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8 atitudes típicas de pessoas que têm depressão, mas não demonstram


Nesse artigo conheça 8 sintomas de pessoas que levam a vida com o que chamamos de “depressão mascarada”, doença que elas tentam esconder ou mesmo que nem sabem que têm.

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Embora a sociedade atual demonstre, de modo geral, um maior conhecimento sobre a depressão, o que se vê, muitas vezes, é uma compreensão equivocada desta doença e de seus sintomas.

Por tratar-se de uma doença marcada por um estigma, nem sempre conseguimos identificar familiares ou pessoas próximas que estejam lutando contra a depressão. Pior ainda: devido às concepções equivocadas sobre os diferentes modos de manifestação da doença, e o tipo de ajuda a ser buscado, muitos indivíduos que sofrem de depressão não recebem o devido diagnóstico.

O resultado disso é que muitos indivíduos convivem com uma depressão mascarada – ou seja, invisível para as pessoas que os cercam, ou mesmo para eles próprios. Além disso, nos casos em que não recebeu o diagnóstico adequado, o indivíduo tenderá a lidar com seus problemas de modo a esconder a depressão, e terá dificuldades para reconhecer os verdadeiros sintomas da doença.

É preciso deixar de lado a concepção de que o sofrimento é sempre visível. Deste modo, será possível compreender melhor e oferecer ajuda aos que lutam contra as doenças não manifestas. Listamos, a seguir, alguns sinais de uma pessoa que talvez sofra de uma depressão mascarada.

1. Ela talvez “não pareça deprimida”

Influenciados por estereótipos culturais e veiculados pela mídia, muitos têm uma imagem equivocada do comportamento e da aparência do indivíduo com depressão. Na visão do senso comum, esta pessoa raramente sai de seu quarto, veste-se com desleixo, e parece estar sempre triste. Porém, nem todos que sofrem de depressão têm o mesmo comportamento.

Claro que os indivíduos são diferentes, assim como variam os sintomas e a capacidade de cada um de lidar com a doença. Muitos conseguem exibir um “verniz” de boa saúde mental – como mecanismo de autoproteção –, mas o fato de serem capazes de fazê-lo não significa que eles sofram menos. Do mesmo modo, as pessoas incapazes de mostrar tal “verniz” não são mais “fracas” que as demais.

2. Ela pode parecer exausta, ou queixar-se de um cansaço constante

Um efeito colateral da depressão é um cansaço permanente. Embora este sintoma não se manifeste em todos que sofrem de depressão, ele é muito comum. Em geral, é um dos piores efeitos colaterais desta doença.

Além disso, se o indivíduo não recebeu o diagnóstico de depressão, a causa deste cansaço pode ser uma incógnita. Mesmo que ele durma um número suficiente de horas à noite, talvez acorde na manhã seguinte como se tivesse dormido pouco. Pior que isso: talvez ele culpe a si mesmo, atribuindo isso à preguiça ou então que algum defeito de sua personalidade esteja causando esta sensação de fraqueza e falta de energia.

Este sintoma também acaba se tornando uma dificuldade para quem recebeu o diagnóstico de depressão, mas tenta ocultá-la dos amigos e colegas. Isso porque esta sensação de cansaço afeta o seu ritmo de trabalho e também os seus relacionamentos pessoais.

3. Ela poderá ficar mais irritadiça

O comportamento de uma pessoa com depressão pode ser interpretado equivocadamente, como melancolia. É muito comum que a pessoa deprimida fique mais irritadiça, e que isso não seja interpretado como um sintoma da doença. Isso é compreensível, já que a depressão não é problema de saúde “visível”, e tampouco pode ser medido com precisão – o que dificulta o combate à doença.

Além disso, o esforço constante exigido do indivíduo para lidar, ao mesmo tempo, com as inúmeras demandas de sua vida cotidiana, e com a depressão, suga suas energias, deixando-o impaciente e incapaz de ter a compreensão exata sobre as coisas.

