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Quando a boca cala, o corpo fala

Às vezes as pessoas não encontram as palavras para expressar a dor que sentem, e então o corpo entra em cena e reage.

Não sabemos nomear com exatidão o que acontece conosco para que as pessoas em volta nos entendam. Essa incapacidade de fazer coincidir as nossas palavras com as emoções que sentimos é conhecida no campo da psicologia como alexitimia.

Habitualmente, essa incapacidade tem sua origem em um sistema de comunicação familiar ineficiente ou deficitário. Muitas das doenças do tipo psicossomático atuais nos dão boas pistas sobre as necessidades não atendidas da população: necessidades de escuta, empatia e carinho.
Somatizar significa transformar uma dor emocional em outra física. Talvez por uma incapacidade de expressar corretamente a dor emocional. Uma incapacidade que deve ser entendida e tratada como a origem de um problema que cumpre uma função: a de comunicar com o corpo o que nossa mente quer expressar, mas nossa voz e nossas palavras não são capazes de reproduzir.

Origem psicológica, sintomas físicos reais em nosso corpo

O fato dos transtornos psiquiátricos terem uma origem psicológica não quer dizer que não se manifestem em sintomas físicos reais. Sintomas que doem, incomodam e que definitivamente interferem na vida de uma pessoa e no desenvolvimento satisfatório dessa.

Não é de se estranhar que em transtornos de humor, como a depressão, se observem estados vegetativos, uma mudança no padrão habitual de sono e muitas queixas somáticas: essa é a somatização da tristeza.

 Há muitos tipos de depressão, algumas se caracterizam por um paciente que adota uma atitude agressiva, e outras por um paciente que adota uma atitude passiva. Em ambas, não há comunicação do que se sente, pelo menos não uma comunicação adequada. E então essa sensação se transforma em um mal-estar psicológico e físico.

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O preço de ser forte a todo momento: somatizar

Quando não nos comunicamos, implicitamente assumimos que não seremos escutados, que não contamos com as estratégias sociais para nos fazermos entender, ou que seremos diretamente atacados. Em um mundo no qual nos dizem que ser forte é a qualidade mais preciosa que se pode ter, ninguém quer ir na direção contrária.

 Muitas das pessoas que não expressam seu mal-estar o fazem porque não encontram as palavras para isso, ou simplesmente alguém os ensinou ao longo de sua educação que ficarão expostos se se expressarem demais. Não culpemos disso só os pais ou professores, mas sim toda a sociedade. Nos ensinam todo tipo de assuntos, mas o assunto de conhecer-se emocionalmente costuma ficar de fora.

De repente, um dia nos sentimos paralisados. Perguntamos a nós mesmos de onde vem tanta dor, e por que o corpo não dá motivos claros que nos expliquem. Os motivos estão na mente, mas estão anestesiados.

O resultado dessa ideia é bastante evidente: evitamos expressar como nos sentimos, e quando queremos nos dar conta, já não sabemos o porquê de nos sentirmos mal. Temos uma amnésia retrógrada que nos impede de poder chegar à verdadeira raiz do problema, de entender por que dói tanto e de onde surgiu toda essa dor.

O tratamento dos pacientes que somatizam pelos profissionais de saúde

A atenção integral da pessoa que vai a uma consulta com um transtorno de somatização é bastante deficitária em alguns casos. Essas pessoas precisam de uma atenção médica e psicológica.

Em  alguns casos são acusadas de histriônicas, ou seja, manipuladoras e exageradas, quando na verdade não tem nada a ver com isso. Diferentemente das pessoas hipocondríacas, aqui a pessoa não está convencida que tem uma doença, apenas não sabe o que é que está ocorrendo.

Talvez sim, talvez seja certo que tenham um sistema amplificador dos sintomas e um foco muito centrado em si mesmos. Por exemplo, uma pessoa com alto grau de neurose pode apresentar esse padrão de busca e comprovação excessiva de sintomas.

 Portanto, essa pessoa talvez esteja mais centrada em seus sintomas, e por isso o jeito ansioso dela está tomando lugar. Mas os sintomas mesmo assim estão aí, são reais: dores de cabeça, mal estar gastrointestinal, fadiga crônica persistente, etc.

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O paciente deve ser atendido de forma integral, tendo em conta as características psicológicas que podem estar influenciando os seus sintomas físicos, e avaliar também como seus sintomas físicos pioram o quadro psicológico.

