Category Archives: Artigos

Home / Archive by category "Artigos" ()

5 diferenças entre narcisismo e autoestima


David Levithan disse uma vez: “Narcisismo. Não podia acreditar que não tivesse um espelho de corpo inteiro”. Na realidade, narcisismo e autoestima buscam a legitimação do ser. Por isso é fácil confundir estes dois termos. No entanto, existem diferenças.

Onde estão estas diferenças? Por que tantas pessoas os confundem com tanta facilidade? É simples: enquanto o narcisismo realiza esta busca através de uma boa imagem, a autoestima o faz por simples existência, de forma incondicional.

Diferenças entre narcisismo e autoestima

Seguindo o raciocínio com o qual iniciamos este artigo, podemos acrescentar que o narcisismo e a autoestima são ingredientes opostos nas motivações e formas que geram. É assim que pensam dois dos psicólogos que mais trabalharam esta questão: Pilar Mallor e Manuel Villegas.

Mulher narcisista

Em suas pesquisas encontramos diferenças claras entre narcisismo e autoestima, apesar de existirem comportamentos que podem ser atribuídos às duas origens. Desta maneira, como diferenciamos as duas modalidades em uma pessoa? Vamos descobrir alguns pontos que as distinguem claramente.

O narcisista tem uma percepção exagerada de si mesmo

A principal diferença entre a pessoa narcisista e a que tem uma boa autoestima é a imagem de si mesma. Ou seja, o primeiro se dá uma importância exagerada e distorcida. O segundo tem uma satisfação muito mais interior, menos inflada e melhor argumentada.

Ou seja, o narcisista busca bem-estar e segurança por meio de uma imagem exagerada, o que na realidade é uma autopercepção distorcida. Ele mostra um verdadeiro vazio interno no qual se esconde uma pessoa insegura.

Por sua parte, uma pessoa com boa autoestima baseia seu bem-estar nas relações satisfatórias, e não dá à sua imagem uma importância maior do que ela realmente tem. Por ser um perfil seguro de si mesmo, não precisa exagerar nem ressaltar os êxitos na frente dos demais; simplesmente os desfruta comemorando.

“Você não acha que é estranho quando alguém tem fotos de si mesmo em todo lugar? É como se estivessem tentando provar que existem”.
-Candance Bushnell-

Assertividade contra a necessidade de atenção

Uma pessoa com autoestima alta é assertiva. Ela sabe ouvir, atender e escolher os momentos para falar. De fato, o faz com conhecimento e sempre colocando valor em sua intervenção. Ou seja, tem inteligência emocional e social. Além disso, goza da paciência que lhe dá a segurança de que, quando chegar a sua vez, poderá manifestar a sua opinião.

No entanto, o perfil narcisista, dado seu culto exagerado à imagem, precisa de atenção. Ou seja, tratará sempre de ser o centro das atenções, de que todos saibam que ele está ali. Precisa de um culto constante a si mesmo por parte dos demais.

A empatia

Um detalhe que diferencia as pessoas narcisistas das pessoas com uma autoestima saudável é a sua capacidade de ter empatia. Isso ocorre precisamente porque a pessoa com uma autoestima saudável pode desenvolver na interação social a paciência da qual falamos, que é imprescindível para a escuta ativa.

Pessoas com uma boa autoestima têm empatia

Enquanto um narcisista só pensa em si mesmo e em sua imagem, uma pessoa com autoestima saudável está em uma melhor posição para se conectar com os demais. Por não ter sua atenção ocupada pela necessidade de agradar, pode empregá-la para se colocar na pele dos outros. Assim, será mais fácil entender diferentes pontos de vista, ideologias e sentimentos.

Egoísmo vs. cooperação

Outra das chaves através das quais podemos diferenciar um narcisista de uma pessoa com a autoestima saudável é o egoísmo. É fácil pensar que alguém que só pensa em si mesmo se ama, mas na realidade este amor que projeta está tão cheio de dúvidas que acaba sendo seu pior inimigo.