Se o seu amigo ou conhecido recebe o diagnóstico de depressão, e compartilha esta informação com você, uma dificuldade poderá surgir, caso o comportamento desta pessoa não corresponda à imagem (equivocada) que se tem de uma pessoa com depressão: um indivíduo tímido e calado. A tendência a ter “pavio curto” e a irritar-se com facilidade é, na verdade, um efeito colateral da depressão.

4. Para ela, pode ser difícil corresponder ao afeto e preocupação das pessoas ao redor

A ideia equivocada mais comum em relação à depressão, sugerida nos parágrafos acima, é que ela causa um sentimento de tristeza.

Pelo contrário: muitas vezes, o indivíduo com depressão não sente nada; ou então vive as emoções de modo limitado ou passageiro. Depende de cada caso, mas muitos relatam um sentimento parecido com o “torpor”, e o mais próximo que chegam de uma emoção é uma espécie de tristeza, ou irritação.

Deste modo, o indivíduo terá dificuldade para corresponder de modo adequado a gestos ou palavras afetuosas. Ou então nem se dará ao trabalho de manifestar qualquer reação.

Talvez demonstre uma irritação nada racional: é possível que o cérebro dele tenha dificuldades para processar e corresponder ao seu afeto e carinho.

5. Talvez recuse a participar de atividades de que gostava muito

Uma atípica falta de interesse em participar de atividades – e durante um longo período – pode ser um sinal de depressão. Conforme mencionado acima, esta doença drena a energia do indivíduo tanto no plano físico quanto no mental – o que afeta sua capacidade de sentir prazer com as atividades cotidianas.

Um indivíduo com depressão talvez não se sinta mais atraído por atividades que adorava no passado, pois esta doença acaba dificultando o desfrute de tais atividades, que não satisfazem mais o indivíduo. Se não há nenhum outro sinal visível que possa explicar o interesse cada vez menor do indivíduo por estas atividades, este talvez seja um sintoma de depressão clínica.

6. Talvez passe a ter hábitos alimentares incomuns

O indivíduo deprimido desenvolve hábitos alimentares incomuns por duas razões: como um modo de lidar com a doença, ou como um efeito colateral da ausência do cuidado consigo mesmo. Comer pouco ou em demasia é um sinal comum de depressão. A ingestão excessiva de alimentos é vista como vergonhosa, e neste caso a comida talvez seja a principal fonte de prazer da pessoa com depressão, o que a faz comer além do necessário.

Quando o indivíduo depressivo come pouco, em geral é porque a doença está afetando seu apetite, transformando o ato de comer em algo desagradável. Isso também pode ser uma necessidade subconsciente de controlar algo, já que ele não é capaz de controlar sua depressão. Se a pessoa não recebeu o devido diagnóstico, ou se omitiu diante das pessoas o fato de estar deprimida, elas poderão considerar que os hábitos alimentares “errados” se devem a um defeito de personalidade, e tal “julgamento” fará com que o indivíduo deprimido se sinta ainda pior.

7. Os outros talvez passem a exigir mais de você

Naturalmente, as funções vitais de um indivíduo com depressão não podem ser as mesmas de alguém com boa saúde mental. Haverá coisas que ele não será mais capaz de fazer com a mesma frequência, ou abandonará de vez. Perturbá-lo ou fazer com que ele se envergonhe por causa disso só tende a causar mágoas, em vez de ajudar. Se a depressão é um assunto que ele tem tido dificuldade de abordar, será igualmente difícil para ele lidar com alguém que fique irritado diante de sua incapacidade de agir do mesmo modo que uma pessoa mentalmente sadia.

Por isso, convém sempre ser compreensivo com as pessoas, seja de seu círculo profissional ou do pessoal. Não há como saber se um indivíduo está simplesmente “desacelerando”, ou se está enfrentando um verdadeiro problema de saúde.