Em muitos casos, quando uma doença somática não é tratada corretamente, se torna crônica e pode ocorrer uma consequência lógica e terrível para a pessoa que padece: a doença, já em sua forma crônica, faz com que a pessoa evite toda atividade social ou que altere sua rotina, acreditando que evita assim o mal-estar e que seus sintomas estarão mais controlados em sua rotina diária. Pouco a pouco, a pessoa vai deixar de lado sua vida por causa de seus sintomas.

As doenças psicossomáticas são reais e precisam de tratamento específico e ajustado às características de cada paciente. Uma vez descartadas as patologias orgânicas, os profissionais devem conseguir entender o que o corpo está querendo dizer, porque a boca cala sem dar a razão explicita a nenhuma causa específica.

 


Fonte: A Mente é Maravilhosa


		

Depressão: Vídeo

Este vídeo mostra como se sente uma pessoa com depressão:


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Criança mimada é falta de educação, sim. E a culpa é dos pais

Uma geração de crianças “sem limites” está se formando. São filhos mimados e com baixa tolerância à frustração. Como os pais podem mudar essa situação?

 Mesmo que você não tenha filhos, provavelmente já presenciou cenas semelhantes: criança se jogando no chão e gritando porque não recebe o que quer na hora que está pedindo; criança gritando (e até batendo) nos pais porque não ganharam o que querem, na hora que querem; criança jogando comida no chão porque não é o que quer comer. Pois esse comportamento é de criança mimada e indica, sim, falta de educação.

Para a psicóloga Laurema Suckow de Castro uma geração de “crianças mimadas” está se formando por uma mudança social e até econômica. “O pais e as mães estão muito mais ausentes, trabalhando muito. As crianças ficam muito ligadas em aparelhos tecnológicos e tendo pouco contato com a família. Isso desencadeia um comportamento social sem muitos limites”, explica.

 Limite aliás, é a palavra chave para lidar com uma criança mimada e também pode ser a “salvação” para esse tipo de comportamento. O problema, conforme analisa a psicóloga, é que a culpa dos pais acaba desencadeando um comportamento vicioso. Os pais não querem repreender a criança porque sentem culpa por não passar mais tempo com ela. Os filhos percebem essa culpa dos pais e usam ao seu próprio favor, testando limites e – também – a paciência.

“Uma criança mimada é uma criança que tem baixa tolerância à frustração. Não sabe ouvir um não e não consegue se comportar bem socialmente”, explica Laurema. Esse “não consegue” passa pela questão da criança saber que os pais não vão repreendê-la em um lugar público, por isso acaba colocando a família em situação constrangedora.

O que fazer nesses casos? Ser firme. Por mais que a culpa bata, os pais devem saber que os limites são essenciais na educação dos filhos e que são eles – os pais – que sabem o que é melhor para as crianças durante a infância. Isso significa saber se comportar durante um passeio e até comer o que os pais indicam, já que os adultos têm mais experiência para saber o que faz bem do que uma criança.

Parece lógico, mas muitos pais têm dificuldades em colocar limites nas crianças e terceirizam essa função, seja para a escola ou para especialistas. Laurema salienta que uma situação muito comum hoje em dia é os pais buscarem diagnósticos para criança, chamando-a de hiperativa ou mesmo buscando ajuda médica para lidar com um comportamento inadequado.

“Há diferenças grandes entre uma criança com alguma síndrome e uma criança sem educação, sem limites. Os pais não podem confundir. Na dúvida, é importante buscar orientação”, salienta Laurema.

 

O que fazer?

A psicóloga dá algumas dicas para lidar com crianças que estão fazendo birra ou manha constantemente. Confira:

  • Tenha controle da situação. Lembre-se: quem sabe o que é melhor para as crianças são os adultos e não elas.
  • Seja firme. Não volte atrás em uma decisão. A criança precisa confiar e sentir-se segura com a decisão do adulto.
  • Não sofra. Saiba que dar limites é positivo para a criança. Uma criança mimada é manipuladora e sabe o “ponto fraco” dos pais. Não caia no jogo.
  • Fuja do consumismo. Não tente compensar o tempo que você passa fora com presentes. O que vale é a qualidade do tempo também, portanto, presentes, só em datas especiais.
  • Dê tarefas para que as crianças cumpram de acordo com a idade e maturidade delas. Estimule a independência.
  • Faça combinados e mantenha as regras. Antes de sair de casa para um passeio, lembre os acordos da família: nada de birra, manha ou pedir para comprar alguma coisa. Não dá para fazer tudo o que as crianças querem, isso prejudica um crescimento saudável!

