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A falta de empatia dos pais: um bullying que ninguém reconhece

O bullying está se tornando mais discutível graças a vozes corajosas, olhares que se recusam a ser passivos e vítimas deste grande problema social. É muito difícil combater o bullying em uma estrutura socioeconômica que encoraja valores disfuncionais e prejudiciais. Os pais motivam os filhos a a falarem várias línguas não pela riqueza cultural, mas pela riqueza material que terão no futuro.

Aprofundam cada vez menos temas como a filosofia, a sociologia, os direitos humanos e a empatia.  Não o fazem porque não a cultivam no seu dia-a-dia com seus próprios filhos. As crianças são ensinadas e estão preparadas para ganhar coisas, quando sequer sabem conviver com seus próprios dilemas e com as aflições do outro.

Se não queremos que nosso filho seja assediado ou assediador, se queremos igualdade, podemos conseguir isso. Uma condição indispensável para chegarmos a uma realidade cordial e conveniente é trabalhar a empatia dia após dia na vida de nossos filhos e especialmente em nossas vidas.

É preciso que os pais se coloquem no lugar de seus filhos 

Não podemos transformar as nossas crianças em bonecos quebrados das nossas frustrações

“E eu não vou lhes causar mal ou causar-lhes maus tratos”

Está lá no juramento de Hipócrates, fundamentado no século XVIII e muitos pais podem dizer que jamais agridem os seus filhos com palmadas, mas esquecem que ao classificar o comportamento dos filhos com rótulos hostis, estão lhes violentando psicologicamente com um tipo velado e cruel de bullying. Não sabem eles que por trás de toda criança difícil há uma emoção que ela não consegue expressar?

Os pais precisam se colocar no lugar do seu filho. Pensar com a sua mente, com o seu coração, com o jeito de ler o mundo. Os pais precisam parar com o terrorismo emocional em torno dos filhos. Fustigando-os a tão somente escutá-los como se o filho, só por ser criança, não tem sentimentos. Os pais precisam praticar a empatia com seus filhos a fim de que seus filhos aprendam o valor que existe no ser pessoa integrante e não no ter o monopólio do sucesso num desfile de orgulhos.

Os pais empáticos são capazes de ensinar os seus filhos a reciclar o pessimismo, a sisudez e superarem a necessidade neurótica de estar acima dos outros. Quando adultos, serão pais cativantes, filhos compreensivos, professores marcantes, cônjuges que irrigam o afeto, executivos que libertam a criatividade dos seus liderados. Serão ecologistas do meio ambiente emocional, criarão um microclima que impera a serenidade e não as disputas. Tal como os carismáticos, não perderão a oportunidade de expandir ou realçar as características saudáveis dos seus íntimos, mesmo as que parecem momentâneas e superficiais.

Os pais empáticos recolhem as armas do pensamento. São lentos para condenar seus filhos e rápidos para compreendê-los.

São inteligentes, têm a consciência das várias distorções pelo estado emocional, psicológico e comportamental do seu filho. Como propulsores da maturidade, eles sabem que a verdade é um fim inatingível, mas o diálogo e benevolência são ‘palpáveis’.

Se 10% dos humanos fossem simultaneamente simpáticos, carismáticos e empáticos, a humanidade seria outra. Teríamos mais museus e menos prisões, mais jardins e menos fábricas de armas, mais longevidade e menos homicídios e suicídios, mais abraços e menos acusações.

Deixe os seus filhos cometerem erros e acertos antes de fazer um juízo sobre o seu comportamento e personalidade que condicione terceiros na sua forma de se relacionar com eles. Não podemos nos transformar em simples espectadores, mas acima de tudo, não podemos continuar com as nossas atitudes de falta de empatia com nossos filhos, pois elas causam-lhes esse tipo estranho de bullying a lhes deprimem profundamente.

 


Fonte: Portal Raízes



20 dores no corpo que podem estar ligadas às emoções!