8. Ela poderá ter dias ruins, e dias “melhores”

Trata-se de uma doença com altos e baixos. Se o indivíduo sofre de uma depressão mascarada, ou não diagnosticada, pode parecer que suas flutuações de humor são aleatórias, dependendo da regularidade de sua depressão. Para você (e mesmo para ele, no caso de ele não ter recebido um diagnóstico), talvez não haja uma motivação para as alterações de humor, mas esta é simplesmente a maneira como a depressão se manifesta em algumas pessoas.

Se você sabe que o indivíduo sofre de depressão, poderá ter a falsa impressão de que ele, tendo passado por uma sequência de dias “bons”, está definitivamente curado. O fato de ele ter passado um dia melhor do que na véspera pode ser excelente, mas convém que você sempre lhe peça para que ele deixe claro o que consegue ou não fazer, e em que momentos.

Concluir que o indivíduo que sofria de depressão está plenamente recuperado, ou forçá-lo a retomar rapidamente a rotina normal poderá sobrecarregá-lo, e fazer com que ele se “retraia” novamente. Ofereça apoio ao amigo ou parente com depressão, mas deixe que ele tome as decisões necessárias.


Por Jane Scearce  

Do original: 8 Things People With Hidden Depression Do

Fonte: CONTI - tradução: LUIS GONZAGA FRAGOSO

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Você conhece a Síndrome de Asperger?


Talvez você já tenha ouvido falar dela ou conhece alguma pessoa com esta síndrome, ou talvez você mesmo, que está lendo este artigo do outro lado da tela, viva com a síndrome de Asperger.

A Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro do autismo. No entanto, ela se diferencia do autismo típico através de diversas pesquisas que estão sendo feitas neste campo. A diferença mais óbvia tem a ver com a capacidade de ser independente na idade adulta, em comparação com as pessoas com autismo mais prototípico.

A Síndrome de Asperger é um transtorno do neurodesenvolvimento

É um transtorno do neurodesenvolvimento com uma base genética e hereditária, onde existem estruturas cerebrais que estão danificadas. Mas, o que são os transtornos do neurodesenvolvimento?

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Os transtornos do neurodesenvolvimento são um grupo heterogêneo de distúrbios neurológicos que apresentam alterações em diferentes processos: na cognição, na comunicação, no comportamento e nas habilidades motoras. Estas alterações são causadas por um desenvolvimento cerebral atípico.

Ou seja, o cérebro das pessoas com Asperger funciona em muitos aspectos de maneira diferente das pessoas que não tiveram alterações em seu desenvolvimento neurológico. Nós não estamos falando de algo ruim ou bom, estamos falando de um funcionamento diferenciado na maneira de processar e perceber a informação.

As pessoas com Asperger percebem o mundo de uma forma diferente

De alguma forma é como se eles tivessem códigos diferentes para interpretar o mundo e o seu ambiente. Estes códigos diferentes os fazem viver de uma maneira que algumas pessoas acham estranha. Mas quem nunca encontrou pessoas que às vezes agem de uma forma diferente do que o esperado? Nós mesmos, muitas vezes, percebemos a realidade de uma maneira distorcida e isso nos leva a agir de maneiras que os outros acham estranhas.

Vamos falar um pouco sobre as características mais típicas desta síndrome:

As características da Síndrome de Asperger

Algumas características mais comuns desta síndrome são:

Eles são socialmente desajeitados e têm dificuldades em seu relacionamento com as outras crianças e/ou adultos. Podem ser ingênuos e crédulos.

Muitas vezes desconhecem os sentimentos e as intenções dos outros ou não entendem essas reações emocionais.

– Eles têm muita dificuldade para conduzir e manter o ritmo normal de uma conversa. Eles se alteram facilmente com as mudanças na sua rotina e as transições.

-Interpretam a linguagem e tudo o que ouvem de maneira literal. Eles não entendem a ironia e as figuras de linguagem, para eles tudo é literal. Por exemplo, na frase “tem um coração que não cabe no peito”, para eles a interpretação é literal e eles entendem que “o seu coração é tão grande que não cabe no seu peito”.