 


Publicado originalmente em: http://www.gazetadopovo.com.br

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Como a atividade cerebral impacta o TDAH

Ana e Carlos se conheceram na escola e desde cedo perceberam afinidades que iam do gosto pela música aos passeios com seus cães. Tudo parecia mais que perfeito na vida dos jovens, que logo se apaixonaram e decidiram casar. Ana até se divertia com as distrações frequentes de Carlos, os esquecimentos, algumas atitudes impulsivas que quase sempre resultavam em algum desastre. Ela também admirava seu lado criativo, que logo se transformou em uma profissão de sucesso, com prêmios e viagens ao exterior.

Mas a rotina de Carlos era bem diferente do mundo todo organizado que ela fazia questão de manter, com cada coisa no seu lugar, tudo anotado na agenda e cumprido na hora certa, despesas compatíveis com o orçamento, cardápio da semana, roupas guardadas no armário. Enfim, uma vida a dois que parecia quase perfeita para quem via os dois sempre apaixonados e envolvidos com as mesmas causas e diversões.

Mas, dentro da casa deles uma verdadeira batalha de cérebros estava o tempo todo colocando à prova todo esse amor. Alguém sobreviveria? Todo dia Carlos saia atrasado porque tinha perdido a chave do carro, o carregador do celular, ou o tênis novo que tinha comprado para trabalhar. Por outro lado, Ana estava cansada de controlar as contas da casa, que acabou assumindo porque quando Carlos saia para pagar, perdia o boleto no caminho do banco.

 

Como uma pessoa cujo cérebro funciona como um relógio suíço pode entender a outra com diferenças cerebrais que determinam comportamentos impulsivos e desatentos?

 

O que acontece no cérebro de uma pessoa que tem TDAH

Que mundo perfeito esse onde cada coisa deve estar no seu lugar! E que mundo estranho esse onde as coisas se perdem num vácuo de esquecimentos e distrações! São exatamente essas diferenças entre o cérebro normal e o cérebro dos portadores de TDAH que acabaram de ser comprovadas por uma pesquisa científica, publicada em fevereiro de 2017, pelo The Lancet. As novas descobertas podem ajudar, e muito, a entender os comportamentos das crianças, jovens e adultos que sofrem com críticas e outras dificuldades de relacionamento, quando deveriam ser apoiados para vencer as diferenças cerebrais.

A pesquisa¹ comprova que o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH, está associado ao atraso no desenvolvimento de cinco regiões do cérebro e, portanto, deve ser considerado um distúrbio do cérebro.

Este foi o maior estudo baseado em imagens de crianças e adultos com e sem TDAH e seus resultados ajudam a melhorar a compreensão da doença, inclusive sobre sua evolução ao longo da vida, porque as maiores diferenças foram observadas em crianças.

Sempre comparando imagens de atividade cerebral de pessoas com e sem os sintomas de TDAH, a pesquisa revela que as diferenças foram mais significativas nos cérebros das crianças com TDAH e menos óbvias em adultos com o transtorno. Com os dados levantados, os pesquisadores sugerem que os atrasos no desenvolvimento de várias regiões do cérebro são característicos do TDAH e, portanto, o transtorno seria um distúrbio do cérebro.

Estudos anteriores já haviam comprovado a ligação entre o TDAH e o núcleo caudado e puttamen, mas agora os pesquisadores concluíram que outras áreas também estão associadas ao transtorno. Como a amígdala por exemplo, que regula a emoção, o accumbens, associado com a motivação e problemas emocionais, além do hipocampo, que pode agir através do seu envolvimento na motivação e emoção.

Entre as principais descobertas² destacam-se algumas revelações que podem ser relevantes para as atualizações do Manual de Diagnóstico e Estatística, o guia utilizado pelos Psiquiatras para identificar as condições do paciente:

• Os autores do estudo disseram que “as estruturas cerebrais menores em crianças com TDAH, mas não em adultos, se encaixam em uma teoria de ‘pico de volume retardado’ de que o TDAH está associado a uma ‘velocidade alterada de desenvolvimento cortical’. Ou seja, o seu desenvolvimento cerebral pode ser atrasado em comparação com as crianças que não têm TDAH, mas pode se recuperar à medida que crescem”.