Enquanto uma pessoa com alta autoestima sabe quando e como mostrar generosidade e é cooperativa, o narcisista é incapaz. Se não vai obter um benefício, será complicado se esforçar.

“O que torna tão aguda a dor dos ciúmes é que a vaidade não pode ajudar a suportá-la”.
-Stendhal-

Arrogância vs. compaixão

A arrogância seria a quinta diferença entre as pessoas narcisistas e as pessoas com uma autoestima saudável. Enquanto o primeiro grupo não mostra compaixão por ninguém, salvo talvez por si mesmo, as pessoas que realmente se amam têm esta virtude e sabem o desafio bonito que é ajudar aos demais.

Mulher sentindo inveja

O narcisista, em sua arrogância, costuma se mostrar agressivo, invejoso e com a necessidade de dominar para se sentir bem. Dificilmente aceitará uma crítica e, por mais neutra que ela seja, tenderá a tomá-la de maneira pessoal, e não para o bem. Dificilmente aprenderá com seus erros, porque tem uma grande dificuldade para percebê-los e, sobretudo, para aceitá-los.

Uma pessoa narcisista e uma pessoa com autoestima saudável, em primeira instância, podem parecer muito semelhantes. No entanto, quando o tempo passa e começa a dar coerência às duas personalidades, vemos como esta semelhança entre narcisismo e autoestima se dilui como a miragem da água diante de um oásis.

 


7 dicas de psicólogos para parar de adiar as coisas


Geralmente, tudo começa assim: temos uma tarefa que precisamos realizar. Dispomos de muito tempo, e a tarefa parece fácil. Podemos nos permitir relaxar um pouco. Porém, os dias despreocupados passam e, de repente, você precisa encarar o fato: amanhã acaba o seu prazo e você ainda não tem nada pronto. E o pior é que você já havia se prometido não adiar as coisas.

Vamos ver como combater a procrastinação de uma vez por todas.

 

Quando você acha que pode se desligar das tarefas a fazer pensando que «ainda há tempo, farei mais tarde», pode ter certeza de que irá encarar um problema, pois a procrastinação já preparou 20 episódios do seu seriado favorito, algumas mensagens no Facebook ou um cobertor aconchegante acompanhado por vários bons livros. Em seus braços, você é capaz de passar todo o tempo que tinha para dedicar à tarefa, até que chegará o momento em que precisará encarar a dura realidade: amanhã é sua data limite.

Por que isso acontece? Caímos na armadilha e voltamos a cair, repetidas vezes?

Pesquisadores dizem que nosso costume de adiar as tarefas existe porque:

  • Adiamos aquilo de que não gostamos.
  • Temos medo de não realizar o trabalho suficientemente bem.
  • Não estamos acostumados a trabalhar sob pressão.
  • Supervalorizamos nossas forças.
  • Estamos sobrecarregados de tarefas, então preferimos não fazer nada.

O tempo que passamos em ’distrações inofensivas’ joga contra nós. Perdemos nossa visão de objetivo, o entendimento da situação, a confiança em nossas forças. Como resultado, logo antes de entregar o trabalho, nos sentimos esgotados.

São vários os problemas causados pelas tarefas adiadas para depois (ou melhor, para nunca): as relações de amizade são afetadas por não conseguirmos cumprir nossa palavra, contas não pagas que se acumulam, uma reputação profissional afetada, diversas reuniões adiadas e provas que se aproximam…

u2

Os psicólogos norte-americanos Dianne Tice e Roy Baumeister destacam que a procrastinação é o hábito de curtir o descanso do momento pelo qual você pagará caro depois. Entre as consequências negativas desse comportamento, eles ressaltam:

  • Depressão (é assim que ela se manifesta!).
  • Baixa autoestima.
  • Ansiedade.
  • Estresse.
  • Expectativas irreais.