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Eles são muito sensíveis a sons altos, cores, luzes, cheiros ou sabores.

– Eles tendem a desenvolver um grande interesse (fixação) por um tema ou objeto e podem se tornar verdadeiros especialistas. Há muitas crianças com Asperger que veem uma paisagem por apenas alguns segundos e são capazes de reproduzir cada detalhe dela com uma incrível precisão.

– Não possuem habilidades motoras, por isso eles não são muito bons nos esportes.

– Muitas vezes, eles não conseguem fazer ou manter amigos da sua idade. Basicamente, porque eles não percebem o mundo da mesma maneira e ficam frustrados; como acontece com qualquer um de nós, quando encontramos pessoas com as quais nossos modos de ver o mundo e de viver são antagônicos. Com eles acontece algo parecido.

Você conhece alguém com Asperger? Coloque-se no seu lugar e o compreenderá

Portanto, temos que ser capazes de ir além do transtorno. As pessoas com Asperger muitas vezes se sentem incompreendidas. Elas se sentem estranhas em um mundo que funciona com regras que às vezes colidem com as suas. Eles não entendem o significado de muitos comportamentos que a maioria das pessoas tem.

autismo

Portanto, temos que fazer um trabalho profundo de empatia com elas. Precisamos entender que o seu modo de perceber a realidade é diferente do nosso. E isso não significa que seja bom ou ruim, é simplesmente diferente.

Vivemos em um mundo maravilhoso onde, felizmente, somos todos diferentes e podemos aprender com essas diferenças. Diferenças que enriquecem os relacionamentos e nos ajudam a sermos mais tolerantes e descartarmos a maior parte dos preconceitos que carregamos na nossa mochila emocional.


Fonte: A Mente é Maravilhosa


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Quando a mente fabrica a doença


Quase todos nós aceitamos sem problemas que o coração bata com mais força quando nos aproximamos da pessoa por quem estamos apaixonados, ou que as nossas pernas tremam quando é preciso falar em público. São emoções que provocam sintomas físicos reais. Entretanto, custa aceitar que os mesmos pensamentos que causam um frio na barriga cheguem a desencadear doenças graves, como cegueira, convulsões ou paralisias. E, no entanto, é justamente isso que descreve a neurologista Suzanne O’Sullivan no livro It’s All in Your Head (está tudo na sua cabeça, na tradução literal, ainda inédito no Brasil), no qual revê alguns dos casos mais impactantes de doenças psicossomáticas com os quais se deparou ao longo da carreira.

Certa vez, O’Sullivan teve uma paciente, chamada Linda, que percebeu um pequeno inchaço no lado direito da cabeça. Era só um cisto sebáceo, mas ela não parava de fazer exames e consultas. Pouco depois, perdeu a sensibilidade do braço e da perna direitos; a paciente tinha certeza de que o inchaço havia atingido o cérebro. Quando O’Sullivan a examinou, todo o lado direito do corpo – o mesmo onde estava o caroço – já havia perdido o movimento e a sensibilidade. Só que Linda não sabia que o lado direito do cérebro na verdade controla os movimentos do lado esquerdo do corpo, e por isso sua mente se enganou ao criar os sintomas. Linda, na verdade, sofria de um transtorno psicossomático – seus pensamentos desencadeavam sintomas de uma doença inexistente.

Quando O’Sullivan estava se especializando em neurologia, foi ensinada a distinguir os doentes que tinham sintomas físicos causados por conflitos mentais. “Todos os meus pacientes tinham convulsões, mas em 70% dos casos não sofriam de epilepsia: por mais que fossem examinados, não encontrávamos nenhuma lesão ou causa neurológica que explicasse seus sintomas. Tinha de ser algo psicológico.” Mas mandar os pacientes para casa com o diagnóstico que não eram epiléticos não servia de consolo, de modo que a médica se sentiu obrigada a encontrar uma maneira de ajudá-los.