A dor fala mais do que estamos vivendo do que se imagina. Se você está sofrendo com algum tipo de dor, este post pode ajudar a encontrar a causa. Não se assuste se essa causa não for uma inflamação ou lesão, mas um problema emocional.

Pois temos certeza de que ela vai ajudar muitas pessoas, que poderão se livrar de sua dor física a partir do instante que se curarem da dor interior.

Aprenda a decodificar a mensagem do seu corpo e seja mais feliz:

1. Dores musculares: revela que a pessoa está com dificuldades em aceitar mudanças.

A pouca flexibilidade na vida pode ser prejudicial, procure se adaptar às novas situações.

2. Dor de cabeça: você tem uma decisão a tomar?

Então se posicione!

A tensão provoca estresse. Procure relaxar e deixar a mente mais leve.

3. Dor de garganta: esta é uma dor bem comum e pode ser o indicador de que você está com problemas de perdoar, seja os outros ou até a si mesmo(a).

Reflita sobre o amor e a compaixão.

4. Dor nas gengivas: talvez seja a dificuldade de tolerar ou de tomar decisões.

A indecisão e o desconforto causado por ela são muito perigosos!

Cuidado!

 

5. Dor nos ombros: pode indicar uma sobrecarga emocional.

Não carregue tanto peso sozinho(a), distribua.

Além disso, não acumule problemas, resolva-os.

6. Dor de estômago: parece engraçado, mas é real.

Se você não “digeriu” bem alguma situação ruim, pode ter dores no estômago.

7. Dores na parte superior das costas: procure alguém para compartilhar os problemas e alegrias.

Este pode ser o indício de que você precisa de apoio emocional.

 

8. Dor na região lombar: pode ser sinal de falta de dinheiro ou de apoio emocional.

Seja otimista e reaja.

9. Dores no sacro e cóccix: há situações que precisam ser resolvidas e você está ignorando?

Pense bem.

10. Dor de cotovelo: outra parte do corpo que está bem relacionada à resistência a mudanças.

Ouse!Se não for possível, pelo menos trabalhe sua mente para se ver livre do que está pressionando.

11. Dor nos braços: é pesado carregar algo ou alguém com muita carga emocional.

Veja se é necessário mesmo fazer isso. Reflita sobre o assunto.

12. Dor nas mãos: mostra falta de conexão com as pessoas ao seu redor.

Procure fazer novos amigos e estreitar os laços de amizade com os mais antigos.

13. Dor nos quadris: se você anda com medo de agir, isso pode resultar em dor nos quadris.

Está pensando em novas ideias?

Posicione-se! Isso vai lhe dar grande alivio.

14. Dor nas articulações: músculos e articulações são flexíveis.

Seja como eles: procure novas experiências na vida – com responsabilidade.

15. Dor nos joelhos: provavelmente seja o orgulho.

O que acha de ser humilde e aceitar as diferenças e circunstâncias?

Sabemos que não é fácil.

No entanto, é necessário.

Você é mortal, como todos os outros – não perca tempo e viva em amor.

16. Dor de dente: pense positivo.

Se estiver em situações difíceis, tenha fé que tudo será resolvido.

Esta dor simboliza um fato que não está agradando a você.

17. Dor no tornozelo: seja mais tolerante com si mesmo(a).

Permita-se ser feliz e não cobre tanto.

O que acha que dar um toque especial na vida amorosa?

18. Dor que causa fadiga: viva novas experiências.

Livre-se do tédio!

19. Dor nos pés: um novo passatempo ou um animalzinho de estimação pode pôr fim à vida deprimida de qualquer pessoa.

Não permita pensamentos negativos, e os positivos farão você “voar”.

20. Dores em várias partes do corpo: nosso corpo é formado por energia.

Se você estiver uma pessoa muito negativa, vai sofrer dores e ter uma queda na imunidade.


Cuidado!

Este post  não substitui a consulta a um especialista. Consulte sempre seu médico.


Fonte: Cura pela Natureza


Não Faça Pela Criança o Que Ela Pode Executar Sozinha!