Esta lista é capaz de deixar estressado até o Bicho Papão. Portanto, é melhor que você mantenha o foco em como abandonar o hábito de procrastinar.

u3

Para dar conta de tudo, precisamos sistematizar nossas tarefas. Muitos evitam organizar o próprio dia, pois temem que isso vire uma rotina, ou que acabe limitando a liberdade. Porém, não é algo tão terrível quanto parece. E, sobretudo, é o caminho direto para o sucesso e a eficiência pessoal.
Organizando seu tempo:

1. Motive-se para realizar cada tarefa.

2. Estabeleça datas limite para si mesmo em cada etapa do trabalho.

3. Preste contas a um amigo ou a alguém que possa lhe dar conselhos.

4. Trabalhe/estude fazendo intervalos.

5. Elimine os fatores que distraem.

6. Alimente-se corretamente.

7. Faça ao menos 30 minutos de exercícios físicos por dia.

O ponto mais importante é a motivação. Sempre haverá coisas que não gostamos de fazer, mas o nível do seu benefício para nosso desenvolvimento é geralmente alto. Portanto, antes de começar uma nova tarefa, pergunte-se: «Para que estou fazendo isto?». A resposta para esta inquietude será a melhor inspiração que você poderia ter.

Muhammad Ali um dia admitiu que odiava os treinos diários monótonos, mas o entendimento de que aquilo o transformaria em um campeão permitia que ele combatesse a vontade de faltar aos treinos.

u4

Trabalhar com intervalos ’trabalho — descanso’ permite que você não sofra com o processo, e as datas limites que você estabeleceu dão a chance de se recompensar por cada etapa finalizada a tempo. Um amigo pode te ajudar a manter a atitude responsável diante da tarefa. Os pesquisadores incluem ainda na lista alimentação saudável e meia hora de exercícios por dia, pois estas práticas não apenas estimulam a atividade mental, mas também agem em sua força de vontade. E é ela que faz o contraponto à procrastinação.

Assim, você não apenas consegue seguir com confiança rumos aos seus objetivos mantendo a fé em si mesmo, mas também aproveitar um estilo de vida mais tranquilo e organizado. A confiança em si mesmo, uma forma positiva de pensar e um bom relacionamento com as pessoas irão se transformar em bônus rumo ao sucesso.


Fonte: Study of procrastination - Tradução e adaptação Incrível.club - TEXTO RETIRADO DE INCRÍVEL.CLUB

Leia mais sobre saúde em nosso Blog


ou

Conheça nossos serviços

 


Nova Parceria!


É um prazer podermos disponibilizar aos nossos clientes serviços de qualidade.

 

Por isso, estamos sempre em busca de parceiros que venham acrescentar excelência às nossas soluções.

 

Hoje, apresentamos a nova parceria com a Perdonare – Coaching e Soluções Empresariais, que chega em BH para oferecer programas exclusivos para empresas, escolas e demais organizações.

 

Quer saber mais sobre essa parceria, e como ela pode revolucionar sua organização?

 

Fale conosco!

 


 

ESCOLA CRIA CARTEIRA COM PEDAIS PARA ALUNOS HIPERATIVOS


Quando crianças com esse tipo de distúrbio mantêm algum grau de atividade física, elas aprendem com mais facilidade, dizem criadores da carteira.

A escola primária da cidade de Cédres, no Quebec, foi a primeira a instalar um sistema de carteiras-bicicleta para ajudar no aprendizado de crianças com hiperatividade. As mesas são equipadas com cadeiras e pedais, para que a criança pedale enquanto estiver na aula

Em entrevista ao site canadense Ayoye, o psicoterapeuta Mario Lerouux afirma que graças as carteiras especiais, os alunos hiperativos, que sempre tem a necessidade de se movimentar, podem estudar sem atrapalhar os colegas de classe. Por conta da necessidade de estar sempre em movimento, esses alunos tem dificuldade em prestar atenção nas aula e acabam se distraindo e distraindo os demais alunos na sala.