Em 2004 ela começou a agir, e desde então, quando encontra um paciente com sintomas, mas sem lesões neurológicas, tenta lhe explicar que a origem dos seus males é um problema psicológico mal resolvido. Geralmente, porém, os pacientes se negam a aceitar esse diagnóstico. “Eles têm um estresse mental do qual não estão conscientes, e alguém está obrigando-os a encará-lo”, diz a médica. “Esses sintomas são uma manifestação do organismo: seu organismo está lhe dizendo que algo não vai bem dentro de você, e que você não está percebendo.”

 Ninguém está a salvo dessas doenças, e há centenas de causas que as originam. Segundo O’Sullivan, os casos muito extremos, como as convulsões ou paralisias, costumam nascer de traumas psicológicos severos; os menos graves podem surgir de um amontoado de pequenos esgotamentos que os pacientes não sabem administrar. “Depende da atenção que a pessoa presta às dores. Se ficarem obcecadas e buscarem repetidamente uma explicação médica que não existe, é possível que acabem desenvolvendo a doença psicossomática”, explica O’Sullivan.

Para se curar, o acompanhamento psicológico é indispensável. Segundo O’Sullivan, a primeira coisa a fazer é abandonar a ideia de que há uma enfermidade orgânica. A seguinte etapa é ver como a mente afeta o corpo: se você sente palpitações e nota que está ansioso, elas começarão a parecer muito menos graves, já que você conhece as causas. Mas, se associa essas palpitações a problemas cardíacos, e os exames médicos não comprovam isso, você provavelmente ficará obcecado, e as palpitações irão piorar.

“Às vezes, os pacientes desejam desesperadamente que você encontre um resultado ruim nos exames, que dê um nome para sua doença e receite alguns comprimidos que justifiquem suas dores”, conta a neurologista. Esse problema é muito mais comum do que se imagina. Cerca de 30% das pessoas sofrem disso, e a imensa maioria nem sequer fica sabendo.

Após mais de dez anos de dedicação às enfermidades psicossomáticas, Suzanne O’Sullivan continua sem saber apontar o caso mais grave que viu. “Os casos mais duros são os de pessoas que adoeceram quando tinham 16 anos e, aos 50, continuam indo a médicos. Estão cegos ou em cadeira de rodas e continuam se submetendo a operações. Conheço pessoas que comem por um tubo, mas não têm nenhuma doença orgânica. Todas as partes do seu organismo foram afetadas por sua mente”, relata. Nada mais surpreende essa neurologista. “As incapacidades que criamos com nossa mente são tão infinitas que já deixei de acreditar nos limites”, diz.


Fonte: Psicologias do Brasil - Por Mª VICTORIA S. NADAL

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Você conhece as diferenças entre um psicopata e um sociopata?


Sejamos sinceros: quem nunca chamou alguma vez seu vizinho, companheiro de classe, colega ou ex-namorado de psicopata ou sociopata? E até mesmo, se a discussão for grande… o namorado atual. Normalmente utilizamos os termos psicopata ou sociopata de forma intercambiável, para nos referirmos a uma pessoa que se afasta das normas sociais, age sem escrúpulos, carece de empatia ou, simplesmente, é uma manipuladora nata…

Entretanto, sabemos quais são as verdadeiras diferenças entre um psicopata e um sociopata? Em seguida, uma pequena dissecação de ambos os perfis nos ajudará a utilizá-los com propriedade e também a determinar se a pessoa em quem estamos pensando se encaixa em algum deles ou se, simplesmente, é pouco sociável.

Pontos em comum e diferenças

A ligação dos dois padrões está situada no comportamento antissocial. No entanto, apesar de todos os psicopatas poderem ser diagnosticados com um transtorno de personalidade antissocial, isso não acontece do mesmo jeito ao contrário.

A principal diferença seria a fonte desse padrão de comportamento. Falamos sobre uma alteração de comportamento causada por uma lesão cerebral ou um trauma de infância no caso dos sociopatas, ou de um tipo de personalidade produto da genética do indivíduo no caso dos psicopatas.