• O regulador emocional do cérebro, a amígdala, teve a maior redução de volume nos portadores de TDAH, comprovação que foi particularmente importante para os pesquisadores devido à onipresença de problemas emocionais no transtorno. Os autores escreveram que “esses sintomas [emocionais] estão frequentemente presentes em pacientes com TDAH, mas essas características da doença ainda não eram incluídas nos critérios oficiais”.

Apesar de ter envolvido um grande número de pessoas de todas as idades o estudo ainda não pode determinar como o TDAH se desenvolve ao longo da vida.

A próxima etapa da pesquisa deverá envolver estudos longitudinais, desde a infância até a idade adulta, com portadores de TDAH, para observar como as diferenças cerebrais se manifestam ao longo do tempo. O que, sem dúvida, significará um grande avanço na compreensão e novas possibilidades de tratamento aos portadores do transtorno.

 

Entender as diferenças ajuda a vencer os desafios

Enfim, Ana e Carlos agora entendem que apesar das suas inúmeras afinidades as diferenças cerebrais se manifestam no dia a dia, mas descobriram alguns recursos para vencer as dificuldades de Carlos, desde criança diagnosticado com TDAH. E, se pensarmos que elas também estão presentes na vida profissional, já sabemos que todo aprendizado em lidar com o transtorno pode trazer grandes benefícios na rotina diária.

Muitas vezes tudo é uma questão de novos aprendizados e de como lidar com os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Para isso Carlos buscou ajuda de um “treinador de TDAH”, um profissional de saúde que ensinou alguns recursos³ bem interessantes:

•Programar o cérebro com rotinas diárias, que devem ser repetidas até que se estabeleçam como um novo hábito. Isso porque as pessoas com TDAH podem levar dez vezes mais tempo para aprender um hábito e um décimo de tempo para esquecer.

•Para melhorar a gestão do tempo, muitas vezes afetada pelos problemas de esquecimento, uma boa alternativa é ter uma lista de todas as coisas que precisa antes de sair de casa de manhã. Colocar esta lista em local bem visível e todas as noites organizar tudo antes de dormir.

Adotar como lema “tem um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”, criando outra lista com os itens que precisam ser organizados na casa, como guardar sapatos, livros e outros objetos no lugar certo. Manter essa rotina de acabar com a desordem das coisas para facilitar que elas sejam encontradas e evitar a perda de tempo.

• As habilidades sociais também podem ser trabalhadas com um treinamento que programa o cérebro para reagir de acordo com as regras mais aceitáveis de convivência, especialmente no ambiente profissional. Por exemplo, adotar nova posturas para ser mais comedido durante reuniões em grupo: aguardar que duas ou três pessoas se manifestem em uma reunião antes de abrir a boca e falar com impulsividade; e ainda, não contribuir com um segundo comentário até que pelo menos outra pessoa tenha participado da discussão.

Esse novo comportamento precisa ser repetido por um portador de TDAH por um período suficiente para reprogramar seu cérebro, como três meses ou dez reuniões, e deve ser continuamente relembrado porque o cérebro pode esquecer muito rápido.

Enfim, agora Ana e Carlos podem viver um relacionamento bem mais tranquilo, aproveitando as muitas características positivas de Carlos, como a imaginação e a criatividade. Ana também reconhece o grande esforço dele para vencer suas dificuldades cerebrais, principalmente aquele que se concentra em melhorar tudo que faz uma grande diferença na vida do casal.

 

Referências:

1. https:/www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170216105919.htm

2.http://www.jornalciencia.com/transtorno-de-deficit-de-atencao-esta-relacionado-a-atraso-no-desenvolvimento-do-cerebro/

3. http:/www.additudemag.com/adhd/article/8922.html

 


Fonte: Eu Foco


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As 4 faces da autoestima: como estão as suas?


Autoestima. Esta palavra que nos acompanha durante a vida toda como a amiga invisível que tanto deseja nos amar e que, às vezes, desprezamos. Ali está. E, se você a olhar com carinho, irá pegá-lo pela mão e ajudá-lo a caminhar.

Essa amiga que nunca vai embora – mesmo que às vezes lhe demos as costas – e espera pacientemente até que lhe devolvamos o afeto. Você não a enxerga mas a sente, como sente a autoestima das pessoas que o rodeiam.