As carteiras adaptadas com pedais custaram U$1.000 cada uma e foram compradas com doações.

O diretor da escola, Annick Vincent, confirmou o sucesso do equipamento. Ele afirma que o impacto foi positivo sobre o aprendizado dos alunos hiperativos pois, como é sabido, quando crianças com esse tipo de distúrbio mantém algum grau de atividade física, elas aprendem com mais facilidade.


Fonte: Jotta Club


Leia mais sobre saúde emocional em nosso Blog


ou

Conheça nossos serviços

 


Existem mais pais hiperpassivos do que crianças hiperativas


O termo hiperatividade se tornou muito popular. Muitos pais pensam que seus filhos sofrem desse transtorno, que seus filhos são crianças hiperativas. Respeitando os defensores e difamadores da existência de tal transtorno, parece que não existem tantas crianças que o tenham a ponto de justificar o grande número de diagnósticos que têm sido feitos. Isto é, falamos de um transtorno – no caso de poder falar dele como tal – super diagnosticado.

Existem muitos pais, muitos mesmo, que recorrem aos centros de psicologia, psiquiatria infantil, ou neurologia em busca de um diagnóstico que confirme suas suspeitas. Uma suspeita que, segundo eles, aponta que seu filho é hiperativo. O fato é que muitas vezes este diagnóstico não se confirma e os pais saem mais desanimados da consulta do que entraram (por mais contraditório que pareça), e outras vezes este diagnóstico é confirmado, mas se dá de forma equivocada.

Em uma primeira consulta com os pais, depois de identificar condutas problema, é feita uma avaliação do menor e da dinâmica familiar. Se for necessário intervém-se na família, a fim de otimizar a dinâmica familiar e a conduta da criança.

Crianças hiperativas ou pais hiperpassivos?

Alguns dias atrás, enquanto lia um texto da internet que dizia: “Existem mais pais hiperpassivos do que crianças hiperativas”, fiquei pensando e isso me fez refletir e decidir escrever um artigo sobre este tema. Achei que haveria questões interessantes, então vamos a elas.

Existe e é conhecida a enorme demanda de diagnósticos de Transtornos de Atenção ou Transtornos por Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade (TDAH) em crianças que não se concentram em sala de aula, não fazem suas lições, se mexem demais, são mais inquietas… Além disso, podemos enumerar mais queixas que, disfarçadas de sintomas, fazem os pais ou os professores acreditarem que estas crianças (que não atendem às suas expectativas) têm algum tipo de problema ou transtorno psicológico.

menino-brincando-corda

Vão dando voltas pelas consultas com diferentes profissionais e especialistas com o objetivo de diagnosticar e rotular seus filhos como hiperativos para ficarem tranquilos e, no pior dos casos, medicá-los. E desta forma, agir de forma hiperpassiva.

Pais excessivamente ocupados e preocupados

É verdade que as mães e os pais não passam o dia todo sentados assistindo à televisão ou olhando o celular. Muitos têm inclusive mais de um trabalho fora de casa, além das tarefas domésticas. No dia a dia não param, vivem estressados, com pressa, estão muito ocupados (e as crianças também) e chegam tarde e cansados em casa, passam muito pouco tempo com seus filhos e o pouco tempo que passam é de forma passiva.

Os pais e os filhos têm tão pouca energia ao chegar em casa que não têm vontade de brincar na rua, cozinhar juntos, não existe tempo para se jogar no chão para brincar em casa, fazer cócegas na cama, fazer torres com blocos, cantar ou dançar, rir juntos, inventar histórias com bonecos ou animais, contar histórias, etc.

A tecnologia e as telas ocupam esses momentos compartilhados. Assim, as crianças não têm oportunidades de gastar a sua energia, chegando inclusive a sofrer sintomas de ansiedade, estresse ou tristeza excessiva, tédio ou esgotamento. E os pais começam a se preocupar com esses sintomas.