Um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da área de psicologia, antropologia e sociologia da Universidade da Califórnia, analisou famílias de classe média em seu dia a dia (não em “laboratório”)  e chegaram a conclusões que não permeiam só o ambiente norte americano, mas sim uma realidade para famílias que tem pouco tempo para seus filhos.

O estudo mostra que cada vez mais as crianças estão dependentes de seus pais, que os tratam como sendo “centro das atenções”. Veja mais sobre esse estudo aqui.

Percebemos não só nos Estados Unidos, local do estudo, que com um dia a dia cada vez mais agitado, pais e mães com no máximo 4h/dia de tempo útil com seus filhos (acordados, quando podem ensinar), a culpa reina. E muitos, quando estão com as crianças, ficam mais tendenciosos proporcionar alegrias, fazer tudo aos seus filhos (mesmo o que eles podem fazer sozinhos) do que ensiná-los responsabilidade,  por falta de tempo com elas. Superprotegem ao invés de dar-lhes independência.

Não estou genNão faça pela criança o que ela pode executar sozinhaeralizando. Conheço muitos que trabalham – e muito – fora e ainda assim prezam por disciplinar seus filhos, mesmo em 3-4 horas por dia em que estão juntos. Priorizam isso à fazer a vontade dos pequenos, o que é muito custoso a eles, afinal muitas vezes que educar muitas vezes implica em desagradar e dói desagradar em tão pouco “tempo líquido” juntos.

 

Apesar de conhecer muitos pais conscientes, não é a grande maioria que tem esse comportamento responsável perante a formação do caráter de seu filho e, infelizmente, passam a “tarefa chata” para outra pessoa resolver no dia seguinte, o que nem sempre é tão efetivo quanto se os pais o fizessem.

Quem educa é pai e mãe, não babá e escola. Estes tem que ser responsáveis por tomar conta e continuar a educação iniciada em casa pelos pais.

Mesmo levando em consideração que educar implica em desagradar a criança, não concordo com aqueles que entendem que educar implica em impor tudo, desrespeitando os sentimentos da criança em itens que não necessariamente precisam ser negligenciados.

Criança não é um quintal nosso, onde fazemos o que queremos. É um ser único que deve ser preparado para o mundo, não para nossas vontades e caprichos. Vejam bem: respeitar isso não quer dizer não educa-las! Cumprimentar com cordialidade é diferente de obrigar o contato físico.

Respeito minha filha em seus sentimentos, mas não faço todas as suas vontades. Ela tem obrigação de ser educada, cumprimentar, falar bom dia, agradecer, pedir licença, arrumar seus brinquedos após brincar, comer, escovar os dentes, tomar banho,… Mas o que diz respeito a ela, como ser único em formação, não me acho no direito de intervir: ela é mais tímida, quieta, não preciso obriga-lá a fazer algo que não é da natureza dela só para agradar os outros. Preciso orientá-la a viver bem e feliz em sociedade, dando-lhe auto confiança e saúde emocional.

E, ao contrário do que muitos pensam, por saúde emocional não se deve entender fazer tudo o que a criança quer é muito menos fazer tudo por ela, mas sim mostrar que ela é capaz de fazer as coisas sozinha!

Ela tem obrigação de escovar os dentes, né? Se ela consegue escovar sozinha, por que vou ficar escovando para ela (posso no final da escovação, só ir lá dar “aquele retoque”, rsrsrs). Isso faz com que a criança adquira confiança e responsabilidade.

E por responsabilidade, acho que podemos começar em casa desde muito cedo. Dar funções a crianças que elas são plenamente capazes de cumprir e, se não o fizerem, outras pessoas da casa sofrerão as consequências. Isso é um jeito simples e no aconchego do lar de mostrar desde cedo que o que um deixa de fazer, joga para as costas do outro. Ou seja, sua preguiça implicará em sobrecarregar o outro.

Ninguém aqui está propondo que você peça para seu filho limpar a casa enquanto você fica de pernas para o ar lendo jornais, rsrsrs. Mas sim propor algumas pequenas tarefas que ele já poderá executar a partir dos 2 anos de idade, conforme tabelinha abaixo. Lembrando que eles estão aprendendo e isso implicará SUPERVISÃO DE UM ADULTO.