“A felicidade não é exuberante nem causa alvoroço, como o prazer ou a alegria. É silenciosa, tranquila, suave, é um estado interior de satisfação que começa por amar a si mesmo.”
-Isabel Allende-

Não só isso, é um conceito que tira o melhor e o pior de nós mesmos: seus diferentes rostos completam um círculo que diz muito do que somos, do que fazemos e do que não, da nossa atitude e, especialmente, da confiança que temos em nós mesmos.

As 4 faces da autoestima

Nas palavras de Stephen R. Covey, cuidar da autoestima significa “preservar e realizar o maior bem que você possui” e, para isso, é preciso levar em consideração suas quatro dimensões. O que significa isto? Que a nossa própria autoestima pode se quebrar em sua natureza física, espiritual, mental e social/emocional. Vejamos isto com mais calma.

  • Face física: implica cuidar do próprio corpo colocando atenção na alimentação, no descanso e no exercício rotineiro. Trata-se de ser proativo e confiar na nossa própria saúde física mediante uma rotina que nos dê bem-estar.

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  • Face espiritual: tem a ver com o sistema de valores que tivermos e se fortalece dedicando tempo à meditação pessoal. Parar alguns segundos no dia para refletir sobre o que vivemos e o que esperamos nos dá energia.

 

  • Face mental: é a parte da autoestima que se identifica com a exploração e a aquisição de novos conhecimentos, com a educação que nos oferece a escola da vida e a cultura. É a capacidade de crítica positiva e amadurecimento que, por exemplo, nos permite ampliar a perspectiva do mundo.

 

  • Face social/emocional: são duas dimensões ligadas entre si, porque a vida emocional não pode ser entendida de forma plena se não levarmos em consideração as relações pessoais. A segurança pessoal, o equilíbrio com nossos próprios princípios e a confiança no que somos por dentro. É a face da independência, mas também da empatia para com os outros.

Sua autoestima está em ordem?

Como vimos, as quatro faces da autoestima recaem sobre o pilar da autoconfiança e a forma de potencializá-la é se cuidando. Cuidar-se a nível físico, espiritual, mental e sócio/emocional. Na hora em que uma destas faces cambaleia um pouco, a nossa autoestima diminui e a consideração para conosco se debilita.

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Portanto, por que não dedicar parte do nosso tempo para colocar em ordem cada uma destas dimensões? Se fisicamente você não está em seu melhor momento, procure de forma consciente hábitos que lhe tragam energia e que façam você se sentir mais forte. Você precisa parar e relaxar? Existem exercícios que ajudarão a conseguir isto. Socialmente você se sente inseguro? Você está sofrendo? É hora de se curar e apostar em você.

“A pessoa mais influenciável com a qual você fala o dia todo é você mesmo.

Tenha cuidado, portanto, com o que você diz a si mesmo.”

-Zig Ziglar-

Você, antes de qualquer um, precisa pensar que a sua vida existe para ser vivida, e não simplesmente para sobreviver. E vivê-la passa por aceitar nossos próprios desejos e ir atrás deles, reconhecer que podemos errar, criar, mudar, nos superarmos, realizar-nos. A autoestima é um sinal de realização e de equilíbrio pessoal.

Escolha bem quem está ao seu redor

Falamos que uma das faces da autoestima é a social/emocional e que ambas estão especialmente unidas porque não podemos separar emoções de relacionamentos pessoais. Ninguém pode preencher mais a nossa parte emocional do quem deseja fazê-lo sinceramente: quem nos dá felicidade porque deseja fazê-lo e, consequentemente, nos torna melhores.

Este é um ponto importante: temos direito a um círculo social agradável, que nos respeite e nos trate com afeto. Desta forma, é importante escolher bem as pessoas que queremos que nos cerquem. Elimine do seu lado as pessoas erradas, tóxicas, que não lhe permitem construir uma autoestima saudável.


Fonte: http://www.dgsc.go.cr/dgsc/documentos/cecades/los-7-habitos-de-la-gente-altamente-efectiva.pdf Stephen R. Covey

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Psicologia

A psicoterapia (tratamento psicológico) é uma ferramenta útil para pessoas de qualquer idade, crença, nível cultural e social que queiram resolver conflitos que interferem no seu dia a dia e que impedem a realização de seus objetivos, sonhos e desejos.

 


 

Serviço disponível nas seguintes Unidades:

 

Sede Basiléia

 

Castelo

 

Contagem

 

 


Modalidades de Atendimento Psicológico

 

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Transtorno bipolar e mau humor: como diferenciar?