“Os pais de família verdadeiramente felizes não estão com frequência nos bares.”
-Adolfo Kolping-

pai-e-filho

Passar mais tempo com os filhos implica reforçar vínculos

Acredito firmemente que vale a alegria, mais que a pena, passar mais tempo com os filhos para brincar e estar presentes com eles enquanto a infância durar. Então, é preciso se esforçar para criar outras formas de estar com eles em função da sua maturidade e das suas necessidades peculiares. Nunca é tarde para a revisão e a mudança.

“Cada dia de nossas vidas fazemos depósitos no banco da memória de nossos filhos.”
-Charles Swindoll-

Porque não existem tantas crianças hiperativas, nem tantas crianças com problemas de conduta, existem muito mais pais hiperpassivos, que não assumem de forma responsável a paternidade. Inclusive, tendo-a escolhido, parecem não ser conscientes de tudo o que isso implica, do gasto de energia, de passar tempo com os filhos, de se ocupar das necessidades dos seus filhos. Também de conseguir muitas realizações, momentos de felicidade e fortalecimento do vínculo paterno filial, que sem dúvida, é a base de um bom desenvolvimento psicoemocional das crianças.

Quando alguma coisa não funciona em casa, ou percebemos que nossos filhos podem estar com algum problema, é hora de parar e analisar a situação.

Imagem principal cortesia de JrCasas.


Fonte: A Mente é Maravilhosa


 

7 sinais de que o seu filho pode ter dislexia


Distúrbio, que afeta cerca de 5% da população brasileira, atrapalha a leitura e a escrita. Alguns comportamentos indicam que a criança tem dislexia


 Crianças com dificuldade de aprendizagem na escola podem ser vistas por pais e professores como desinteressadas e desleixadas. Mas as notas vermelhas talvez sejam sinal de dislexia, distúrbio que afeta a capacidade de ler e escrever. A condição afeta cerca de 5% da população brasileira, segundo o Instituto ABCD, organização social voltada a jovens com dislexia e outros problemas de aprendizagem.
Não há cura para a dislexia, que se manifesta por herança genética e não se relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores do transtorno. “A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas”, afirma Carolina Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados.”A neuropsicóloga explica que o diagnóstico de uma criança disléxica pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica.Confira sete sinais de que seu filho pode ser disléxico:

  • 1. Leitura lenta e pouco fluente

    <p></p>

    (Thinkstock/VEJA/VEJA)


    Crianças com dislexia costumam demorar mais para ler do que aquelas sem o distúrbio. Isso porque elas têm dificuldade em identificar palavras e associá-las a seus sentidos. Sua leitura em voz alta costuma ser menos fluente do que a das outras crianças da mesma idade escolar.

 

  • 2. Erros ortográficos

    <p></p>

    (Thinkstock/VEJA/VEJA)


    A dislexia prejudica a consciência fonográfica, isto é, a habilidade de discriminar sons parecidos. Por isso, letras com pronúncias semelhantes, como V e F ou B e D, costumam ser trocadas na escrita, ocasionando erros ortográficos. Crianças disléxicas também têm dificuldade de memorizar regras de ortografia e até de juntar duas letras para formar uma sílaba simples.

  • 3. Demora na construção de frases

    <p></p>

    (Thinkstock/VEJA/VEJA)


    Pela dificuldade de formar palavras e atribuir significados a elas, os portadores do distúrbio costumam apresentar lentidão para construir frases. Muitas vezes, as sentenças têm sentido, mas são gramaticalmente incorretas, como “eu era com sono”.

  • 4. Dificuldade em seguir ordens longas

    <p></p>

    (Thinktosck/VEJA/VEJA)


    A memória operacional é conhecida popularmente como memória de curto prazo. É ela que acessamos ao anotar um número de telefone antes de esquecê-lo ou ao realizar operações matemáticas. A dislexia afeta essa memória. Por isso, ordens longas – como abrir um determinado livro em uma determinada página e fazer um determinado exercício – são um desafio para os disléxicos.