 Lembrem-se: a gente ensina valores através de exemplos e dentro de casa. Educar não é fácil e está longe de ser fazer tudo pela criança. Mesmo criando com apego, como tenho muita simpatia, também prevê que devemos ensinar responsabilidades.

Então, vamos arregaçar as mangas, não importa o tempo que você tenha com seus filhos, e mãos à obra: ensinar senso de significância, responsabilidade de seus pequenos afazeres, cordialidade…

Além de estar educando para o mundo, essas pequenas atitudes são excelentes maneiras de combater o egocentrismo inerente às crianças e criar com sólida base em auto-confiança!

 


Por: Marrie Ometto - Fonte: Mamãe Plugada


Complexo de Inferioridade: entenda o que é e saiba como se livrar dele

Entender o que se passa com nossos sentimentos é o segredo para encontrar o bem-estar interior. Muitas vezes, temos a sensação de que não somos competentes o suficiente para algo, ou ainda, para alguém. E mais do que isso, situações rotineiras acabam nos levando a beira do abismo. Entender que sentir-se inferior é um complexo pode te ajudar a reverter a situação e ser mais feliz.

Se situações do trabalho te fazem sentir menos que alguém, ou se um mulher bonita te deixa tão mal a ponto de desistir de sair ou criar ‘picuinhas’ com seu namorado, significa que você tem complexo de inferioridade. É normal nos sentirmos assim vez ou outra, mas quando a situação leva a loucuras e gera situações que poderiam ser evitadas se não fosse a sua ‘piração’, é hora de procurar ajuda.

 A denominação “complexo de inferioridade” foi criada por Alfred Adler (1870-1937), médico psiquiatra, para designar sentimentos de insuficiência e até incapacidade de resolver os problemas, o que faz com que a pessoa se sinta um fracasso em todos, ou em alguns aspectos de sua vida.

É o que hoje chamamos de baixa auto-estima, que é quando não se tem consciência de seu valor pessoal. A baixa auto-estima pode comprometer todos os relacionamentos, seja pessoal, profissional, afetivo, familiar, social. Esse complexo pode ter origem na infância, especialmente em três situações especial que tendem a resultar no complexo de inferioridade:

1. Rejeição:

A criança não encontra na família o apoio necessário para seu desenvolvimento emocional. Muitas vezes, uma gravidez indesejada por exemplo, pode resultar na falta de amor, na falta de compreensão, na falta de carinho – fatores essenciais para a criança desenvolver a confiança. Ou seja, se ela não sente confiança em suas habilidades e não se sente digna de receber amor e afeto dos outros, quando adulta, a tendência é que ela venha a se tornar uma pessoa mais fria, dura, ou extremamente carente e dependente da aprovação e reconhecimento de outras pessoas.

Quanto mais necessidade de ser aprovado e reconhecido pelo outro, mais se desenvolve a necessidade de agradar. Isso faz com que as pessoas deixem de ser elas mesmas, tornando-se o que os outros gostariam que ela fosse, ou o que pensa que gostariam, reforçando cada vez mais o sentimento de inferioridade, pois não satisfazem a si mesmas.

 

2. Mimo:

O contrário da falta de afeto também pode resultar em complexo. Isso porque uma criança excessivamente mimada e/ou superprotegida pode desenvolver um sentimento de insegurança, por não sentir confiança em suas próprias habilidades, uma vez que os outros sempre fizeram tudo por ela.

 

3. Inferioridade Orgânica:

Refere-se a inferioridade por conta do aspecto físico, seja ele uma doença ou enfermidade, ou ainda um excesso de peso, por exemplo. A criança que sofre com esse tipo de ‘preconceito’ tende a se isolar, até mesmo por conta de bullying. E isso acontece justamente como fuga da interação com outras crianças por um sentimento de inferioridade ou incapacidade de competir com sucesso com elas.

