeito similar no cérebro. Dr. Bruce S. McEwen, da Rockefeller University, explica: “hiperatividade como resposta ao estresse resulta em alterações ao longo do tempo dos circuitos do cérebro”.

Células do cérebro bombardeadas com sinais de estresse têm pouco tempo de recuperação e eventualmente começam a encolher e cortar conexões com outras células cerebrais. A rede que coordena nossos pensamentos, emoções e reações começa e se rearranjar. Com o tempo, regiões inteiras do cérebro podem crescer ou encolher. Isso pode explicar porque estudos têm relacionado altos níveis de hormônios do estresse com perda de memória, de concentração e da capacidade de resolver problemas.

Nem todos lidam com o estresse da mesma forma, e ainda é área de pesquisas porque alguns parecem suportar melhor. Dr. McEwen diz que estudos em animais mostram que experiências no começo da vida e a qualidade do cuidado maternal podem afetar o quanto curioso é o animal e como ele fica estressado quando posto em um novo ambiente.

Dra. Teresa Seeman, da Los Angeles School of Medicine na Universidade da Califórnia, aponta que outros estudos também relacionaram pobreza e privações na infância com a capacidade de lidar com o estresse. “Parece haver um impacto de longo prazo”, diz Dra. Seeman, mas é difícil saber a causa exata.

Duas coisas que afetam a quantidade de estresse que a pessoa sente são a autoestima e sensação de controle. Trabalhadores que sentem maior controle sobre seu trabalho tendem a sofrer menos estresse. Pessoas com baixa autoestima produzem mais cortisol quando fazem algo que não é fácil para elas, como falar em público. Elas também não ficam acostumadas ao estresse, mesmo depois de fazer isso várias vezes, e continuam a produzir altos níveis de cortisol.

Não é fácil mudar a autoestima e sensação de controle no trabalho, mas há coisas que você pode fazer para ajudar a lidar melhor com o estresse da vida moderna.

“Privação de sono é uma questão importante”, diz Dr. McEwen. Pessoas que estão estressadas tendem e ter menos sono de qualidade. Privação do sono afeta sua capacidade de controlar o humor e tomar boas decisões. Ela também desequilibra os hormônios de estresse no seu corpo.

“Se você tem privação do sono”, Dr. McEwen explica, “pressão sanguínea e cortisol não caem à noite como deveriam e terá maior probabilidade para obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e depressão”.

Pessoas estressadas tendem a fazer outras coisas que as tornam menos saudáveis e mais vulneráveis aos efeitos do estresse. Muitas comem mais alimentos gordurosos, os quais podem ocasionar obesidade e diabetes. Elas podem fumar ou beber mais, elevando o risco para câncer e outras doenças. E elas frequentemente acham que estão muito ocupadas para praticar exercícios físicos.

Dra. Teresa Seeman diz: “Praticar atividades físicas ajuda a manter os sistemas do nosso corpo em melhor forma e mais capazes de lidar com as exigências de condições de estresse”.

Outro fator que afeta como lidamos com o estresse são as relações sociais. Dra. Teresa Seeman explica: “Estudos amplos têm mostrado claramente que pessoas com mais relacionamentos sociais, e que interagem com mais pessoas regularmente, provavelmente terão vida mais longa”.

Como lidar com o estresse

Para lidar melhor com o estresse, pratique coisas que o façam sentir melhor consigo mesmo, mentalmente e fisicamente. Tenha sono suficiente. Tenham alimentação saudável e pratique exercícios físicos regularmente. Construa uma rede de relacionamentos com pessoas que possa procurar nas horas difíceis.

Se você ainda achar que está muito estressado, converse com seu médico. Há muitas terapias que podem ser recomendadas para ajudá-lo a lidar com o estresse e suas consequências. Os efeitos do estresse crônico são muito sérios para simplesmente aceitá-lo como um fato da vida moderna.

Algumas formas de reduzir o estresse:
* Tenha sono suficiente.
* Pratique exercícios físicos.
* Construa uma rede de relacionamentos pessoais que podem te apoiar.
* Crie períodos de tranquilidade no seu dia.
* Tente diferentes métodos de relaxamento até encontrar o que funciona para você.
* Não fume.
* Não beba álcool excessivamente nem abuse de outras substâncias.


Fonte: CopacabanaRunners



Salvar

Abrir conversa
Olá 👋
Podemos te ajudar?