  • 5. Escrita espelhada

    <p></p>

    (Thinkstock/VEJA/VEJA)


    Escrever palavras de trás para a frente, como se o texto tivesse sido colocado diante de um espelho, pode ser um sinal do distúrbio. A escrita espelhada decorre da dificuldade na formação de palavras e no aprendizado do alfabeto, presente nos disléxicos em idade escolar.

  • 6. Falta de concentração

    <p></p>

    (Thinkstock/VEJA/VEJA)


    Disléxicos podem ter problemas de se concentrar em atividades que exijam atenção, como quebra-cabeças e jogos dos sete erros. O déficit de atenção se manifesta também na escola, durante as aulas.

  • 7. Dificuldade com noções de tempo e espaço

    <p></p>

    (Thinkstock/VEJA/VEJA)


    Crianças disléxicas demoram mais do que as outras para adquirir noções temporais e espaciais, assim como a dominância de lados e os conceitos de direita e esquerda. Elas podem confundir “ontem e hoje” ou “acima e abaixo”.


    Fonte: Veja - *Fontes: Miguel Pires Jr., neuropediatra do Hospital São Luiz, e Carolina Toledo Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Leia mais sobre saúde em nosso Blog

ou

Conheça nossos serviços

 


Não viva para trabalhar, trabalhe para viver


Existe um mito muito difundido segundo o qual “trabalhar mais cada dia contribui para forjar um melhor futuro profissional”. É um mito porque embora ter eventualmente longas jornadas profissionais possa contribuir para está comprovado que o excesso de trabalho leva a resultados mais pobres. melhorar os ganhos, com o tempo a única coisa que o excesso de trabalho faz é desenvolver uma fadiga profissional e um rendimento menor nas tarefas.

Trabalhar duro é visto por muitas pessoas como o caminho para o sucesso. Em parte elas têm razão: existem poucas possibilidades de triunfar realmente se não for a partir de um esforço contínuo. Elas se enganam, contudo, no fato de que o trabalho duro não é necessariamente “super-ocupação”. De fato, está comprovado que o excesso de trabalho leva a resultados mais pobres.

 

“Uma máquina pode fazer o trabalho de 50 homens comuns. Mas não existe nenhuma máquina que possa fazer o trabalho de um homem extraordinário.”

O mais grave é que muitos descobrem estas grandes verdades quando já é tarde. Quando já adoeceram de estresse ou de qualquer outra patologia mental. Esta descoberta também acontece quando as pessoas percebem que pelo seu grau de exigência perderam momentos que já não poderão recuperar e aos quais nunca teriam renunciado racionalmente.

Encaram um divórcio pelo afastamento emocional dos seus cônjuges, ou percebem que seus filhos já são maiores e jamais compartilharam uma tarde de brincadeiras com eles. Acordam um dia e, ao abrir os olhos, são invadidos por uma profunda tristeza, uma dor que, por outro lado, o dinheiro ou o reconhecimento social dificilmente consolam.

TRABALHAR2

Os efeitos de trabalhar em excesso

Quase todo mundo acha que deveria trabalhar o máximo quando é jovem, com o fim de garantir uma aposentadoria confortável. Contudo, logo percebem que depois de oito horas diárias dedicadas a uma atividade, a mente começa a divagar e a se dispersar. Dá muito trabalho se concentrar no que está fazendo e, às vezes, ter também um sono reparador.

Com o tempo, esses sintomas se transformam em um desânimo geral. Você se sente triste o tempo todo, com angústia de tentar cumprir totalmente com todas as suas obrigações e com sentimento de culpa por não conseguir que tudo seja perfeito.