Neste sentido, segundo explica o geneticista David Lykken, a personalidade do psicopata seria a consequência de um subdesenvolvimento da parte do cérebro que controla impulsos e emoções.

 

Principais características do psicopata

Não se pode designar o psicopata como um doente mental, uma vez que ele é o ator principal das suas ações, e não apenas um espectador que ignora o que faz. Ou seja, o psicopata age sob a sua responsabilidade, discernindo suas ações e sem sentir desconforto ou qualquer interferência na sua vida cotidiana.

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Garrido Genovés (2000) em seu livro El psicópata aponta as principais características deste tipo de personalidade.

Com respeito à área emocional e interpessoal:
  • Fazem alarde de entusiasmo e charme superficial.
  • São egocêntricos, com um grandioso senso de autoestima.
  • Não experimentam remorso e/ou sentimento de culpa.
  • Têm uma grande falta de empatia com tendência à mentira e à manipulação.

E, com respeito ao estilo de vida:

  • São impulsivos.
  • Seu controle de comportamento é pobre.
  • Precisam de uma excitação contínua (só respondem a estímulos poderosos).
  • Não têm sentido de responsabilidade.
  • Sofrem problemas precoces de comportamento.

Por outro lado, relatórios forenses indicam algumas outras características: alta autoestima, meticulosidade, perfeccionismo, rigidez e teimosia. Em poucas palavras, poderíamos afirmar que o psicopata vê o ser humano como um instrumento para alcançar seus fins, sem envolver-se emocionalmente.

Desta maneira, e por mais estranho que pareça, os psicopatas comumente são bem-educados, com relações e trabalhos estáveis. Daqui vêm as típicas declarações dos vizinhos que, após se darem conta de que o vizinho do quinto andar é um assassino em série, declaram que “sempre me cumprimentava no elevador”.

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Por outro lado, é muito difícil para os psicopatas compreenderem as experiências emocionais devido a sua dificuldade para integrar os pensamentos e as emoções, Assim, podem identificar sentimentos e chamá-los pelo nome, mas não experimentá-los. Colocando em outras palavras, são capazes de compreendê-los intelectualmente, até mesmo simulá-los, porque aprenderam que uma situação costuma gerar um determinado sentimento, mas, para eles, não são “motores de ação naturais”.

Como é uma pessoa sociopata?

Os especialistas explicam que a sociopatia não se trata de uma doença psiquiátrica no sentido estrito do termo. Segundo o médico psiquiatra Jose A. Posada, estima-se que pelo menos 3% dos homens e 1% das mulheres possuem em seu perfil de personalidade características sociopatas.

A sociopatia se refere a uma série de padrões de comportamento considerados antissociais e/ou criminais pela maioria da sociedade, mas avaliadas como normais – e até mesmo necessárias – pela subcultura do entorno social no qual vivem.

Ao contrário dos psicopatas, os sociopatas podem dispor de uma consciência bem desenvolvida e boa capacidade para a empatia, a culpa e lealdade com alguns indivíduos em particular, mas seu sentido do que está certo ou errado se baseia nas normas e nas expectativas do seu grupo.

Jose A. Posada enumera como algumas das suas principais características:

  • É amoral, impulsivo e irresponsável.
  • Tem incapacidade para amar.
  • Sem um projeto de vida.
  • Não sentem vergonha nem aprendem com as experiências passadas.
  • Suas reações afetivas são pobres ou inadequadas.
  • Têm uma vida sexual mal integrada e/ou práticas sexuais desviadas.
  • Frequentemente manipula, mente, rouba e burla.
  • Pode agredir física e psicologicamente. 
  • Faz uso do álcool ou de drogas.

Outros estudos indicam que os sociopatas tendem a ser nervosos e se alteram com facilidade. Além disso, costumam viver e trabalhar sozinhos, devido a sua dificuldade para se adaptar ao trabalho em equipe e permanecer em um só lugar.