Obviamente, cada item deve ser tratado de uma forma específica, mas para ambos, é necessário que exista um incentivo a superação de suas dificuldades, seja para compensar a fraqueza física, seja para encontrar um apoio.

Como se Livrar do Complexo de Inferioridade?

Agora que somos adultos e temos como avaliar tal situação, cabe a nós mesmos reverte-la para encontrarmos a felicidade pessoal. A melhor forma é procurar ajuda especializada, como um psicólogo por exemplo. No entanto, atitudes simples podem ajudar no seu equilíbrio emocional:

– Evite comparações.

A principal característica do complexo de inferioridade é ficar se comparando com outros, ou comparar o seu relacionamento com os de outros. A verdade é que essa comparação nunca é positiva e não vai te fazer se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes. Então, quando esse sentimento de comparação chegar, exercite seu cérebro para tomar o controle e mude o caminho de seus pensamentos. A primeira etapa é justamente ensinar a mente a mudar o caminho do pensar.

 

– Compreenda seu histórico de vida e a origem de seu sentimento de inferioridade.

Por qual motivo se sente inferior? Não desista, compreenda suas dificuldades e procure enfrentar cada uma delas. Para isso, faça uso de outras ferramentas para olhar a situação. Como você está acostumado a ter esses pensamentos de inferioridade, seu cérebro já anda nessa direção. Então, identificando este percurso, procure agora analisa-lo por outros ângulos. Descubra dentro de você o porquê das coisas, vasculhe sua infância e entenda que só você tem o poder de fazer diferente.

– Enfrente o medo.

É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente para alcançar o futuro que almeja.

 

– Reconheça seu valor.

Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi, ou ainda é tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado. Lembre-se ainda que seu valor deve ser baseado pelo que é e não pelos bens materiais que possui. Imagine o que quer ser. E faça ser.

 

– Identifique suas necessidades emocionais.

O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.

 

– Aprenda com os erros.  

Não fique se punindo por ter errado, nem se acomode nas situações. Saia de sua zona de conforto e mude o que deseja!

 

– Valorize sempre suas conquistas!

Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas. Celebre sempre!

 

– Faça psicoterapia.

Não é porque está em último lugar, que é menos importante. Na verdade, a psicoterapia deve ser o primeiro passo para tudo. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.

 


Fonte indicada: RAC

Neurocientista explica o que há por trás de explosões de raiva

Sabe aquele ódio escaldante que bate quando a internet está lenta? Ou aquele impulso violento de buzinar no trânsito quando alguém fecha sua passagem? Pois esse fenômeno muito comum – a explosão de raiva – está sendo estudado. E pode até ser contornado.

Em uma entrevista recente para o Science of Us, o pesquisador R. Douglas Fields explicou os motivos que nos levam a sentir essa raiva tão intensa. Em seu novo livro, Why We Snap: Understanding the Rage Circuit in Your Brain (“Por que explodimos: entendendo os circuitos da raiva em seu cérebro”, em tradução livre), Fields esmiuçou todas as causas que nos levam a “explodir” e agrupou-as em nove seções: integridade física, insulto, família, ambiente, sexo, ordem social, dinheiro, tribo e impedimento, esta última relacionada a tudo que nos tolhe, fisica ou psicologicamente, e causa a sensação de encarceramento. Sempre que nos sentimos ameaçados em qualquer um desses setores, é como se algo essencial para nossas vidas estivesse em risco – e nosso cérebro se prepara para a briga como meio de defesa.

“Todos temos esses ‘circuitos’ em nossos cérebros, porque os seres humanos se desenvolveram em uma natureza selvagem, em um ambiente em que sobrevive quem é o melhor. Nossos cérebros são os mesmos que tínhamos há cem mil anos. Mas nosso ambiente é totalmente diferente agora”, explicou Fields.