É então quando você se torna irritadiço. Tudo, ou quase tudo, incomoda. Então, você justifica o seu mal-humor dizendo para si mesmo e para os outros que você é uma pessoa séria, que suas metas são muito altas e que você não pode passar o resto da vida sorrindo para tudo. “Para isso existem os perdedores idealistas”, você adiciona.

TRABALHAR3

Você sente que logo haverá tempo para a sua vida pessoal. A oportunidade está aqui e agora e você não pode deixá-la passar. Claro que você tem que fazer alguns sacrifícios, mas em função dos seus objetivos, vale a pena. Sem perceber, você está se transformando em uma peça dentro de uma engrenagem da produção e está trocando a sua saúde e a sua felicidade por dinheiro. Um dinheiro que você pensa em aproveitar quando já não tiver mais juventude para fazê-lo.

Não viva somente para trabalhar

Segundo uma pesquisa de Bannai e Tamakoshi, o excesso de trabalho está na base de quase todos os problemas de sono e das doenças coronárias. Também descobriu-se que aqueles que trabalham demais costumam se transformar em consumidores de álcool com mais facilidade, desenvolvem diabetes tipo 2 mais frequentemente e têm maior risco de sofrer da Síndrome de Burnout.

O excesso de trabalho não traz nada de bom, exceto algum dinheiro extra no fim do mês que, de qualquer forma, não é suficiente para pagar o que você está causando à sua saúde física e emocional.

TRABALHAR4

A única saída para se afastar desse círculo carcerário é a mais óbvia: trabalhar menos.

O limite de oito horas diárias, cinco dias na semana, está ok, embora existam trabalhos que peçam uma jornada menor. Se o desgaste físico, mental ou emocional é muito elevado, vale a pena considerar 6 horas como o limite indicado.

Obviamente sabemos que isto não é fácil e que no caminho da mudança podem aparecer duas grandes barreiras. Primeiro: muitos chefes não vão querer que a pessoa trabalhe menos. E segundo que você precisa se persuadir a si mesmo de que trabalhar menos não é sinal de fraqueza e sim de inteligência.

Você pode driblar o primeiro problema organizando o seu trabalho de tal forma que cumpra com a sua jornada dedicando o número de horas indicado para trabalhos difíceis e deixando as outras para as atividades simples. Quanto à segunda, depende unicamente de você.

Três chaves para não trabalhar em excesso

Para evitar que o trabalho se transforme em uma atividade sem fim, que consuma os melhores momentos da sua vida e estrague a sua saúde, estas são três ideias que você pode aplicar:

TRABALHAR5

É melhor economizar mais e trabalhar menos.

Na maioria das vezes, quanto mais se ganha, mais se gasta. Por isso o dinheiro nunca alcança. Se, pelo contrário, você decide fomentar o hábito da economia contínua e consistente, poderá se surpreender com os resultados. Talvez você precise aprender a postergar o gosto de gastar e planejar melhor a sua economia.

Ouça o seu corpo.

Nenhuma doença se apresenta de forma súbita; ela vai sendo cozinhada pouco a pouco e lança diversos avisos antes de aparecer. Não seja insensível ao que o seu organismo lhe diz. Reconheça os sinais de fadiga e preste atenção a eles.

Reconheça e aceite os seus limites.

A maturidade começa quando você é capaz de reconhecer os limites da realidade, começando pelos seus próprios limites. Talvez você queira triunfar mais do que ninguém, mas você não pode fazer isso em troca da sua saúde e do seu bem-estar. De fato, se você se dedicar com alegria ao que você faz, se você colocar um “até aqui” à sua jornada profissional, terá maiores probabilidades de alcançar a excelência naquilo que faz. O dinheiro, mesmo que demore um pouco mais, provavelmente virá depois.

TRABALHAR6 (1)


Fonte: A mente é Maravilhosa

Leia mais sobre saúde em nosso Blog


ou

Conheça nossos serviços

 


Abrir conversa
Olá 👋
Podemos te ajudar?