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Quando tomam a decisão de cometer um delito, os psicopatas planejam cuidadosamente cada detalhe. Ted Bundy seria um bom exemplo do assassino em série psicopata e organizado. Por outro lado, a maioria dos crimes cometidos por sociopatas tende a ter um perfil desorganizado e espontâneo.

Conclusões

A psicopatia significa que o indivíduo não tem empatia nem sentido de moral. Sociopatia é um indicativo de que o sujeito tem sentido de moral e uma consciência bem desenvolvida, ainda que sua classificação do bem e do mal seja particular.

Os sociopatas são capazes de sentir conexão emocional somente com alguns indivíduos em particular, como um familiar ou amigo, e apenas em contextos específicos. Os psicopatas, por outro lado, simplesmente são incapazes de empatizar e formar laços emocionais reais com alguém. Precisamente, a capacidade dos psicopatas para imitar de forma efetiva a conexão emocional os torna particularmente perigosos, já que conseguem cometer seus crimes com grande sucesso.


Fonte: A Mente é Maravilhosa


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Suicídio mata mais que homicídio e desastres


Casos de suicídio superam todos os assassinatos e desastres naturais – e crise econômica global aumenta o número de pessoas se matando


Segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, 883 mil pessoas se matam no mundo a cada ano. É mais gente do que todos os mortos em guerras, vítimas de homicídios e desastres naturais – coisas que, somadas, tiram 669 mil vidas por ano. E um novo estudo indica que o ritmo dos suicídios está se acelerando. A Universidade de Oxford estudou os efeitos da crise econômica global, que começou em 2008, sobre as taxas de suicídio nos EUA, no Canadá e na Europa. Em todos os casos, elas apresentaram crescimento: de 4,8%, 4,5% e 6,5%, respectivamente. Os suicídios no mundo já vinham aumentando (o número global de casos cresceu 60% desde a década de 1970), mas agora assumiram um ritmo mais intenso.

A crise econômica não é o único fator envolvido. Em 2010, pela primeira vez na história, a maioria da humanidade passou a viver em cidades – onde há mais estresse e mais pressão para ser bem-sucedido. Ao mesmo tempo, as pessoas nunca estiveram tão sós: segundo um estudo feito nos EUA, 40% dos adultos se consideram solitários (o dobro da década de 1980). E isso pode estar impulsionando a depressão e as tentativas de tirar a própria vida. “Quanto maiores os laços sociais em uma cultura, menores as taxas de suicídio”, afirma o psiquiatra Humberto Corrêa, especializado em suicídio.

A família e os amigos nem sempre percebem que a pessoa está pensando em se matar. Mas uma nova técnica promete apontar o risco de suicídio com antecedência, por meio de um simples exame de sangue – que mede os níveis de dois genes relacionados à intenção de se matar. O exame foi criado para uso militar e ainda está em fase de testes.


Fonte: Super Interessante


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7 Graves efeitos de não dormir o suficiente


A falta de sono pode fazer com que aumentem os níveis de hormônios que regulam o apetite e com que seja mais difícil obter uma sensação de saciedade, o que pode causar o ganho de peso.


Sabemos que, quando não dormimos bem, nos sentimos cansados, lentos e com dificuldade de concentração no dia seguinte. Além disso, também costumamos observar uma queda significativa na nossa produtividade. Entretanto, não dormir o suficiente pode causar vários outros efeitos em nosso organismo, que podem prejudicar seriamente a nossa saúde.

Uma noite mal dormida não vai causar grandes mudanças, mas estudos mostram que sete dias seguidos dormindo pouco (cerca de 6 horas ou menos de sono) já podem desencadear mudanças genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento de algumas doenças.