 É preciso entender que a “explosão” não é consciente e acontece muito rápido. Isso ocorre porque a parte do cérebro responsável por essas respostas é aquela que detecta ameaças e cria uma forma de responder a elas. Pense em alguém jogando uma bola para você: mesmo que esteja distraído, seu cérebro vai perceber a esfera em sua direção e preparar sua defesa em segundos, antes mesmo que você se dê conta disso. Vale lembrar que existe uma parte gigante do seu cérebro que se ocupa em perceber ameaças, externas e internas, e essas informações estão sempre alimentando seu cérebro – de forma totalmente subconsciente. A resposta física também é automática.

O mais curioso disso tudo é que o instinto responsável pela explosão de raiva que sentimos quando a internet não colabora é exatamente o mesmo que nos move a agir de maneira positiva e instantânea – como muitos atos de “heroísmo” de pessoas que salvam alguém em risco e mal se lembram do que fizeram depois. “Esse instinto funciona maravilhosamente na maior parte do tempo. Às vezes, dá errado. E é isso que queremos controlar”, disse. 

E como controlar a raiva? O próprio Fields admite: tentar acalmar alguém nervoso, muitas vezes, só deixa a situação pior. “Mas identificando o que gera essa raiva, é possível virar o jogo”, explicou. Quando a pessoa se torna consciente de que este gatilho vem de um instinto ancestral, é mais fácil perceber que reagir raivosamente pode ser um exagero. “De repente, você percebe que isso não é motivo para briga – e o sentimento ruim vai embora”. Entender como alguma coisa funciona sempre é o primeiro passo para usá-la melhor e ter controle sobre ela. Vale o teste.

 


(Via Science of Us) - Fonte: Revista Galileu -20/01/2016 - 17H01/ atualizado 17H0101 / por Cláudia Fusco

50 perguntas que irão libertar sua mente (um ótimo questionário para reflexão)

Muitas vezes, basta uma reflexão, para encontrarmos aquelas respostas que caminham conosco, mas pouco se apresentam.

Estas 50 perguntas não têm resposta certa ou errada, mas o objetivo de fazer com que você questione os seus dias.

1. Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?

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2. O que é pior, falhar ou nunca tentar?

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3. Se sabemos que a vida é finita e curta, por que acabamos fazendo tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?

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4. Quando todas as coisas já estão ditas e feitas, será que você disse mais do que fez?

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5. De que forma você gostaria de mudar o mundo?

“Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam” – Jack Kerouac

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6. Se a felicidade fosse a moeda nacional, qual seria o trabalho que te tornaria rico?

 

 

7. Você está fazendo aquilo em que acredita, ou você se conforma com o que está fazendo?

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8. Se a expectativa média de vida humana fosse de 40 anos, você estaria vivendo sua vida de outra maneira?

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9. Até que ponto você realmente controlou o sentido da sua vida?

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10. Você está mais preocupado em fazer as coisas direito ou só quer fazer as coisas certas?

 

 

11. Você está em um jantar com quatro pessoas que admira muito, mas todos começam a criticar um amigo íntimo seu não sabendo que é seu amigo. A crítica é injustificada e de mau gosto. O que você faz?

 

 

12. Se você pudesse dar a uma criança só um conselho, qual seria?

 

 

13. Você quebraria a lei para salvar alguém que ama?

 

 

14. Você já viu insanidade onde acabou percebendo criatividade?

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15. Pense em algo que você sabe que faria diferente da maioria das pessoas? Acha loucura?

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16. Como você explicaria o fato de que aquilo que te faz feliz, muito provavelmente não faz todas as pessoas felizes? A felicidade não tem receita.

 

17. O que está prendendo você de fazer aquilo que realmente quer?

 

 

18. Você está se apegando a algo que precisa deixar de ir?

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19. Se você tivesse que se mudar agora para um estado ou país muito diferente do que você vive no momento, você iria? Conseguiria abandonar tudo?

 

 

20. Você acha que as coisas são como são ou aperta o botão do elevador mais de uma vez, acreditando que isso fará o elevador chegar mais rápido? Você insiste naquilo que acredita ou permite que a aceitação domine você?

 

 

21. Hemingway afirmou que felicidade em pessoas inteligentes é coisa mais rara que ele já viu. Mas então,você prefere ser um gênio triste ou uma pessoa simples e alegre?