Os transtornos do humor estão aparecendo com maior frequência a cada dia que passa. A vida moderna, repleta de tanta tecnologia que nos sobrecarrega ao invés de nos ajudar, tem tornado tudo mais estressante. Com isso, vem o mau humor constante, com pensamentos negativos e a irritação nos acompanhando durante o dia. Porém, essas situações são diferentes de uma doença mais séria: o transtorno bipolar.

Mas qual é a diferença entre eles? Por que são fáceis de serem confundidos? Vamos mostrar agora os conceitos de cada um e os principais sintomas.

O que é o mau humor?

Todo mundo já acordou com o pé esquerdo, não é mesmo? Nesses dias, nada está bom o suficiente e ficamos sempre no limite de explodir a qualquer comentário ou crítica que não nos agrade. Ter esse sentimento de vez em quando caracteriza o que definimos como mau humor. Ele pode acontecer ocasionalmente e está diretamente ligado a nossa capacidade de resiliência aos estímulos estressantes do dia a dia.

Sintomas

O mau humor costuma acontecer de forma pontual, ou seja, não é muito frequente e, normalmente, é desencadeado por algum acontecimento ruim no seu dia. Ele pode ser o sintoma de alguma doença psiquiátrica e afetar consideravelmente a sua vida e saúde quando surge com certa regularidade. Veja alguns sinais e sintomas de quem não está num dia bom:

  • Aumento ou perda do apetite;
  • Baixa autoestima;
  • Desânimo;
  • Tristeza;
  • Pensamentos negativos;
  • Problemas para dormir;
  • Uso de tranquilizantes ou mesmo drogas ilícitas;
  • Isolamento social;

Apesar de muita gente achar que as principais causas do mau humor são simplesmente os acontecimentos do dia (o ônibus atrasado, o café quente no vestido ou a enxaqueca inesperada), é bom saber que eles só representam 10%. A genética tem 50% de culpa no cartório e a forma como nós nos comportamos diante de um problema representa 40% das causas. Ou seja, manter o otimismo e não se deixar abater é muito mais impactante em seu bem-estar do que a situação em si. O mau humor crônico é chamado de distimia.

O que é o transtorno bipolar?

Como o próprio nome diz, o transtorno bipolar caracteriza-se por apresentar uma oscilação de humor que varia entre dois polos. Ou a pessoa está extremamente agitada ou extremamente apática

Os sintomas vão além da alternar alegria e tristeza de forma normal, como acontece com todos nós. É uma doença psiquiátrica onde há uma disfunção biológica, com taxas de neurotransmissores que oscilam entre altas e baixas, que podem nem mesmo precisar de um fator externo para desencadear um dos pólos do transtorno.

Sintomas

Se você conhece alguém com essa doença, vai perceber que ela passa por fases, períodos em que a pessoa se encontra eufórica como se estivesse extremamente feliz ou muito irritada e, em outros, está completamente depressiva e taciturna, desmotivada talvez até para sair de casa.

Por exemplo, uma das faces da mania é muito fácil de ser confundida com o mau humor. A pessoa fica com o “pavio curto”, torna-se extremamente grosseira por qualquer motivo e pode externar esse sentimento verbalizando ou por meio de agressões físicas. Também há uma dificuldade para dormir por conta do elevado nível de agitação.

Na fase de depressão é totalmente o oposto. A tristeza que o indivíduo sente é tão profunda que ele não tem vontade de comer e pode passar dias e dias em casa sem ao menos tomar banho. É uma forma de depressão extrema.

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Quando procurar ajuda profissional?

Qualquer transtorno do humor que esteja causando algum prejuízo na sua vida é caso de procurar um profissional. No transtorno bipolar, é essencial que seja realizado o tratamento psiquiátrico com o uso de medicações e também que haja o acompanhamento com o psicólogo.

Uma orientação psicológica  é importante para todos, principalmente nos casos de inadequações que prejudicam a qualidade de vida das pessoas, ainda que não tenham sido diagnosticados com doença alguma. Como foi dito acima, o mau humor pode ser reduzido consideravelmente pelo modo como encaramos a vida, e a psicoterapia pode ajudar a potencializar a força psíquica, trazendo mais qualidade de vida e saúde..

 Compartilhe sua experiência conosco!

 


Fonte: Psicologia Viva


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