A seguir, vamos falar sobre 7 dos principais efeitos graves que podem ser causados pela falta de sono. Para evitá-los, tente dormir entre 7 e 9 horas por noite, e se não conseguir dormir bem em um dia, compense no dia seguinte sempre que possível,  ou então nos finais de semana.

não dormir pode causar sérios danos a saúde

Os perigos de não dormir o suficiente

1. Aumento do risco de sofrer um derrame

O risco de derrame está associado a fatores genéticos e à obesidade, mas também pode ser influenciado pela falta de sono. Um estudo recente mostrou que pessoas que dormem menos de 6 horas por noite regularmente possuem um risco 4 vezes maior de sofrer com os sintomas de um derrame. Isso provavelmente ocorre, pois dormir pouco pode aumentar a pressão sanguínea e contribuir para a obesidade, dois fatores de risco para o derrame.

2. Aumento do risco de diabetes

não dormir direito pode aumentar o risco de desenvolver a diabetes

A falta de sono pode ser um dos fatores determinantes para o risco de desenvolver o diabetes do tipo II. Isso ocorre, pois esta condição aumenta a resistência à insulina, fazendo com que o organismo não consiga usá-la de forma adequada. Além disso, quando estamos cansados e com sono, temos uma tendência a comer mais, principalmente alimentos ricos em açúcar que podem aumentar seu nível no sangue.

3. Aumenta o risco de doenças cardíacas

O sono possui um papel crucial na habilidade do organismo de reparar e curar as artérias e o coração. Com isso, as noites mal dormidas aumentam o risco de desenvolvermos doenças cardiovasculares crônicas, já que podem ser produzidos mais hormônios e substâncias químicas que levam ao incremento da pressão arterial.

Um estudo observou inclusive que, no caso de pessoas que sofrem com a hipertensão, uma noite sem dormir o suficiente pode causar um aumento relevante na pressão durante todo o dia seguinte.

4. Pode levar à obesidade

Foram encontradas evidências de que a falta de sono pode causar alterações hormonais que influenciam nossas escolhas alimentares, podendo nos direcionar no caminho do sobrepeso e da obesidade. Dormir 6 horas ou menos por noite aumenta a produção do hormônio grelina, que é responsável pela nossa sensação de fome, e diminui a produção de leptina, o hormônio da saciedade. Com mais fome e nos sentindo menos satisfeitos, temos uma tendência muito maior a comer mais e ganhar peso com o tempo.

5. Reduz os níveis de imunidade

Quando estamos dormindo, o sistema imunológico produz anticorpos que protegem nosso organismo e lutam contra infecções, vírus e bactérias. Dessa forma, se dormimos mal, não daremos ao corpo a chance de se fortalecer, e ficaremos mais suscetíveis a sofrer com este tipo de problema. Também teremos menos energia para nos recuperarmos quando efetivamente contrairmos alguma doença.

6. Aumenta o risco de câncer

não dormir direito aumenta o risco de desenvolver câncer

Alguns estudos vêm investigando a relação entre o câncer e o sono. Foram encontradas evidências de que não dormir o suficiente pode aumentar o risco de alguns tipos desta terrível doença, como o câncer colorretal, já que os pólipos costumam aparecer com mais frequência em pessoas que dormem menos de 6 horas por noite regularmente.

Também foram encontradas possíveis associações da falta de sono com o risco de desenvolvimento do câncer de mama.

7. Reduz a longevidade

Pode até parecer um pouco radical, mas um estudo relacionando a mortalidade e as horas de sono dormidas por noite identificou que, em média, pessoas que dormem pouco (menos de 6 horas por dia) costumam morrer antes do que quem dorme cerca de 7 horas por noite, independentemente de qual for a causa. Este último efeito devastador provavelmente está muito relacionado com o fato de que a falta de sono aumenta o risco de diversas doenças, e pode causar todos os efeitos terríveis que listamos anteriormente.

Por isso, a partir de hoje, dedique um esforço extra para dormir bem durante a noite, já que estas horas extras de sono podem ser fundamentais para a saúde e o bem estar físico e mental.


Fonte: Melhor com Saúde


Salvar

10 Sintomas do Esgotamento Emocional


Este vídeo trata de um tema importante e atual, o esgotamento emocional.

Os sintomas físicos do esgotamento emocional devem sempre receber atenção profissional e o tratamento deve ser seguido.


FonteO Segredo

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