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22. Por que você está onde está?

 

 

23. Você gostaria de conhecer alguém como você? Gostaria de ter a sua própria amizade?

 

 

24. O que é pior, quando um bom amigo se afasta, ou perder o contato com um bom amigo que mora bem perto de você?

 

 

25. Qual é a coisa pela qual você é extremamente grato? Há algo que você possa dizer que é maravilhoso em sua vida?

 

 

26. Perder todas suas velhas memórias ou nunca ser capaz de fazer novas?

 

27. É possível conhecer a verdade sem desafiá-la primeiro?

 

28. Seu maior medo, em algum momento, se tornou realidade?

 

29. O que te chateava há 5 anos atrás, ainda te chateia?

 

30. Qual é a sua memória mais feliz infância? O que a torna tão especial?

 

31. Em que momento no últimos tempos você se sentiu mais apaixonado e vivo?

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32. Esse não é o momento, mas então quando?

 

33. Caso você não tenha conseguido ainda, o que você tem a perder?

 

34. Alguma vez você já esteve com alguém , não comentou, mas sentiu que tinha tido a melhor conversa da sua vida?

 

35. O que a religião representa na sua vida?

 

36. É possível distinguir, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mau?

 

37. Se você ganhasse na loteria, sairá do seu trabalho atual ou está fazendo aquilo que gosta?

 

38. Você prefere ter menos trabalho para fazer, ou mais trabalho que você realmente gosta de fazer?

 

39. Você sente como todos seus dias fossem iguais?

 

40. Quando foi a última vez que você seguiu um caminho apenas com o brilho suave de uma ideia em que você acreditava fortemente?

 

41. Se você soubesse que todos que você conhece morreriam amanhã, quem você visitaria hoje?

 

42. Você estaria disposto a reduzir sua expectativa de vida em  10 anos somente para se tornar extremamente atraente ou famoso?

 

43. Você conhece a diferença entre estar vivo e realmente viver?

 

44. Quando é o momento de parar de calcular riscos e recompensas, e ir em busca daquilo que se quer?

 

45. Se aprendemos com os nossos erros, por que estamos sempre com medo de cometer um erro?

 

46. O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém iria julgá-lo?

 

47. Quando foi a última vez que você prestou atenção na sua própria respiração?

 

48. O que você ama? Algum de suas ações recentes expressou abertamente esse amor?

 

49. Em 5 anos a partir de agora, você vai se lembrar o que você fez ontem? E sobre o dia antes disso? Ou no dia anterior? Os seus dias são marcantes?

 

50. As decisões estão sendo feitas agora. A pergunta é: Você está as tomando por si  ou você está deixando que os outros as tomem por você?

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(Autora: Isadora Tabordes) - (Fonte: www.equilibrioemvida.com)

Quando a boca cala, o corpo fala

Às vezes as pessoas não encontram as palavras para expressar a dor que sentem, e então o corpo entra em cena e reage.

Não sabemos nomear com exatidão o que acontece conosco para que as pessoas em volta nos entendam. Essa incapacidade de fazer coincidir as nossas palavras com as emoções que sentimos é conhecida no campo da psicologia como alexitimia.

Habitualmente, essa incapacidade tem sua origem em um sistema de comunicação familiar ineficiente ou deficitário. Muitas das doenças do tipo psicossomático atuais nos dão boas pistas sobre as necessidades não atendidas da população: necessidades de escuta, empatia e carinho.
Somatizar significa transformar uma dor emocional em outra física. Talvez por uma incapacidade de expressar corretamente a dor emocional. Uma incapacidade que deve ser entendida e tratada como a origem de um problema que cumpre uma função: a de comunicar com o corpo o que nossa mente quer expressar, mas nossa voz e nossas palavras não são capazes de reproduzir.

Origem psicológica, sintomas físicos reais em nosso corpo

O fato dos transtornos psiquiátricos terem uma origem psicológica não quer dizer que não se manifestem em sintomas físicos reais. Sintomas que doem, incomodam e que definitivamente interferem na vida de uma pessoa e no desenvolvimento satisfatório dessa.

Não é de se estranhar que em transtornos de humor, como a depressão, se observem estados vegetativos, uma mudança no padrão habitual de sono e muitas queixas somáticas: essa é a somatização da tristeza.

 Há muitos tipos de depressão, algumas se caracterizam por um paciente que adota uma atitude agressiva, e outras por um paciente que adota uma atitude passiva. Em ambas, não há comunicação do que se sente, pelo menos não uma comunicação adequada. E então essa sensação se transforma em um mal-estar psicológico e físico.

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O preço de ser forte a todo momento: somatizar

Quando não nos comunicamos, implicitamente assumimos que não seremos escutados, que não contamos com as estratégias sociais para nos fazermos entender, ou que seremos diretamente atacados. Em um mundo no qual nos dizem que ser forte é a qualidade mais preciosa que se pode ter, ninguém quer ir na direção contrária.

 Muitas das pessoas que não expressam seu mal-estar o fazem porque não encontram as palavras para isso, ou simplesmente alguém os ensinou ao longo de sua educação que ficarão expostos se se expressarem demais. Não culpemos disso só os pais ou professores, mas sim toda a sociedade. Nos ensinam todo tipo de assuntos, mas o assunto de conhecer-se emocionalmente costuma ficar de fora.

De repente, um dia nos sentimos paralisados. Perguntamos a nós mesmos de onde vem tanta dor, e por que o corpo não dá motivos claros que nos expliquem. Os motivos estão na mente, mas estão anestesiados.

O resultado dessa ideia é bastante evidente: evitamos expressar como nos sentimos, e quando queremos nos dar conta, já não sabemos o porquê de nos sentirmos mal. Temos uma amnésia retrógrada que nos impede de poder chegar à verdadeira raiz do problema, de entender por que dói tanto e de onde surgiu toda essa dor.

O tratamento dos pacientes que somatizam pelos profissionais de saúde

A atenção integral da pessoa que vai a uma consulta com um transtorno de somatização é bastante deficitária em alguns casos. Essas pessoas precisam de uma atenção médica e psicológica.

Em  alguns casos são acusadas de histriônicas, ou seja, manipuladoras e exageradas, quando na verdade não tem nada a ver com isso. Diferentemente das pessoas hipocondríacas, aqui a pessoa não está convencida que tem uma doença, apenas não sabe o que é que está ocorrendo.

Talvez sim, talvez seja certo que tenham um sistema amplificador dos sintomas e um foco muito centrado em si mesmos. Por exemplo, uma pessoa com alto grau de neurose pode apresentar esse padrão de busca e comprovação excessiva de sintomas.

 Portanto, essa pessoa talvez esteja mais centrada em seus sintomas, e por isso o jeito ansioso dela está tomando lugar. Mas os sintomas mesmo assim estão aí, são reais: dores de cabeça, mal estar gastrointestinal, fadiga crônica persistente, etc.

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O paciente deve ser atendido de forma integral, tendo em conta as características psicológicas que podem estar influenciando os seus sintomas físicos, e avaliar também como seus sintomas físicos pioram o quadro psicológico.

Em muitos casos, quando uma doença somática não é tratada corretamente, se torna crônica e pode ocorrer uma consequência lógica e terrível para a pessoa que padece: a doença, já em sua forma crônica, faz com que a pessoa evite toda atividade social ou que altere sua rotina, acreditando que evita assim o mal-estar e que seus sintomas estarão mais controlados em sua rotina diária. Pouco a pouco, a pessoa vai deixar de lado sua vida por causa de seus sintomas.

As doenças psicossomáticas são reais e precisam de tratamento específico e ajustado às características de cada paciente. Uma vez descartadas as patologias orgânicas, os profissionais devem conseguir entender o que o corpo está querendo dizer, porque a boca cala sem dar a razão explicita a nenhuma causa específica.

 


Fonte: A Mente é Maravilhosa


		
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